Negócios
75% dos brasileiros devem ir às compras no Dia das Crianças; gasto médio será R$ 194
A expectativa de consumo para o Dia das Crianças deste ano reforça a tendência de uma recuperação lenta e gradual da economia brasileira. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais aponta que 75% dos brasileiros devem ir às compras no Dia das Crianças de 2017, percentual que se mantém elevado em todos os estratos sociais e sobe para 89% entre entrevistados das classes A e B. No ano passado, 70% dos brasileiros haviam realizado alguma aquisição na data.
Se por um lado, a alta intenção de presentear anima o mercado varejista, por outro, a expectativa de gasto do consumidor deve ficar ligeiramente contida e a plena retomada ainda é precedida de ponderação. De acordo com o levantamento, quase um terço (32%) dos entrevistados que vão comprar presentes pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 27% têm a intenção de gastar menos. Uma proporção de apenas 17% afirma que vai gastar mais em 2017 do que em 2016.
No total, o consumidor deve desembolsar R$ 194 com os presentes, sendo que mais da metade (55%) ainda não sabe o quanto será gasto na data. A maioria pagará os produtos à vista (61%) e vai comprar apenas um presente (44%). O cartão de crédito será opção de 21% dos consumidores. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “o pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento em um momento em que o desemprego segue elevado e o consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.
O SPC Brasil e a CNDL estimam que somente neste ano, o Dia das Crianças deve movimentar aproximadamente R$ 9,7 bilhões no comercio. A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.
“As expectativas para o Dia das Crianças são um alento para o fim de ano porque podem sinalizar um Natal mais auspicioso que em anos anteriores, que foram os piores já vistos em muitos anos. Hoje, os juros estão mais baixos, o mercado de trabalho dá mostras de uma leve recuperação e até mesmo o consumo das famílias aos poucos está sendo reativado”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Economizar é razão para 34% dos que vão frear gastos na data; para 55% presentes estão mais caros do que em 2016
De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise estão as principais razões para aqueles que se planejam para gastar menos. Mais de um quarto (34%) desses entrevistados vão frear o consumo porque precisam economizar.
Outras razões são as dificuldades no orçamento (32%), o aumento dos preços e a economia do país ainda instável (21%), a escolha por comprar menos presentes (12%) e ter de priorizar outros tipos de compras (11%). Há ainda 10% que se veem impossibilitados de comprar presentes porque tiveram redução salarial e 6% estão desempregados. Dentre a parcela minoritária de entrevistados que irá gastar mais, 38% alegam que vão comprar um presente melhor.
Mesmo com a inflação mais comedida que em tempos recentes, a maioria dos consumidores (55%) acredita que os preços dos presentes estão mais caros em 2017 do que em 2016 e o principal culpado, na avaliação desses entrevistados, é a crise econômica, mencionada por 71% deles. Outros 27% avaliam que os preços estão na mesma faixa e somente 5% julgam estar mais baratos.
25% vão comprar presentes mesmo com o nome sujo; 77% vão recorrer à pesquisa de preço
A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. Três em cada dez (27%) consumidores que têm a intenção de comprar
presentes neste ano possuem ao menos uma conta em atraso e 25% se encontram com o nome negativado em entidades de proteção ao crédito. Perguntados se deixarão de pagar alguma conta para presentear, 8% dos entrevistados disseram que sim e 13% reconhecem ter o hábito de extrapolar o orçamento na hora de agradar o filho no Dia das Crianças, comprando produtos e quantidade de presentes acima de suas condições. Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (77%) dos entrevistados pretende fazer pesquisa de preço antes de adquirir os produtos, seja diretamente nas lojas (66%) ou usando a internet como um aliado (12%).
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que mesmo em datas comemorativas, os consumidores só devem ir às compras se o orçamento permitir e não possuir contas em atraso. “Para quem está inadimplente, mesmo que os valores possam parecer inofensivos, todo esforço deve ser direcionado ao pagamento das dívidas. Já para quem está com as contas em dia, a palavra de ordem é planejar os gastos, pesquisa preços e pagar à vista”, orienta.
Para a 89%, publicidade exerce influência sobre as crianças na escolha do presente; crianças participam da decisão da compra em 41% dos casos
Outra constatação da pesquisa é que as crianças são fortemente impactadas pelos apelos da publicidade em datas como essa. Nove em cada dez (89%) entrevistados acreditam no poder da publicidade infantil em influenciar as crianças a pedir presentes. Perguntados se outras crianças, como colegas de escola, vizinhos e parentes também são capazes de influenciar na escolha do presente, 87% também responderam que sim.
O estudo revela, contudo, que apesar dessas influencias, são os adultos que, na maior parte das vezes, tomam as rédeas na hora de escolher o que a criança vai ganhar. Quatro em cada dez (43%) entrevistados escolhem sozinhos o presente que vão dar, sobretudo as mulheres (52%) e os consumidores das classes C (45%). A decisão conjunta entre os adultos e as crianças é realizada por 27% da amostra. Em menor proporção, 15% deixam o filho escolher o que vai ganhar por contra própria. De acordo com o levantamento, 24% dos entrevistados irão acompanhados das crianças no momento de realizar as compras na data e 25% cedem as pressões dos filhos.
19% vão dividir a compra dos presentes com outra pessoa; ao contrário de outras datas, lojas de rua aparecem à frente dos shoppings
O ranking de presenteados deste ano não poderia ser diferente: os filhos aparecem em primeiro lugar, com 48% de menções. Mas ainda haverá espaço para os netos (25%), sobrinhos (19%) e afilhados (10%). Há ainda 2% de consumidores que vão presentear crianças órfãs ou de abrigos e instituições de caridade.
A maior parte (74%) dos entrevistados afirma que vai pagar o presente sozinho, mas 19% vão dividir o valor total com outras pessoas, principalmente o cônjuge (13%). A estratégia é usada como forma de diminuir os gastos (32%) e viabilizar a aquisição de um presente mais caro (23%).
Na hora de agradar as crianças, os produtos mais procurados serão os bonecos e bonecas (31%), roupas e calçados (22%), aviões e carrinhos (9%), jogos educativos e de tabuleiro (8%), bicicletas, skate e patinetes (5%), bolas (5%) e doces (3%). Presentes mais caros como videogames, por exemplo, serão adquiridos por apenas 2% da amostra.
Neste ano, as lojas de rua (26%) aparecem à frente dos shopping centers (23%), que geralmente são os primeiros colocados na preferência por locais de compras. Em terceiro lugar se posicionam as lojas de departamento, com 12% de citações. Segundo os entrevistados, os fatores que mais influenciam a escolha do local de compra são o preço (61%), a qualidade do produto (36%) e a diversidade das opções ofertadas (29%).
Negócios
Mercado imobiliário cresce na Paraíba; compra de imóvel requer planejamento
Comprar o próprio imóvel é um dos principais sonhos do brasileiro. De acordo com a Pesquisa Radar, realizada pela Febraban, a aquisição da casa própria é prioridade para 31% da população. Além disso, 90% dos brasileiros possuem a meta de comprar um imóvel a médio e longo prazo, conforme levantamento realizado pelo Datafolha.
Na Paraíba, esse interesse do brasileiro se traduz em aquecimento do mercado imobiliário. Conforme o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado (CRECI-PB), João Pessoa apresentou um crescimento sustentado no preço de venda de imóveis residenciais entre janeiro de 2021 a junho de 2023, com aumento de 22,30% no preço médio de venda de imóveis residenciais – uma variação superior à média nacional.
A perspectiva é de uma valorização igual ou superior em todo o estado em 2024.
No Brasil, o financiamento imobiliário é o meio mais utilizado para aquisição de imóveis – mas, apesar das vantagens do financiamento, é necessário muito planejamento, conhecimento e organização financeira para que o sonho da casa própria não acabe se transformando em dor de cabeça.
“Primeiramente, o consumidor precisa ter uma quantia guardada para a entrada do imóvel”, alerta Erli Bandeira, consultor de negócios da Central Sicredi Nordeste. “No Brasil, em média é financiado no máximo 80% do valor do imóvel – portanto, recomendamos uma reserva de ao menos 20% do valor de compra”, diz o especialista.
Compra de imóvel requer organização e planejamento
Segundo Erli Bandeira, é importante alocar a reserva para a entrada em produtos financeiros de baixo risco e boa liquidez, de fácil utilização. “Dessa maneira, os recursos estarão disponíveis prontamente no momento em que você for fechar o negócio”, comenta.
Além disso, comparar taxas de juros e prazos de pagamento para encontrar as melhores condições entre diferentes instituições financeiras é uma boa saída. Por fim, o comprador deve se preparar também para gastos adicionais, como custos de cartório, registro, entre outros.
“Como é um tipo de transação financeira que requer um investimento alto, sempre recomendamos ao nosso associado que avalie suas possibilidades e seu momento de vida. Oferecemos uma consultoria especializada para que, em conjunto, possamos tomar a melhor decisão”, explica Erli Bandeira.
Além disso, há a possibilidade de financiamento de até 90% do valor do imóvel residencial, com prazo de até 35 anos e prestações decrescentes conforme o sistema de amortização.
Negócios
Revista Exame apresenta cidade de João Pessoa como a “Miami brasileira”
A Rcvista Exame trouxe uma matéria especial apontando o Município de João Pessoa, Capital da Paraíba, como a “Miami brasileira” por ser um dos locais favoritos de adeptos do home office, de quem curte um estilo de vida “pé na areia” e sente atração por praias paradisíacas.
A matéria é assinada pela repórter Beatriz Quesada, especialista em cobertura de negócios e mercado imobiliário, e destaca o crescimento da cidade no setor da construção civil que tem como maior representante o Setai Grupo GP.
Confira a íntegra da matéria com imagens clicando aqui ou leia o texto abaixo:
“Miami brasileira: maior construtora da Paraíba surfa no crescimento de João Pessoa
Combinando luxo e segmento econômico, Setai Grupo GP se prepara para expandir pelo Nordeste
Aposentados, funcionários em home office e entusiastas da vida “pé na areia” estão descobrindo os atrativos de João Pessoa, capital da Paraíba. Com praias paradisíacas, facilidades de capital e ares de interior, João Pessoa tem transformado turistas em moradores.
A chegada de novos perfis de morador se somou ao aumento da população local – João Pessoa é a capital do Nordeste cuja população mais cresceu nos últimos 12 anos –, e transformou a cidade em um canteiro de obras. Prato cheio para a construção civil, maior indústria do estado, que tem no Setai Grupo GP seu maior representante.
A construtora e incorporadora é a segunda maior do Nordeste, atrás apenas da Moura Dubeux. Atuando na região metropolitana de João Pessoa, o Setai lidera em todos os segmentos de renda na Paraíba. A companhia acumula um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,1 bilhões em 17 anos de atuação, que vai do luxo, com a marca Setai, ao segmento econômico, com o Grupo GP. Em lançamentos, foram R$ 830 milhões apenas no ano passado.
A capital paraibana é uma das mais acessíveis do Nordeste, com o preço médio do metro quadrado cotado a R$ 6,11 mil – valor 30% menor que a média nacional, segundo o índice FipeZap. Por outro lado, a demanda – e consequentemente os preços – estão crescendo. João Pessoa foi a capital com maior aumento percentual nos preços dos imóveis em fevereiro deste ano, e, no acumulado de 12 meses, a cidade tem o segundo maior avanço entre as capitais do Nordeste, atrás apenas de Maceió (AL).
Ainda assim, o valor segue bastante atrativo para os acostumados com as cifras de outras capitais. “Vendemos à beira mar com um metro quadrado entre R$ 16 mil a R$ 25 mil, o que seria inviável em cidades como o Rio de Janeiro”, diz. O metro quadrado de luxo na capital carioca opera, em média, em uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 80 mil.
A orla, por sinal, é um dos principais atrativos da cidade, com ares antigos e marcada por prédios baixos, sem os espigões característicos de tantas praias pelo Brasil. Isso se deve ao plano diretor da cidade que, nos anos 1970, restringiu o tamanho máximo dos prédios na avenida à beira-mar a até quatro andares. O que era restrição hoje virou um diferencial disputado pelas construtoras para atender os novos moradores.
“A pandemia fez com que o brasileiro descobrisse o Brasil. Quem vem à João Pessoa gosta das praias de mar quente, da segurança e do pouco adensamento. Então, as pessoas começaram a ‘invadir’ a cidade – no bom sentido –, causando um boom na última década”, avalia.
Entre o luxo e o econômico
Penazzi faz parte da terceira geração da família ligada à construção civil. O avô, Geraldo Guedes Pereira, era engenheiro e atuou na construção de vias. O pai, Germano, fundou a construtora Soenco, que lançou 39 empreendimentos de médio e alto padrão em João Pessoa. André e o irmão, Germano Filho, seguiram no ramo – mas sem herdar a empresa. Em vez de continuar com a Soenco, os dois fundaram o Grupo GP, abreviatura de dois dos sobrenomes da família, com foco inicial no segmento econômico.
A linha de alto padrão surgiu, em 2018, de forma despretensiosa – a ideia era alugar as unidades se não encontrassem interessados em comprar. Não foi o caso. “Vendemos tudo rapidamente, porque aqui faltava opção de alto padrão”, defende Penazzi.
A falta de concorrência, segundo o empresário, deixou o mercado imobiliário de luxo com a mesma cara desde os anos 1990. “Não havia inovação, o acabamento, principalmente, estava ultrapassado. Antes de começarmos, não havia uso ativo dos terraços nos prédios daqui.”
A joia do portfólio é um empreendimento de três torres em parceria com o Pininfarina, estúdio responsável pelo design da Ferrari. O complexo está em construção no Altiplano, um dos bairros mais nobres da capital, e marca a estreia do Pininfarina no mercado imobiliário nordestino.
A linha Setai também deve ser a primeira do grupo a se expandir pela região. Estão planejados dois lançamentos nas capitais mais próximas: Recife, em Pernambuco, e Natal, no Rio Grande do Norte. A fase atual é de tratativas; os lançamentos devem sair em 2025.
O diferencial do Minha Casa Minha Vida
Na média e baixa renda, o foco da empresa segue sendo João Pessoa. Vale lembrar que a companhia cresceu no embalo do Minha Casa Minha Vida (MCMV), programa habitacional lançado em 2009 como principal solução de moradia para a baixa renda. Foram quase 100 empreendimentos lançados no segmento econômico na história da empresa, com destaque para um empreendimento faseado no bairro do Altiplano que, quando concluído, vai entregar 900 unidades.
“É o maior projeto do Minha Casa Minha Vida do estado. Vendemos unidades de dois quartos a R$ 250 mil e as de três quartos a R$ 350 mil. Em São Paulo, um projeto desse sairia a R$ 500 mil, e estaria desenquadrado do programa”, disse. O preço médio do metro quadrado dos projetos da empresa no programa ficam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.
O ponto de virada do Setai Grupo GP veio em 2015, quando se tornaram líderes em MCMV na Paraíba. A empresa aposta no custo mais baixo de construção da região para entregar um “econômico de luxo” – tendência também observada em concorrentes Brasil afora. “Os insumos aqui são mais baratos, além de outros custos, como transporte [serem menores]”.
Para este ano, a construtora vai lançar mais três empreendimentos do Minha Casa Minha Vida. Com a marca Heritage, para média renda, haverá um lançamento, com faixa de preço entre R$ 8 mil e R$ 10 mil por metro quadrado. Por sua vez, a linha Setai, de alto padrão, vai lançar três empreendimentos este ano, com preço médio a partir de R$ 16 mil por metro quadrado. A expectativa é ultrapassar R$ 1 bilhão em lançamentos em 2024.“
Negócios
Restaurant Week oferece variedade de menus para consumidores no feriadão da Páscoa
Os amantes da alta gastronomia poderão apreciar menus diversos em 45 estabelecimentos de João Pessoa através do Paraíba Restaurant Week 2024 durante o feriadão da Páscoa. Este ano, a data será comemorada no dia 31 de março (próximo domingo). Dessa forma, a Sexta-Feira Santa será na próxima sexta-feira (29/03).
Esta edição – a maior já realizada na Capital paraibana – inclui casas recém-inauguradas, como Outback Steakhouse, Tartuferia Savitar e Limone & Capperi Trattoria.
Como no ano passado, os restaurantes participantes vão oferecer dois menus para o público: o Menu Week, com almoço a R$ 62,90 e jantar a R$ 69,90; e o Menu Plus, cardápio reservado para restaurantes de ticket médio mais alto, em que o almoço custa R$ 79,90 e o jantar, R$ 89,90. Ambas as experiências incluem entrada, prato principal e sobremesa.
Confira a lista dos cardápios:
📍Av. João Maurício, nº 975 – Manaíra, João Pessoa
📍Rua Nossa Sra. dos Navegantes, nº 140 – Tambaú, João Pessoa
📍Rua Nossa Sra. dos Navegantes, nº 1078 – Tambaú, João Pessoa
📍Avenida João Maurício, nº 255 – Manaíra, João Pessoa
📍Rua Prefeito Joaquim Gonçalves de Assis, nº 50 – Loja 11 – Jardim Oceania, João Pessoa
📍Rua Prefeito Joaquim Gonçalves de Assis, nº 50 – Loja 10 – Jardim Oceania, João Pessoa