

Brasil
Marqueteiro de Temer quer elevar sua popularidade de 3% para 50% em seis meses
O marqueteiro do presidente Michel Temer, Elsinho Mouco, tem um plano audacioso pela frente para recuperar a imagem do chefe de governo pior avaliado da história do país desde a redemocratização. A meta é fazer Temer, hoje aprovado por apenas 3% dos eleitores, ser bem avaliado pela metade da população dentro de seis meses.
“Quando cair a trama, quando for totalmente revelada a armação que o presidente Michel Temer sofreu, com certeza o bom/ótimo e regular vai a 50% dos brasileiros a partir de abril ou maio. A verdade vence”, afirmou o marqueteiro do Planalto ao Congresso em Foco, repetindo uma frase de Temer no discurso pós-denúncia.
O arquivamento da segunda denúncia é visto como a última oportunidade para se passar um verniz na imagem de Temer.
Para que o presidente suba na escala da popularidade, o Planalto aposta na manutenção de três fatores: as ruas vazias, a melhora dos indicadores econômicos principalmente na geração de empregos e a parceria – ainda que no estilo “dormindo com o inimigo” – com o Congresso.
Em novembro, o slogan da publicidade do governo será: “Agora, é Avançar”. Com essa paradinha de suspense provocado pela vírgula, e esse tom de “avante” inspirado nas mais desbravadoras páginas da história. A outra palavra de ordem é “progredir”, um sonho comum do brasileiro e tão sensível quanto ser popular.
A equipe do presidente tem trabalhado para aumentar o número de vídeos favoráveis a ele na internet e disseminar mensagens bem-humoradas creditadas ao presidente e atualizar de maneira mais ágil suas redes sociais.
Outra estratégia adotada é intensificar o ritmo das visitas presidenciais. A agenda de viagens, nesse período de denúncia, saiu do eixo Brasília-São Paulo e dos eventos internacionais, para alcançar Pará, Paraíba e Mato Grosso do Sul. Não fosse o problema de saúde, Temer estaria no Acre nesta sexta-feira (27).
Pior do mundo
Uma pesquisa publicada pela imprensa internacional diz que Michel Temer é o presidente mais impopular do mundo, quando comparado com o desempenho de outros mandatários que também enfrentam denúncias de corrupção, da África do Sul à Venezuela. O título brasileiro, que não orgulha, tem como base a última pesquisa CNI/Ibope que, em julho, apontou que apenas 3% da população consideram o governo Temer ótimo ou bom. Já 77% consideram ruim ou péssimo; 16% avaliam como regular e 3% não sabem ou não responderam. Até o fim do ano, vem nova pesquisa por aí.
Nas mãos do marketing presidencial, os dados ganham outra interpretação. Os publicitários não estão de olho só nas notas altas, mas naquelas que fazem qualquer aluno passar de ano, as medianas. “Os que respondem que o governo é regular não falam que está bom por constrangimento”, analisa Mouco. Em junho, o Datafolha apontou que 23% dos entrevistados consideravam o governo regular.
Brasil
No Dia Nacional do Trânsito, Ruy relembra coautoria da Lei Seca e defende fiscalizações

Ações educativas e ampliação das fiscalizações no trânsito foram defendidas pelo deputado federal Ruy Carneiro (PSC) em referência ao Dia Nacional do Trânsito, comemorado nesta segunda-feira (25/09).
“Como coautor da Lei Seca, que salvou a vida de milhares de brasileiros, sei que já avançamos muito para diminuir a violência no trânsito, mas ainda é preciso fazer mais. Aproveito para lembrar a prefeitos e governadores que é necessário tornar mais rígidas as fiscalizações e evitar o aumento do número de acidentes e de mortes. A imprudência no trânsito não pode tirar mais nenhuma vida!”, frisou o deputado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo. São aproximadamente 1,35 milhão de vítimas por ano e os acidentes ocupam a oitava causa de óbito no país.
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa registrou só no ano passado 10.508 atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito. Os registros mais alarmantes estão relacionados aos atropelamentos, com 900 vítimas, 20% a mais do que em 2021.
Brasil
‘Não conte a Ninguém’: série macabra sobre chacina de família paraibana em Pioz estreia no Brasil

A espera terminou. Na última terça-feira, dia 12, a plataforma de streaming HBO Max liberou ao público o primeiro episódio da série documental “Não Conte a Ninguém”. O seriado retrata um crime vindo à tona no ano de 2016, que ganhou repercussão internacionalmente. Trata-se da morte cruel e misteriosa de uma família paraibana na Espanha, um caso sombrio que ficou conhecido como ‘Chacina de Pioz’.
De acordo com esta matéria do Ciências Criminais, a série espanhola, com exibição original na plataforma Atresplayer e que posteriormente foi adquirida pela HBO Max, promete prender a atenção dos espectadores com cinco episódios de mais de 40 minutos de duração cada. O enredo resgata a história da família Nogueira, surpreendentemente encontrada morta em seu lar, num povoado espanhol.
Qual a história por trás da Chacina de Pioz?
As vítimas do crime, oriundas da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, foram encontradas em setembro de 2016. Um forte odor na residência que a família alugava levantou suspeitas entre os vizinhos, culminando na trágica descoberta. Continham dentro da casa sacolas com os corpos de Marcos Nogueira, sua esposa Janaína Américo e duas crianças de 1 e 4 anos.
A tragédia foi ainda mais surpreendente ao se tomar ciência de que os corpos foram encontrados apenas um mês após o assassinato devido à falta de comunicação frequente da família com seus parentes no Brasil, o que não levantou suspeitas imediatas de seu desaparecimento.
Quem está por trás da produção da série?
Duas frentes de produção, uma da Espanha e outra do Brasil, se uniram na realização e produção do documentário. Entre os nomes relevantes, temos Raquel Hernández Morán, Patrícia Zaidan e Paula López Barba. No cargo de direção, temos Juan Carlos Arroyo, e na produção executiva, Luz Aldama e Teresa Latorre.
Quais as expectativas para a série documental?
Especialistas de cinema e telespectadores aguardam ansiosos pelo desenrolar desta série, que promete não somente retratar uma tragédia familiar, mas também oferecer uma perspectiva abrangente dos eventos, iluminando questões sociais e judiciais envolvidas.
Com estreia recente no catálogo da HBO Max, a série “Não Conte a Ninguém” tem todos os ingredientes para se tornar um marco importante do streaming em 2023.
Brasil
Comissão da Câmara dos Deputados volta a debater projeto que proíbe o casamento homoafetivo

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (26) uma audiência pública para debater o projeto de lei (PL) que pretende acabar com o casamento homoafetivo. A proposta estabelece que nenhuma relação entre casais homossexuais pode equiparar-se ao casamento ou à entidade familiar. Caso venha a ser transformada em lei, ela não teria o poder de anular casamentos anteriores.
Segundo informações do portal O Antagonista, pelo acordo fechado na semana passada, a votação deverá ser feita sem obstruções, ou seja, sem novos requerimentos de retirada ou inclusão de pautas e adiamento de votação, na quarta-feira (27). A última sessão do colegiado terminou depois de diversos embates entre parlamentares conservadores e progressistas.
Neste final de semana, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei. A Procuradoria classificou como “inconstitucional e retrocesso” a iniciativa que está em trâmite na Câmara dos Deputados.
O PL 580/2007, originalmente apresentado pelo ex-deputado Clodovil Hernandes, falecido em pretendia alterar o Código Civil para reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo gênero. À época, não havia nenhuma garantia que reconhecesse a união entre pessoas LGBT+.
O relator, o deputado federal Pastor Eurico (PL-PE), no entanto, descaracterizou a proposta inicial e apensou oito projetos ao texto original original, sendo que um deles “estabelece que nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade família”.
O casamento homoafetivo foi reconhecido em 2011 por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, embora o casamento entre pessoas do mesmo sexo não seja assegurado por lei, a decisão da Corte garante que os casais homoafetivos têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais.
Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obrigou, por meio da Resolução Nº 175/2013, que todos os cartórios do país habilitassem e celebrassem o casamento civil entre pessoas do mesmo gênero.