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‘Lealdade é uma coisa que ele deveria aprender’, diz Haddad sobre Doria

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Apontado como possível substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial do ano que vem, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad respondeu nesta terça-feira, 10, à acusação do prefeito João Doria de que ele, Haddad, era o culpado pela queda do atual chefe do Executivo municipal nas pesquisas eleitorais. Haddad chamou Doria de “o prefeito da desconstrução”. “Infelizmente o Doria não tem sido muito leal comigo. Mas isso também não é nenhuma novidade porque ele não tem sido leal nem com o (governador Geraldo) Alckmin. Lealdade é uma coisa que ele deveria aprender”, afirmou o ex-prefeito durante conversa com usuários do Twitter nesta manhã de terça-feira, 10, segundo o Estadão.

Segundo Haddad, relatórios do Tribunal de Contas do Município mostram que, em vez do rombo de R$ 7 bilhões apontado por Doria, deixou R$ 5 bilhões em caixa quando entregou a Prefeitura, dos quais R$ 300 milhões livres para “Doria fazer o que quisesse”.

O ex-prefeito também mandou um “recadinho” ao ex-governador Alberto Goldman, prestes a completar 80 anos, ao ser questionado sobre qual mensagem gostaria de enviar ao tucano, após este ser alvo de “recadinho” contundente de Doria em vídeo no qual é chamado de “derrotado”. O “recadinho” provocou alerta entre parte dos tucanos. Eles temem que a mensagem seja interpretada como um desrespeito aos idosos. Haddad explorou o fato.

“Meu recadinho vai para o Alberto Goldmann. Depois de amanhã ele faz 80 anos, uma bela idade. Parabéns governador”, disse o ex-prefeito.

ALIANÇAS

Haddad criticou duramente a aproximação do PT com o PMDB na formação de palanques estaduais pra as eleições de 2018. Disse que o PT deve “mais do que nunca” estar próximo de partidos que “se assemelham na nossa visão de mundo”, citou o PDT, PCdoB e setorers do PSB como possíveis parceiros, afirmou que “aquele PMDB do doutor Ulysses Guimarães não existe mais” e partiu para o ataque contra o ex-aliado.

“O PMDB hoje representa o que tem de pior na política brasileira com toda a certeza”, afirmou Haddad.

O ex-prefeito é apontado, ao lado do ex-ministro Jaques Wagner, como um dos possíveis substitutos de Lula no pleito de 2018 caso a Justiça inviabilize a candidatura do ex-presidente.

O PT estuda alianças com o partido do presidente Michel Temer em ao menos oito Estados. Recentemente, em caravana pelo Nordeste, Lula elogiou lideranças do PMDB como o ex-presidente José Sarney e o senador Renan Calheiros.

Em resposta aos usuários do Twitter, Haddad disse não cogitar sair do PT em primeiro lugar por causa da importância de um partido trabalhista no País e, em segundo, por não ter para onde ir.

“Migrar para onde? Hoje todos os partidos estão tendo que se explicar. Nós temos é que sanear o sistema politico como um todo, renovar a vida dos partidos que representam alguma ideologia, ideologia moderna, que represente desenvolvimento sócio-econômico para o nosso País. Os partidos todos vão ter que rever procedimentos”, afirmou o ex-prefeito.

GESTÃO DILMA

Haddad voltou a apontar erros da gestão Dilma Rousseff tanto na condução da política econômica quanto na condução do Fies, fundo de financiamento estudantil, que, segundo ele, teve um número exagerado de contratos nos últimos dois anos do governo da petista. Desta vez, no entanto, o ex-prefeito culpou a classe política por investir no impeachment em vez de tar tempo a Dilma para corrigir seus erros.

“Houve uma falha de condução da política econômica a partir de 2012 a partir de um erro de percepção. Na verdade, o governo Dilma transformou em permanente uma política emergencial para combater a crise de 2008”, disse Haddad. “A maneira como a classe política se comportou depois da reeleição explica a falta de perspectiva,. Nós não respeitamos a regra do jogo, isso é muito grave. Se a Dilma errou, ela tinha quatro anos para se corrigir. Vou lembrar que o Fernando Henrique (Cardoso, ex-presidente da República) errou, teve quatro anos para se corrigir e se recuperou. Colocamos a democracia a perder em nome de sentimentos menores”, completou.

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Brasil

Anvisa mantém a venda de cigarro eletrônico proibida no Brasil

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Redação do Portal da Capital

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, nesta sexta-feira (19/04), manter a proibição no Brasil da fabricação, venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos, conhecidos como “vapes”. Também ficam proibidos o transporte e armazenamento dos dispositivos.

Segundo o G1, desde 2009, esses dispositivos não podem ser vendidos no país. Apesar disso, são facilmente encontrados no comércio ou online.

Para embasar a discussão, a agência elaborou um relatório que avaliou o impacto no país da proibição nos últimos anos, além da situação em outros países em que a comercialização foi liberada.

  • Aumento do fumo entre os jovens: nos países em que foram liberados, como Estados Unidos e Reino Unido, houve um aumento do fumo entre adolescentes e crianças, o que tem gerado uma crise de saúde e um movimento a favor da revisão da liberação.
  • Potencial de dependência: um dos argumentos da indústria é o de que o cigarro eletrônico seria menos viciante e, por isso, uma alternativa ao tabagismo. No entanto, as pesquisas recentes apontam que não é fato. Os vapes podem entregar até 20 vezes mais nicotina que o cigarro comum.
  • Ausência de estudos no longo prazo: Não há estudos que mostrem os riscos e efeitos no longo prazo. Um dos pontos de preocupação é a evali, lesão pulmonar que pode levar à morte em um curto espaço de tempo e é causada pelas substâncias presentes nos cigarros eletrônicos. Nos EUA, foram ao menos 70 casos de morte pela doença.
  • Impactos na política de controle do tabaco: o Brasil é referência no combate ao tabagismo, doença descrita para quem tem a dependência de cigarro. Um

 

Posição da indústria do tabaco

Os pontos do relatório da agência são refutados pela indústria, que defende a liberação sob os argumentos de redução de danos (porque as pessoas substituiriam os cigarros, com tabaco, pelo vape) e aumento na arrecadação de impostos (com a liberação do comércio).

A Philip Morris Brasil, uma das principais empresas do setor, diz que o produto já representa 36% de sua receita no exterior.

Em nota, a empresa afirmou entender que “a manutenção da proibição dos Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEFs) está em descompasso com o crescimento descontrolado do mercado ilícito, comprovadamente acessível a cerca de 4 milhões de brasileiros que utilizam diariamente um produto sem qualquer controle de qualidade”.

Posição do setor médico

Como apresentado na consulta pública, diversas instituições médicas e entidades relacionadas à saúde pública são favoráveis a manter a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil.

As associações destacam os prejuízos que os dispositivos podem trazer à saúde, como a alta probabilidade de desenvolver câncer e doenças coronarianas. As entidades ainda alertam para o impacto negativo do consumo de cigarros eletrônicos nas políticas de controle ao tabaco no país.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) parabenizou a Anvisa por optar pela manutenção da regulamentação vigente. Segundo a entidade, “inúmeros estudos têm demonstrado que os cigarros eletrônicos não são uma alternativa segura ao tabagismo convencional e apresentam riscos significativos para a saúde pulmonar”.

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Brasil

Deputado paraibano considera arbitrário pedido do STF para investigar Gilvan da Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), publicou vídeo em suas redes sociais nesta sexta-feira (19/04) onde critica pedidos do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Polícia Federal investigue Gilvan da Federal (PL).

A ação da Suprema Corte atende a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e da PF e autorizou inquérito para investigar o parlamentar pelos crimes de calúnia e difamação do parlamentar contra o presidente Lula (PT).

O caso envolve discurso do deputado em 9 de julho de 2023, durante ato do Movimento Pró-Armas. Na fala, Gilvan da Federal, que é agente da Polícia Federal licenciado, chamou Lula de ladrão e corrupto.

Para Cabo Gilberto, a decisão de investigar o parlamentar é mais uma arbitrariedade do STF.

“Um absurdo o que aconteceu com o deputado Gilvan da Federal. Eu venho falando desde o primeiro dia que assumimos o mandato como deputado federal dos abusos da Suprema Corte, da ditadura da toga que estamos enfrentando, do senhor ditador Alexandre de Moraes que não respeita a Constituição, tem uma Constituição própria e isso é fato. Daí o ministro Flávio Dino achou ruim porque Gilvan da Federal chamou Lula de ladrão, mas ele é ladrão e a população sabe que ele é ladrão. Aí mandou pra Polícia Federal sem a participação da PGR”, afirmou.

Confira:

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Com voto favorável de Efraim, Senado aprova isenção do IR para até dois salários mínimos

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O Plenário do Senado aprovou na última quarta-feira (17/04) o projeto de lei que modifica as regras de isenção de Imposto de Renda, beneficiando pessoas que ganham até dois salários mínimos. O PL 81/2024, originado na Câmara dos Deputados, segue para sanção presidencial.

De acordo com o projeto, quem ganha até R$ 2.259,20 por mês não precisará pagar Imposto de Renda. Atualmente esse limite está em R$ 2.112. O projeto também reajusta os valores da parcela a deduzir das demais faixas de tributação, que permanecem nos patamares atuais.

O senador paraibano, Efraim Filho (União Brasil), que votou favorável a aprovação do projeto, celebrou mais “uma conquista” para a população.

“Mais uma vitória para a população brasileira. Menos impostos, mais alívio. Uma conquista para todos os brasileiros!”.

Confira:

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