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37% dos internautas compartilharam conteúdo e depois descobriram que era ‘fake news’

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As notícias falsas podem alcançar mais pessoas em um espaço de tempo menor que as notícias verdadeiras. Um levantamento do Instituto de Tecnologia de Masachussetts, dos Estados Unidos, mostra que esse tipo de notícia tem 70% mais chances de viralizar que as verdadeiras, alcançando muito mais gente. Estudo revela que 37% dos internautas já compartilharam conteúdo e depois descobriram que era ‘fake news’. O assunto foi abordado, neste sábado (11), durante o I Congresso Brasileiro de Advocacia Municipalista pelo advogado e presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAA), Carlos Fábio; e pelo professor e advogado, Ricardo Sérvulo.

Com o tema ‘Comunicação e o Mundo Jurídico – Fake News, estratégias de comunicação e marketing jurídico’, Carlos Fábio foi o primeiro a falar sobre o tema. Ele lembrou que é preciso avançar em relação ao combate das ‘fake news’. Conforme disse, os mecanismos para identificar e punir quem produz e dissemina esse conteúdo já existem. “Agora, a justiça precisa tratar desses casos com agilidade, pois uma ‘fake news’ pode mudar o resultado de uma eleição”, afirmou.

Ele destacou uma pesquisa que revela que 37% dos internautas já compartilharam algo nas redes sociais ou no WhatsApp e depois descobriram que o conteúdo era falso. Destes, 57% apagaram o conteúdo e 29% desmentiram a informação.

Abordando as ‘fake news’ em ano eleitoral, Carlos Fábio destacou que esse tipo de notícia pode alterar o resultado de uma eleição. “Precisamos ter atenção no que recebemos nos nossos celulares. É preciso procurar a verdade em relação às notícias falsas porque isso pode prejudicar qualquer um de nós e na política, pode mudar a intenção de voto e assim, modificar o resultado nas urnas”, ressaltou.

Segundo Carlos Fábio, existem instrumentos legais dentro das esferas civil e criminal e também na área eleitoral para enquadrar quem divulga esse tipo de conteúdo com o objetivo de prejudicar os candidatos. Ele destacou que existem oito projetos em tramitação no Congresso, que estão sendo analisados pelo Conselho de Comunicação Social do Senado.

Já o professor Ricardo Sérvulo deu dicas sobre o marketing eleitoral, alertando para as ações que são proibidas em campanhas eleitorais. Ele também destacou os riscos que podem ser causados por conta das ‘fakes news’ e como elas podem ser espalhadas de forma rápida. “Precisamos ter cuidado com as informações falsas, pois isso pode acabar com qualquer carreira ou até mesmo com a vida de uma pessoa”, alertou.

Também fizeram parte da Mesa os advogados Fábio Brito (que presidiu a Mesa) e José Mariz (que mediou as discussões). Durante a palestra, os advogados também  destacaram o papel da advocacia municipalista perante a questões que envolvem a tentativa de criminalização da profissão.

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Condel define prioridades para 2025 e orçamento da Sudene para a Paraíba ultrapassa os R$ 3,2 bi

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Redação do Portal da Capital

O Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene definiu as diretrizes, prioridades e programação anual do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para o exercício 2025. Na reunião híbrida realizada na quarta-feira (11/12), em Brasília, o Condel decidiu que caberá ao Estado da Paraíba um orçamento de R$ 3,28 bilhões.

Na divisão por setores considerados prioritários para o desenvolvimento regional, a indústria foi contemplada com R$ 5,67 bilhões dos R$ 47,3 bilhões previstos para o FNE em 2025, o que representa 12% da programação financeira do Fundo.

O orçamento de R$ 47,3 bilhões é direcionado aos setores prioritários, respeitando os valores mínimos por Estados e os tetos para cada área. O total de recursos financeiros calculado para o próximo ano representa 18,6% a mais em relação à estimativa inicial para 2024.

A distribuição por Estado projetou R$ 9,98 bilhões (21,1%) para a Bahia, vindo na sequência o Ceará (R$ 6,31 bilhões), Pernambuco (R$ 5,64 bilhões), Maranhão (R$ 5,01 bilhões), Piauí (R$ 4,61 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 3,33 bilhões), Paraíba (R$ 3,28 bilhões), Minas Gerais (2,87 bilhões), Alagoas (R$ 2,54 bilhões), Sergipe (R$ 2,48 bilhões) e Espírito Santo (R$ 1,19 bilhão).

Esse direcionamento está alinhado com as diretrizes que estabelecemos para este importante fundo regional, que priorizará empreendimentos que dialoguem com a nova política industrial do País, a Nova Indústria Brasil (NIB), e o Plano de Transformação Tecnológica”, destacou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. O FNE também traz mudanças nos financiamentos para irrigação, energias renováveis e a ampliação dos recursos para os micros, mini, pequenos-médios empreendedores.

De acordo com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o volume destinado do FNE para esse público vai passar de 51% (2022) para 62% (2025). “O crescimento de 18,5% do orçamento deste fundo mostra que o Brasil está no caminho certo, com o crescimento da economia”, comentou. Ainda sobre o plano anual de aplicação do FNE, serão repassados recursos também para comércio e serviços (R$ 9,9 bilhões), infraestrutura (R$ 9,5 bilhões), pecuária (R$ 11,5 bilhões), agricultura (R$ 9 bilhões), turismo (R$ 1,3 bilhão) e pessoa física (R$ 229 milhões).

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, presidente do Conselho Deliberativo, reforçou a importância do planejamento regional e das instituições, como a Sudene. Ele, inclusive, anunciou a realização de concurso público para o fortalecimento das superintendências regionais. “O desenvolvimento regional é prioridade do presidente Lula, com foco no combate às desigualdades socioeconômicas”, enfatizou.

Além das novas políticas públicas setoriais, compõem a lista de prioridades do FNE os empreendimentos localizados em municípios-polo de uma região geográfica intermediária; região do semiárido; microrregião classificada como baixa renda ou média renda; Bacias dos Rios Parnaíba e São Francisco; área de influência do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF); inseridos em Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDE); além de cidades selecionadas para os programas vinculados aos objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

Estão planejados R$ 33,1 bilhões para as tipologias prioritárias do FNE. A previsão orçamentária para o semiárido é de R$ 24,1 bilhões, enquanto as rides contam com uma projeção de R$ 1,14 bilhão. Para o Programa Cidades Intermediadoras foram reservados 5,5% do total contratado com o Fundo. Criado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), este programa tem o objetivo de promover a descentralização do crescimento econômico e social do país, buscando alcançar as metas PNDR.

FDNE

Os conselheiros aprovaram, ainda, as prioridades do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para 2025, que contará com um orçamento de R$ 1,9 bilhão em 2025, incluindo a captação de recursos que está sendo feita com o NDB, conhecido como o Banco dos Brics. Foram consideradas como diretrizes específicas para aplicação dos recursos do Fundo os eixos estratégicos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – PRDNE (Desenvolvimento Produtivo, Inovação, Infraestrutura Econômica e Urbana, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Educação). Já as diretrizes espaciais contemplam as cidades selecionadas para os programas vinculados aos objetivos da Política Nacional do Desenvolvimento Regional (PNDR) do MIDR, além das regiões que vierem a ser definidas pela Nova Indústria Brasil (NIB).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou o papel do FDNE para financiar projetos estruturantes na Região, a exemplo da Transnordestina, “uma obra estruturadora, estratégica e integradora da Região Nordeste”. O ministro Waldez Goes afirmou que entregar a obra à população nordestina é uma prioridade do Governo Lula, que vem somando esforços para que a ferrovia seja concluída, contemplando, inclusive o trecho Salgueiro-Suape, em Pernambuco.

O Conselho Deliberativo da Sudene aprovou, ainda, a ampliação dos recursos para projetos de conservação e proteção do meio ambiente, recuperação de áreas degradadas ou alteradas, recuperação de vegetação nativa e desenvolvimento de atividades sustentáveis. A intenção é aumentar os investimentos de R$ 32,8 milhões, direcionados ao fim em 2024, para R$ 100 milhões em 2025. A medida visa proteger a caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro e que tem sofrido com o aumento da degradação nos últimos anos.

Durante a reunião, o Colegiado deu anuência à inclusão de atividades produtivas prioritárias propostas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que irão contemplar os estados do Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Foi acatado também, pelo Conselho Deliberativo da Sudene, o Relatório Circunstanciado FNE no exercício 2023 e a homologação dos representantes indicados pelas Instituições Financeiras para compor o Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (Coriff).

Participaram da reunião presencialmente o ministro Waldez Góes, o superintendente Danilo Cabral, e o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara. De forma virtual, estiveram presentes os vice-governadores Priscila Krause (PE), Geraldo Júnior (BA), Ronaldo Lessa (AL), Zezinho Sobral (SE) e Themistocles Filho (PI). Também estiveram presentes os representantes da Contag, Angela Maria; da CNTC, José Nascimento Coelho; da ABM, Felipe Souza Pinheiro; CNI, Carlos Henrique de Oliveira Passos; CNA, José Álvares Vieira; e da CNTI, Marcones Marinho.

 

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Mercado de seguros cresce na Paraíba em 2024 e arrecada R$ 2 bilhões até agosto

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A procura por seguros apresentou crescimento significativo no Brasil em 2024, com aumento de 13,5% até agosto, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Na Paraíba, conforme a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), o setor acumula uma arrecadação de R$ 2 bilhões entre janeiro e agosto deste ano.

O crescimento na procura por esse tipo de produto é consequência de um melhor cenário econômico e de uma maior conscientização da população acerca da importância do seguro – seja ele patrimonial, residencial, de vida, entre outros.

Na Paraíba, o Sicredi, mais antiga cooperativa de crédito em atuação na América Latina, registrou crescimento de 7,7% nos valores de seguros concedidos em um período de 12 meses, considerando números relativos a dezembro de 2023.

De acordo com Gabriela Nóbrega, Analista de Desenvolvimento de Negócios na Central Sicredi Nordeste, a tendência é que o brasileiro passe a aderir cada vez mais ao produto. “Apesar do crescimento, ainda há uma fatia de mercado muito grande a ser explorada, considerando que apenas 10% dos brasileiros possuem seguro”, explica a especialista.

Avanços tecnológicos, saúde e clima explicam aumento da procura

O aumento na busca por seguros é impulsionada por diversos fatores. Entre eles, destaca-se o avanço da digitalização, que possibilita uma análise de risco mais assertiva, a personalização de apólices e uma gestão mais eficiente de sinistros. Além disso, eventos recentes, como a pandemia de covid-19, intensificaram a demanda por coberturas relacionadas à saúde e à vida. Também ganham destaque as mudanças climáticas, que elevaram a frequência de sinistros em seguros voltados para propriedades, agronegócio e veículos.

Segundo Gabriela Nóbrega, a cooperativa oferece um amplo portfólio para atender aos diferentes perfis. Desde produtos desenvolvidos para clientes individuais – como o seguro de vida, auto, residencial, de viagem e de placas solares – a produtos voltados para negócios – como o seguro empresarial, de máquinas e equipamentos e condomínio. A cooperativa possui, ainda, uma linha de seguros desenvolvidos exclusivamente para o agronegócio.

“Fazer um seguro no Sicredi oferece benefícios para quem busca proteção financeira e tranquilidade”, comenta. “O Sicredi prioriza o bem-estar dos associados, oferecendo produtos e serviços com foco nas necessidades e condições diferenciadas”, conclui.

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Confira ideias de presentes corporativos que fortalecem laços e valorizam a cultura local

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No mundo corporativo, escolher o presente ideal pode ser desafiador, mas também uma oportunidade para fortalecer a marca e os laços com os colaboradores e clientes. Empresas que optam por presentes com identidade cultural e autenticidade se destacam no mercado, e a Kassuá conta com excelentes opções  para quem deseja estar conectado com essa tendência. “Presentear com produtos locais demonstra apreço e gera conexão”, afirma Renata Almeida, fundadora da empresa.
A Kassuá é especializada em curadoria de produtos artesanais nordestinos e oferece uma combinação única de gastronomia, artesanato, literatura e outros elementos culturais. “O que mais atrai as empresas é a apresentação dos nossos kassuás. Não são apenas os itens, mas a forma como eles são reunidos, trazendo sabores e saberes que traduzem a nossa cultura de maneira criativa e original”, conta Renata.
Além disso, a Kassuá oferece a possibilidade de personalizar os kits com logomarcas da empresa ou do evento, proporcionando uma experiência única e marcante. “Em pedidos acima de 20 unidades, personalizamos os kits e nossa curadoria ajuda o cliente a escolher os produtos e embalagens que melhor se alinham com o tema ou propósito do presente”, completa Renata.
Consumo consciente – A tendência de valorização de produtos artesanais está em ascensão no Brasil, especialmente com o movimento global de consumo mais consciente. “Essa tendência, impulsionada por movimentos como o slow food e slow fashion, reflete a busca por qualidade, sustentabilidade e autenticidade. O ‘feito à mão’ se torna uma escolha. A ideia central é resgatar a autenticidade, priorizando a sustentabilidade e a conexão com as tradições locais, promovendo um consumo mais consciente e responsável”, explica Renata.
Os feedbacks das empresas que escolheram os produtos da Kassuá reforçam o impacto positivo dessa abordagem. Renata compartilha histórias marcantes, como os kits criados para O Boticário, em homenagem ao Dia do Nordestino. “Nosso objetivo é entregar algo extraordinário, que gere impacto em quem recebe e a reação de todos ao abrir o kit era de encantamento. Percebia-se claramente que o presente falava ao coração. Esse tipo de reação reforça o impacto emocional que um presente bem escolhido pode causar”, destaca.
Outro exemplo de sucesso foi a parceria com a marca Foz para a São Paulo Fashion Week. “Os kits foram um sucesso absoluto, conectando a identidade da marca com os produtos selecionados, incluindo até a personalização da cachaça com o tema do desfile. A reação foi a de viver uma experiência única, uma viagem ao Nordeste”, acrescenta Renata.
Seja para confraternizações, datas comemorativas ou ações de valorização da equipe, a Kassuá oferece uma ampla gama de opções. Os itens mais procurados incluem queijos de cabra, geleias, doces típicos e cachaças, além de artesanatos regionais como os casais Maria Bonita e Lampião, cactos com espinhos naturais e peças de cerâmica. Para quem prefere kits sem bebidas alcoólicas, os kits com café são a solução mais procurada.
Os presentes corporativos da Kassuá não apenas encantam, mas também reforçam a conexão com a cultura local, promovendo um consumo mais consciente e alinhado aos valores de sustentabilidade e responsabilidade social.
Para conhecer o portfólio de produtos, acesse o site oficial https://www.kassua.com.br/. No instagram, o perfil é @kassuabr. Mais informações no (83) 99880-4847. O horário de atendimento é de segunda a sexta das 9h às 18h, e aos sábado, das 8h às 12h.

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