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Paraíba

ALPB realiza sessão especial em alusão ao Dia da Consciência Negra

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou sessão especial, nesta quarta-feira (24), alusiva ao Dia da Consciência Negra. O encontro, que aconteceu de forma remota, também teve como finalidade comemorar o Dia das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe e o Dia de Teresa de Benguela no Brasil. Participaram do debate importantes referências negras do poder público e da sociedade civil organizada.

“Nós tivemos como objetivo discutir os avanços e retrocessos nas políticas raciais e qual nosso papel enquanto legisladores nesse processo. Foi uma importante discussão, tão necessária no nosso atual contexto social, onde as violações de direitos e episódios de racismo estão cada vez mais explícitos”, ressaltou Estela Bezerra, autora da propositura.

A deputada Cida Ramos destacou a importância da sessão na Casa. “Esse debate foi fundamental para discutir as formas de evidenciar as desigualdades e violências contra a população negra ainda existentes em nossa sociedade. No Brasil, preto e preta morrem primeiro, essa é uma política racista. É obrigação nossa, no parlamento, continuar lutando para realizar ações que sejam motivadoras para a caminhada de todas as pessoas negras no Brasil”, disse.

Historicamente, de acordo com o vereador de João Pessoa, Marcus Henriques, o racismo no Brasil tem sido a raiz da miséria, da pobreza, da violação dos Direitos Humanos, da população negra. “A classe dominante insiste em negar os direitos básicos como a saúde, a educação e o acesso ao mercado de trabalho. Que esse dia, que é um dia de luta, seja também um dia de reflexão. E que essas discussões de hoje possam contribuir para o engrandecimento da população negra e para que a gente possa, cada vez mais estarmos juntos, a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal de João Pessoa, lutando por esse seguimento, que é uma luta que eu abraço com muito prazer”, declarou.

Para a defensora pública Aline Mota, não há democracia sem igualdade racial. “É uma falácia a gente sustentar a existência de democracia em um país em que a gente ainda consegue identificar a presença do racismo de forma tão opressora, o racismo estruturante. Daí a importância de sessões como essa, de audiências públicas, que possam acontecer no sentido de trazer a questão racial para o centro do debate”.

Tereza Benguela

A deputada Estela Bezerra destaca que o “Dia Nacional de Tereza de Benguela; da Mulher Negra; e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha é um marco na luta contra o racismo e uma oportunidade para trazer o tema à tona, pois os dados sobre violência e desigualdade demonstram a realidade que atinge massivamente a população negra, principalmente mulheres, incluídas as transsexuais”.

De acordo com associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas (54% da população) se identificam como negras. E tanto no Brasil quanto fora, esse grupo é o que mais sofre com as desigualdades socioeconômicas e raciais. Tereza de Benguela foi a escrava que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios. Esse quilombo foi o maior do Mato Grosso. Tereza se tornou a líder do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas.

Também participaram da sessão a vereadora de Campina Grande Jô Oliveira; a representante da Coletiva de Mulheres Negras na Paraíba, Uliana Gomes da Silva; Leonardo Ferreira da Silva, da Marchada Negritude Unificada; a vice presidente nacional da Central Única das Favelas, Kaline Lima; Elioenai Gomes, artista Multivisual e Gestora Cultural do Ateliê Multicultural; Mãe Tuca, da Casa de Cultura Axé; Aline Martinells Menezes Carvalho, preta em movimentos, missionária evangélica, teóloga; e representando a quilombola do Sertão, Jessika Cristina Silva Santos;

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Paraíba

Odon avalia “gafe” cometida por Queiroz sobre pré-candidatura e Coronel Sobreira defende pastor

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O vereador da base governista de João Pessoa, Odon Bezerra (PSB), repercutiu o posicionamento do pastor Sérgio Queiroz (Novo) em relação ao pleito deste ano na Capital. O parlamentar avaliou que a fala de Queiroz insinua que o cargo de vice-prefeito serve como figurativo.

Em pronunciamento nesta segunda-feira (22/04), pastor Sérgio retirou pré-candidatura como cabeça de chapa à disputa eleitoral pela Prefeitura justificando não haver tempo e habilidade para ser chefe de gabinete, mas admitiu pretensão em compor com Marcelo Queiroga (PL) na condição de vice.

Durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM desta terça-feira (23/04), Odon afirmou que Queiroz se colocou em “momento errado” sobre a visão dele em relação a atuação de vice-prefeito na gestão pública.

“Na questão política creio que ele cometeu uma gafe significativa. Dizer que não tem tempo para ser candidato a prefeito porque tem muitos afazeres e tem tempo para ser candidato a vice significa dizer que vice não faz nada. Então, seria bom ele dar uma passada lá na Prefeitura Municipal para saber das atividades que Leo exerce dentro do município. É tanto que Cícero sempre diz que João Pessoa tem dois prefeitos. Ganhar para não trabalhar significa isso? Ele não fazer nada? Então eu creio que está em um momento errado se ter uma fala dessa onde as pessoas exigem que o servidor público contribua com o desenvolvimento de cidade”, detalhou.

Ouça:

Correligionário de Queiroz, o vereador Coronel Sobreira disse que a fala de Odon foi infeliz e sai em defesa do pastor caso ele oficialize pré-candidatura a vice-prefeito junto do PL.

“Eu acho que o contexto não é esse, eu tenho certeza que o vereador Odon não disse isso, e se ele quis contextualizar isso ele foi infeliz porque de fato, uma coisa é ser 01 em qualquer administração e outra coisa é ser 02. Eu já fui comandante de Batalhão, subcomandante de Batalhão e sei que as funções são diferentes. Cada um tem sua responsabilidade. Sérgio Queiroz sendo candidato como vice ele também vai ter sua responsabilidade dentro da gestão, junto com o PL, inclusive vai ser uma gestão a quatro mãos”, rebateu.

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Deusdete endossa nome de João ao Senado e destaca capacidade político-administrativa do gestor

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O secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos do Estado, Deusdete Queiroga, endossou a candidatura do governador João Azevêdo (PSB) ao Senado Federal nas eleições de 2026. O nome do gestor vem sendo fortemente ventilado no cenário político local para que ele saia do Governo e se lance candidato no pleito.

Durante entrevista ao programa Frente a Frente da TV Arapuan desta segunda-feira (22/04), Deusdete defendeu a possibilidade de pré-candidatura de João.

“O governador tem declarado recentemente que só quem sabe se vai sair ou não é ele. Mas ao mesmo tempo, eu diria que ele tem uma inclinação natural. Ele tem dito que o nome dele vai estar à disposição do partido em 2026 ao Senado, é natural que ele queira ser senador. Acho que vai coroar sem dúvida a carreira política, em dois mandatos consecutivos de governador fazendo um trabalho dessa natureza, é importante que ele possa concorrer ao Senado e inclusive eu defendo isso”, afirmou.

Ouça:

 

Deusdete reforçou, ainda, a estratégia porque avalia que o governador possui capacidade político e administrativa superior, inclusive, a do ex-governador Ricardo Coutinho que, segundo o secretário, foi superado pelo atual gestor em relação ao número de obras entregues em benefício direto da população.

“Hoje, eu como secretário de Infraestrutura, encaminho mensalmente em torno de cem milhões de reais. Então você veja, quase dez vezes mais (em comparação com a gestão passada). Evidentemente que de lá pra cá você alguma coisa de inflação, mas jamais chega a essa diferença. Então, incomparavelmente, o volume de investimentos que o Estado tem hoje é várias vezes superior ao que tínhamos naquele período”, concluiu.

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“Ele pode muito bem vir à Assembleia”, diz Wallber sobre convocação de padre Egídio para explicações

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) confirmou, nesta terça-feira (23/04), que o padre Egídio de Carvalho Neto deverá ser convocado para prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema corrupção montado dentro do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, que ele teria liderado enquanto diretor da unidade hospitalar filantrópica.

Segundo Virgolino, a questão do Padre Zé não “pode acabar em pizza“.

A convocação do religioso deverá fazer parte dos trabalhos da Comissão Permanente de Inquérito (CPI) que deverá receber parecer jurídico nos próximos dias.

Os comentários de Virgolino foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa.

Confira o áudio:

 

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