Paraíba
Prefeitura libera Avenida Pedro II para tráfego de veículos e cumpre prazo dado no início da obra
O trecho da Avenida Dom Pedro II, na altura do Jardim Botânico, está novamente liberado para o tráfego de veículos. O espaço, interditado há 15 dias para obras devido o surgimento de uma vala, foi reaberto no final da tarde desta sexta-feira (17) sob a supervisão do prefeito Cícero Lucena.
“Foi uma obra grande, mas feita com muita responsabilidade e com respeito aos princípios técnicos. Sem pressa, mas com eficiência. Hoje estamos entregando o trecho com a pavimentação em paralelepípedo para que haja a compactação ideal do solo. Após cinco dias, vamos aplicar o asfalto e restabelecer a normalidade”, explicou o prefeito.
Uma quebra em uma galeria de águas pluviais, com o rompimento de uma caixa de transição, provocou a abertura de uma grande vala na Avenida no sentido Centro/UFPB, há 14 dias. Devido a isso, todo o trecho precisou ser refeito. Duas novas caixas de concreto armado foram implantadas, além de nova tubulação de material de alta densidade.
“Realizamos o trabalho com calma, cumprindo todas as etapas da engenharia. Fizemos o reaterro todo em areia adensada. A equipe trabalhou muito, incluindo fins de semana e feriados para garantir que a via fosse devolvida à população o mais rápido possível”, destacou o secretário municipal da Infraestrutura, Rubens Falcão.
Trânsito – A Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) vai manter agentes na via nos próximos dias para que orientem os motoristas. “Vamos indicar aos condutores que trafeguem a, no máximo, 30 km/h devido ao paralelepípedo, que requer atenção e baixa velocidade”, explicou o superintendente George Morais.
A Semob também está religando a lombada eletrônica instalada no trecho, que deverá voltar a funcionar normalmente a partir deste sábado (18). No que se refere às faixas exclusivas de ônibus, o órgão vai liberar o tráfego por mais dez dias nos dois sentidos das Avenidas Dom Pedro II é Epitácio Pessoa, além da Nossa Senhora de Fátima. “Isso vale para qualquer veículo até o dia 26 de setembro, que é o tempo necessário para que haja a readaptação da população”, explicou George.
Monitoramento – A Secretaria de Infraestrutura, em parceria com a Defesa Civil Municipal, ainda vai manter o monitoramento das galerias pluviais para evitar novos incidentes. “Participamos ativamente do processo de recuperação via e também vamos apoiar a Seinfra nesse processo. Estamos unidos no propósito firme de cuidar da cidade”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, Coronel Kelson Chaves.
Foto: Sérgio Lucena
Paraíba
Câmara Municipal de Patos tenta reajustar em 70% os salários dos vereadores da próxima legislatura
Os vereadores da Câmara Municipal de Patos estão tentando garantir um reajuste de 70% nos próprios salários e, para tanto, já aprovaram, por maioria de votos, em primeiro turno, a propositura que alcança subsídios do prefeito, do vice e dos secretários com validade a partir de 2025.
O Projeto de Lei (PL) segue agora para votação em segundo turno e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção do prefeito Nabor Wanderley que, por sua vez, caso sancione, permitirá que o próximo gestor municipal receba um salário de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais); o vice, de R$ 14.000,00 (quatorze mil reais); um vereador, de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais); um secretário executivo, R$ 13.000,00 (treze mil reais); e, um secretário-adjunto, R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
O segundo turno da votação acontecerá na terça-feira (23/04) e, de acordo com o vereador Jamerson Ferreira, um dos quatro parlamentares que votaram contra o reajuste, a sanção é de total interesse do prefeito Nabor.
“O próprio prefeito já havia pedido à Mesa Diretora, em outro momento, o aumento dos salários, inclusive do próprio prefeito“, revelou Ferreira.
O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (19/04).
Confira o áudio:
Paraíba
Câmara de Patos aprova aumento de 70% nos salários dos próprios vereadores para 2025
Os vereadores da Câmara Municipal de Patos, cidade localizada no Sertão da Paraíba, aprovaram, nesta quinta-feira (18/04), dois Projetos de Lei que aprovam aumento de salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores do município a partir de 1º de janeiro de 2025.
A medida passa a valer para candidatos que forem eleitos no pleito de outubro.
Caso sejam sancionados, os vereadores terão aumento de 70%. A remuneração básica deve subir de R$ 10 mil para R$ 17 mil. O presidente da Câmara, por sua função administrativa, passaria a receber R$ 22 mil. Já o prefeito eleito terá um reajuste de 64,7%. O atual prefeito Nabor Wanderley (Republicanos) recebe R$ 17 mil e, quem ocupar o cargo, passaria a receber R$ 28 mil.
Para o vice-prefeito, o salário proposto foi de 50% da remuneração que será paga ao prefeito, ou seja, R$ 14 mil. Os secretários titulares e equivalentes ao cargo de secretário tiveram salário proposto em R$ 13 mil e os adjuntos R$ 5 mil.
As propostas da Mesa Diretora da Casa passarem em primeiro turno tendo 12 votos a favor e 4 contra. Os textos devem voltar a serem analisados em segundo turno na próxima terça-feira (23/04).
Paraíba
Defesa de ex-diretora do Padre Zé pede prisão domiciliar após padre Egídio ser beneficiado
A defesa da ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, solicitou à Justiça da Paraíba que a investigada seja beneficiada com prisão domiciliar. Ela é acusada de participação nos desvios milionários da Instituição.
Os advogados alegam que o relaxamento da prisão concedido ao padre Egídio de Carvalho, apontado como o pivô dos desvios de mais de R$ 140 milhões de reais, favorecem também a Jannyne.
Segundo a defesa da acusada, ela é apontada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.
No ano passado, foi negado pelo ministro Teodoro Silva dos Santos, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas. A defesa de Jannyne havia solicitado o HC afirmando que a cliente estava sendo vítima de uma decisão que não se sustentaria e que deveria ser considerada nula.