Paraíba
Lucas de Brito inicia debates do projeto ‘João Pessoa Cidade Inteligente’
Os primeiros passos para a implantação do projeto ‘João Pessoa Cidade Inteligente’ começaram a ser dados esta semana. O vereador Lucas de Brito (PSL/Livres) esteve reunido com professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para debater, em parceria com a Escola do Legislativo Professor Celso Furtado, da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o desenvolvimento de sistemas urbanos mais conectados e soluções tecnológicas para atender esta demanda.
O objetivo da proposta pioneira é trazer soluções para a Capital paraibana no que concerne à utilização de tecnologia para concretização de políticas públicas. “Estamos propondo o desenvolvimento de discussões e debates para promover conhecimento entre as diversas esferas de atuação em sociedade, desenvolvendo prognósticos e soluções para a melhoria da qualidade de vida da população pessoense”, explicou Lucas de Brito.
Neste primeiro encontro estiveram presentes os professores que desenvolvem projetos com o foco no planejamento estratégico como Lebiam Tamar, Ana Elvira, Danielle Rousy, Fábio Morais e Sinezio Fernandes. Todos atuam em cursos do Centro de Educação, do Centro de Tecnologia, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e do Centro de Energia, Alternativas e Renováveis da UFPB. “O projeto visa trazer essas soluções através de estudos feitos pela academia, de acordo com problemáticas trazidas pela Gestão Pública de João Pessoa”, acrescentou o parlamentar.
Na ocasião, além de explicitar os projetos que desenvolvem dentro da instituição, os professores puderam conhecer um pouco mais da iniciativa que pretende transformar João Pessoa numa verdadeira Cidade Inteligente, dentro de uma perspectiva sustentável, baseada em tecnologia, criatividade e inovação. Uma segunda reunião de trabalho foi marcada para o próximo dia 16.
Paraíba
Congresso sobre doenças raras reúne profissionais e garante avanços para o tratamento
A discussão sobre pacientes com doenças raras se faz cada vez mais necessária na sociedade, porque ela traz conhecimento, avanços para o tratamento e inclusão. Por isso, o IV Congresso Nacional de Doenças Raras e Anomalias Congênitas (Conamdracon), que aconteceu esta semana no Espaço Cultural José Lins do Rego, no bairro de Tambauzinho, foi tão importante, conforme depoimento dos próprios organizadores e participantes. O evento foi realizado pela Associação Paraibana de Doenças Raras (Aspador), em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, por meio do Centro de Referência Multiprofissional em Doenças Raras.
Durante três dias, centenas de pessoas, entre pesquisadores da área, profissionais e estudantes de Saúde de todo o Brasil, estiveram reunidas em um debate que trouxe entendimento sobre as condições de pacientes raros, além de ampliar os conhecimentos dos profissionais da área.
Nesta quinta-feira (28), durante o encerramento do evento, uma vasta programação foi apresentada ao público. Além de palestras com temas como ‘A humanização e a arte da cirurgia neurológica nos distúrbios dos movimentos das doenças raras’ e ‘Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD’, aconteceram também mesas redondas para ampliar o debate sobre ‘A importância da educação em saúde na política de atenção integral da pessoa com doença rara e família’, ‘Avaliação biomecânica nas doenças raras’ e ‘Cuidados paliativos’.
A médica geneticista e presidente do Congresso, Tereza Tavares, explicou que os temas discutidos durante o evento levam mais conhecimento aos participantes e, consequentemente, melhorias no atendimento aos pacientes, especialmente os do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Muitas vezes esses pacientes têm múltiplos acometimentos de sistemas e precisam da atenção de vários profissionais, quer sejam várias especialidades médicas, mas também multiprofissional. Os profissionais que vão dar assistência à família, por exemplo, os psicólogos, têm um papel fundamental nisso, no apoio ao paciente, a família e até ao médico que está atendendo. O assistente social, que tem um manejo maior com aquela família para saber como ela se encontra”, falou Tereza Tavares.
A especialista também chamou atenção para a iniciativa do apoio da Prefeitura de João Pessoa e afirmou que o envolvimento dos gestores públicos em todas as esferas – municipal, estadual e federal – é de suma importância para o avanço de tomadas de decisões que tragam soluções para as famílias que enfrentam as doenças raras e para o sistema de saúde.
“É uma iniciativa fantástica. A gente precisa de acessibilidade maior de todos os gestores, em todas as esferas, que ofereçam os medicamentos. Por exemplo, nós temos a Atrofia Medular Espinhal que tem três subtipos, mas o tipo 1, a criança pode ter a falência dos músculos e ela morre até no primeiro ano de vida e existe o medicamento que evita toda a instalação de quadro clínico. Portanto, é uma questão de vida e morte, mas é muito caro e isso acaba sendo judicializado. E quando libera [na Justiça], muitas vezes a criança já pode ter morrido. Precisamos mobilizar todas as estruturas, não só o exame, como o medicamento”, alertou.
Doenças raras em números – Saionara Araújo, uma das organizadoras do evento, citou que o Brasil tem 3 milhões de pacientes com doenças raras. Desse total, só 5% têm tratamento. Dentro de quase 8 mil doenças raras, nenhuma tem cura. Para ela, a tomada de consciência para o cuidado com esses pacientes e suas famílias é urgente.
“O principal objetivo de a gente estar aqui discutindo há três dias as doenças raras é exatamente para trazer os olhares das três esferas de governo, como também da sociedade civil organizada, para uma temática que é fato. É para que a gente se qualifique, se capacite para dar a esses pacientes um atendimento qualificado e integral, para que a gente contribua com a qualidade de vida deles, já que cura, infelizmente, a gente não consegue. Para conseguir isso, a gente tem que juntar profissionais que atuam na saúde, com professores que têm as suas disciplinas voltadas para a doença rara, com os residentes e multiprofissionais”, ressaltou.
Profissionais envolvidos – O IV Conamdracon contou com a participação ativa de diversos profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutricionistas, psicopedagogos, bem como estudantes de graduação e pós-graduação.
A fonoaudióloga Keila Albuquerque esteve presente no evento durante os três dias e falou sobre a importância do Congresso. “É muito importante que todos os profissionais conheçam as doenças raras, que são diversas, e como tratá-las. A importância é imensurável. E os organizadores do evento estão de parabéns, porque o evento está muito bem organizado, as palestras estão muito grandiosas, informativas, então está perfeito o Congresso”, enfatizou.
Keila também explicou o papel da fonoaudióloga no acompanhamento aos pacientes com doenças raras. “O fonoaudiólogo trabalha tanto na área da comunicação – os pacientes que têm distúrbio de fala não conseguem se comunicar direito, ele expressa seu desejo, suas vontades – como também com deglutição, com a desfagia. Então, os pacientes que têm dificuldade em mastigar, em deglutir, em sugar, no caso dos bebês. O personal dele trabalha desde o neonato até os idosos, nesses dois distúrbios da comunicação e da alimentação”, esclareceu.
Confira imagens:
Paraíba
Paraíba registra mais de 150 acidentes de trânsito com postes no primeiro trimestre de 2024
De janeiro de 2024 até agora, a Energisa registrou mais de 150 acidentes de trânsito com abalroamento em postes na Paraíba. João Pessoa e região metropolitana, lidera o ranking com 36 ocorrências, seguida pela região de Campina Grande com 26, e Patos com 11 colisões. Ao todo, mais de 60 mil clientes tiveram seu fornecimento de energia impactado por conta dessas colisões.
Os dados deste ano revelam ainda um aumento de cerca de 10% nesse tipo de acidente, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados aproximadamente 140 acidentes. “É importante manter a atenção, pois as colisões representam riscos para condutores, passageiros e pedestres, além da possibilidade de causar interrupção no fornecimento de energia. Dependendo da complexidade do abalroamento, um único acidente pode afetar, em média, o fornecimento de energia elétrica para mais de 500 clientes e, algumas vezes atingem bairros inteiros”, explica a gerente de Construção e Manutenção da Energisa, Danielly Formiga.
Para garantir a continuidade do fornecimento de energia em ocorrências complexas e que demandam muito tempo para recomposição das estruturas (postes, rede elétrica etc.) a Energisa tem investido fortemente em tecnologia e equipes especializadas para atuar com a rede energizada. Uma dessas práticas é a “Manutenção em Linha Viva”, que utiliza veículos com cestos aéreos, equipamentos isolados e profissionais com treinamento especializado que permitem que os eletricistas tenham contato com a rede elétrica em segurança e garantindo a continuidade no fornecimento de energia. Outro recurso utilizado é o “mega jumper”, um reboque equipado com cabo blindado e isolado eletricamente, que cria um circuito temporário na rede e permite que se isole um determinado trecho para manutenção do sistema, sem necessidade de desligamentos, evitando que os clientes fiquem sem energia.
“De forma telecomandada, os nossos operadores, que estão no Centro de Operação, conseguem fazer transferências de forma remota reduzindo o tempo de indisponibilidade de energia para os clientes. Muitas vezes a transferência é tão rápida que o cliente não percebe a referida manobra. O investimento em equipamentos automatizados agrega maior flexibilidade e agilidade, melhorando a qualidade da energia elétrica, mantendo o fornecimento de energia para os clientes durante as manobras”, explica a gerente de Construção e Manutenção da Energisa, Danielly Formiga.
Consequências
Além da falta de energia e do impacto da batida – que pode ter graves consequências para os ocupantes dos veículos – ainda existe o risco de choque elétrico, tanto para o acidentado, como para quem está nas proximidades. Por isso, a Energisa alerta, que nestes casos, o melhor a fazer é esperar dentro do carro, sem tocar em partes metálicas e cabos, e esperar uma equipe da concessionária chegar ao local e realizar os procedimentos necessários com segurança. Quem passar perto da colisão deve manter distância e avisar a concessionária.
Após a colisão, é necessário chamar equipes de socorro, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou Corpo de Bombeiros. Em caso de urgências envolvendo a rede elétrica, a Energisa deve ser avisada imediatamente para que os reparos sejam feitos de forma segura, por meio do 0800 083 0196.
É importante destacar que a instalação de uma nova estrutura que foi derrubada, pode levar de três a quatro horas e quem paga prejuízo é o motorista responsável pelo acidente, conforme regulação da Agência Nacional de Energisa Elétrica (Aneel).
Paraíba
Sine-PB disponibiliza mais de 500 vagas de emprego, a partir da segunda-feira
A partir da próxima segunda-feira, 1º de abril, o Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) disponibiliza mais de 500 vagas de emprego em dez municípios, além da Capital. Em João Pessoa, o órgão vai contar com 192 oportunidades, entre as quais estão 25 para auxiliar de logística e 21 para auxiliar de linha de produção. Também há vagas nas cidades de Campina Grande, Santa Rita, Guarabira, Sapé, Patos, Cabedelo, São Bento, Cajazeiras, Mamanguape e Bayeux.
Ainda na Capital, há vagas para pedreiro (26), encanador (10), operador de empilhadeira (10), cozinheiro de restaurante (nove), motofretista (seis), copeiro (cinco) e faturista (uma).
Na rainha da Borborema, Campina Grande, serão 99 vagas de emprego, a partir da segunda-feira. Entre elas: vendedor pracista (21), consultor de vendas (20), carpinteiro (cinco), serigrafista (uma), balconista (uma), caseiro (uma) e bombeiro civil (uma).
Na cidade de Santa Rita, serão 70 vagas à disposição da população. Haverá vaga para servente de obras (12), auxiliar de logística (10), costureira de máquinas industriais (10), camareira de hotel (duas), entre outras.
No Brejo, em Guarabira, são 62 oportunidades de emprego pelo Sine-PB na próxima semana, entre as quais 36 para pedreiro e 18 para servente de obras.
O município de Sapé terá 30 opções de emprego através do posto estadual do Sine. Algumas são para ferreiro armador na construção civil (10), frentista (cinco), gerente comercial (uma) e técnico em saúde bucal (uma).
No Sertão, em Patos, o público terá 19 vagas de emprego na primeira semana de abril pelo Sine-PB. São elas: operador de caixa (três), açougueiro (uma), dedetizador (uma), entre outras.
Na cidade de Cabedelo são 10 vagas de emprego. Entre elas, tem trabalho para gerente de restaurante (uma), jardineiro (uma) e operador de ponte rolante (uma).
No posto do Sine estadual de São Bento, há emprego para esteticista (uma), auxiliar de limpeza (uma) e mais cinco profissões.
Na próxima semana, a cidade de Cajazeiras oferece cinco vagas para vendedor de comércio varejista. Já no Sine de Mamanguape há três vagas para vendedor pracista e uma para atendente de clínica médica.Por fim, no Sine estadual de Bayeux, serão ofertadas uma vaga para pizzaiolo e outra para conferente de logística.
O Sine-PB possui atualmente 15 postos em funcionamento, e mais quatro unidades de atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.
O Sistema realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: [email protected].
Telefones do Sine-PB para contato:
João Pessoa – 3218-6617 – 3218-6600
Bayeux – 3253-2818
Cabedelo – 3250-3270
Cajazeiras -3531-7003
Campina Grande – 3310-9412
Guarabira – 3271-3252
Itaporanga – 3451-2819
Mamanguape – 3292-1931
Monteiro – 99863-3217
Patos – 3421-1943
Santa Rita – 3229-3505
Sapé – 3283-6460
Pombal – 3431-3545
Conde – 3298-2025
São Bento – 3444-2712