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Artigo: Internet das Coisas – O equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade

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A Internet das coisas (IoT), segundo recomendações da União internacional de Telecomunicações (UIT), agência da ONU especializada no assunto, define-se pela capacidade de qualquer dispositivo eletroeletrônico interagir com a internet com a aptidão de processar, armazenar e trocar informações com outros dispositivos (comunicação máquina a máquina), ou com a nuvem (conjunto de servidores de domínio públicos ou privados), através de múltiplas redes de telecomunicações, a saber: satélites, telefonia móvel, redes privativas de internet, redes de telemetria e radiocomunicação convencional, entre outras. Quem já assistiu a algum filme da saga do Transformers sabe bem do que estou falando.

Nesse contexto, gigantes do ecossistema de TIC, tecnologia da informação e comunicação, como Google, Microsoft, IBM, Siemens, Bosch, Boieng, entre outros, tem se mobilizado para construir novos produtos e serviços baseados nesse conceito. A Alemanha através de sua Chanceler, Angela Merkel, tem vendido ao mundo a ideia de que a Nova Revolução Industrial já começou, e inclusive já tem nome. Eles intitularam o processo de IoT nas fábricas de Indústria 4.0. A julgar pela competência da indústria Alemã, eles são um forte player no jogo, que como pode se observar tem interesses muito além da tecnologia em si, envolvendo aspectos estratégicos e geopolíticos das nações uma vez que vivemos na Era da Informação.

Destarte salientar, que há outros setores que possuem tecnologias já bem maduras. A indústria automobilística, por exemplo, avança a cada dia nos sensores dos carros sem motorista, driveless car, que estão sendo exaustivamente testados. Na área da saúde, empresas de home care já possuem uma infinidade de soluções para monitorar à distância pacientes com doenças crônicas que demandam supervisão médica contínua.

Então o que falta pra IoT evoluir e se tornar realidade na plenitude? Considerando que a internet, enquanto organismo global, assim como uma cebola, é composta de várias camadas, cada uma delas deve ser reconstruída à partir desse novo contexto. Uma dessas camadas a de segurança, por exemplo, deve possuir atributos invioláveis com o intuito de precaver cyberattacks, cujos efeitos podem ser devastadores.

No tocante a camada de segurança, o blockchain, protocolo de segurança que é a base do bitcoin, pode ser uma alternativa eficaz para que os devices se comuniquem com grau de segurança ora considerado satisfatório. Outros desafios de natureza mais prática dizem respeito a aspectos físicos da internet. O que chamamos de modo diáfano e poético cloud ou nuvem, em verdade é uma gama enorme de computadores de alta performance que precisam de muita, e acreditem, muita energia elétrica pra funcionar. O Brasil assim como outros países do mundo, inclusive os ditos desenvolvidos, vivem a beira de um apagão e não é de hoje.

Nos EUA, a Califórnia, por exemplo, onde se situa o Vale do Silício, passa por desafios de energia elétrica homéricos há décadas. Não importa o prisma pelo qual abordemos a questão de energia elétrica, nos depararemos com a questão de mudança climática e a necessidade de desenvolvermos matrizes energéticas mais eficientes e menos impactantes para o planeta. Outra camada da “cebola” de vital importância para IoT é a questão de espectro radioelétrico. Espectro radioelétrico é o espaço por onde se propagam as ondas eletromagnéticas, e é utilizado por todos os devices sem fio. Trata-se de outro recurso natural, escasso, finito e não renovável.

Concluindo, acredito que a Internet das Coisas é uma promessa de futuro que pode ser boa para humanidade se soubermos administrar o pouco tempo que nos resta para restabelecer o equilíbrio entre desenvolvimento, prosperidade e sustentabilidade. O uso racional dos recursos naturais depende de cada ser vivo desse planeta, bem como pensar em políticas globais que encarem de frente o problema do aquecimento global depende de todas as nações. Como pode se ver o desafio é individual e coletivo.

Dane Avanzi é Empresário, Advogado, Diretor Jurídico da Aerbras e Diretor Superintendente do Instituto Avanzi. Mais artigos sobre telecomunicações e tecnologia no seu LinkedIn.

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MRV&CO abre seus canteiros de obras, escritório e lojas para estudantes brasileiros

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Redação do Portal da Capital

Conhecer como é o dia a dia de um profissional, os processos de uma empresa no ramo que deseja seguir e as inovações que já são estudadas pelo mercado para o futuro são pontos importantes quando falamos de estudantes, sejam eles do ensino médio ou universitário. Com esse conhecimento, as decisões para qual profissão escolher ou em que ramo atuar depois de formado podem ficar mais fáceis e certeiras.

Pensando nisso, a MRV&CO, grupo formado pelas empresas MRV, Sensia, Luggo, Urba e Resia, desenvolveu o Portas Abertas, que propicia que estudantes vivenciem o dia a dia do setor por meio de visitas monitoradas aos canteiros de obras, escritórios e lojas da empresa. O programa, que tem o objetivo de fortalecer o relacionamento do mercado da construção civil com os profissionais do futuro, já está com os agendamentos abertos. As instituições de educação interessadas podem solicitar a visita por meio do site oficial do programa, em www.mrv.com.br/institucional/pt/relacionamentos/portasabertas.

Segundo Marcos Horta, diretor de Desenvolvimento Humano da MRV&CO, com essa ação, a companhia quer aliar teoria e prática para uma sólida formação acadêmica, inspirando estudantes a continuarem transformando a habitação no Brasil. “O programa Portas Abertas é uma ótima oportunidade para que os estudantes conheçam de perto o dia a dia de uma empresa que se preocupa em transformar a vida de famílias em todo o Brasil. É um bom momento para fortalecer as relações da MRV&CO com as instituições de ensino, além de apresentar a esses futuros profissionais as tendências e possibilidades do mercado. Temos muito a agregar para a formação profissional desses estudantes”, fala o executivo.

Durante o Portas Abertas, os alunos podem conhecer de perto toda a transformação proposta pela MRV&CO no segmento de habitação, conhecendo as inovações desenvolvidas pela companhia, métodos construtivos e tecnológicos diferenciados, além de vivenciar a rotina da obra, dos escritórios e das lojas

Legado

Em seis anos de programa milhares de estudantes em todo o país passaram pelos canteiros de obras, escritórios e lojas das empresas do grupo MRV&CO. Com atuação em 22 estados, os encontros podem ser realizados nas 100 cidades brasileiras em que a companhia tem atuação.

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Na edição desta quinta, “Sem Contraindicação” dará dicas de como prevenir viroses em crianças

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Redação do Portal da Capital

Na edição desta quinta-feira (25/04), o “Sem Contraindicação” irá abordar dicas para prevenção de viroses em crianças. Afinal, em caso de contaminação pela doença, encaminhar para o consultório ou hospital?

Com a apresentação de Linda Carvalho e a presença de especialistas convidados, o vídeocast levantará ações importantes de prevenção, como: lavar as mãos com frequência; não compartilhar objetos de uso pessoal; ter a carteira de vacinação em dia.

VÍDEOCAST

O videocast “Sem Contraindicação” vai ao ar toda quinta-feira, ao meio-dia, no canal da Unimed João Pessoa no YouTube e no Spotify. Cada episódio, traz sempre dois convidados, que abordam temas relacionados a saúde, qualidade de vida e bem-estar.

As informações completas sobre o programa estão no Portal Unimed João Pessoa: www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao. Na página, ficam disponíveis os links para acesso ao canal da Unimed JP no YouTube e no Spotify, além de espaço para as pessoas enviarem sugestões para o programa.

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Entrega de Kits da Run Beats terá expo com stands de produtos e serviços voltados aos corredores

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Redação do Portal da Capital

A primeira corrida de música eletrônica do Nordeste, Beats Run 2024, que será realizada no próximo dia 11 de maio em João Pessoa, começará as atividades antes mesmo do início da maratona. A entrega de kits para os participantes terá uma Expo com stands de produtos voltados aos corredores.

Lojas e marcas de esporte como roupas, tênis, suplementos e acessórios esportivos estarão no Centro Universitário Uniesp nos dias 10 e 11 de maio, das 10h às 19h e das 09h às 12 respectivamente, expondo produtos exclusivos aos amantes da corrida durante a entrega dos kits.

Organizada pela Cantaloupe, a maior agência de eventos de experiência da Paraíba, a Beats Run chega para oferecer uma experiência coletiva inesquecível, uma verdadeira celebração da música e do esporte, para toda família. A primeira corrida de música eletrônica da região acontecerá a partir das 16h30, na Estação Ciência, em João Pessoa.

As modalidades são: 5km e 10km para os adultos e, para as crianças, os percursos de 100 metros (4 a 6 anos), 200 metros (7 a 9 anos) e 300 metros (10 a 12 anos). Com DJs na largada, na chegada e em todo percurso, a Beats Run também vai contar com uma Arena surpreendente para o pós-prova , com ativações de cerveja, drinks, vinhos , pizza , confeitaria e muitos mais.

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