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A parceria entre Cícero e João e a devida compensação ao povo pessoense

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A parceria entre o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) e o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), tem rendido frutos em muitos sentidos e em diversos setores.

O fato pode parecer simples à uma primeira vista, mas, devido ao histórico político na Paraíba dos últimos anos, uma parceria como esta pode ser encarada como a devida compensação ao povo pessoense que já estava acostumado a ver rachas políticos entre governador e prefeitos em detrimento de um trabalho parceiro e, naturalmente, operoso entre as duas gestões.

Para não ‘puxar’ tanto pela memória lembremos apenas do cenário político visto entre os anos de 2011 até 2019.

Nesse dito período, o cidadão pessoense viu a sua qualidade de vida avançar muito menos do que poderia ter avançado graças aos ‘rachas políticos’ protagonizados pelo então governador Ricardo Coutinho, que permaneceu à frente do Executivo Estadual de 2011 até 2018, e os prefeitos ‘Lucianos’: o Agra (2010 até 2012) e o Cartaxo (2013 até 2020).

Agra, o então prefeito da época e ex-aliado do grupo ‘Girassol’, que corre à boca miúda, morreu em 2014 por problemas de saúde e sequelas decorrentes de tanta perturbação provocada pelos ditos desentendimentos que seriam muito mais vistos e danosos nos bastidores, chegou a ser publicamente acusado de traição pelo então governador Coutinho.

Já com Cartaxo, um novo rompimento político também foi protagonizado por Ricardo. Fato este que frustrou o cidadão pessoense, que esperava testemunhar um pouco de paz política, mas, que viu, com o passar do tempo, projetos de interesse da Capital paraibana serem ‘plugados’ ao modo inconcluso ou da não realização por falta de um trabalho conjunto entre as gestões municipal e estadual.

Porém, desde a volta de Cícero Lucena ao cargo de prefeito da Capital da Paraíba, a partir das Eleições 2020, o cenário político entre PMJP e Governo do Estado tem sido, até aqui, conforme o prometido pelo próprio Cícero desde à sua campanha eleitoral: de parceria em benefício dos moradores de João Pessoa.

Tanto é que, desde que tomou posse no cargo, Cícero tem realizado diversos projetos de forma conjunta com João.

Sem pensar muito, podemos lembrar, por exemplo, do acordo de cooperação técnica firmado entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), e a PMJP para possibilitar o compartilhamento de câmeras, por meio da Secretaria de Defesa Social e Segurança Pública, com objetivo de fortalecer o combate à criminalidade, inclusive aos crimes de sonegação fiscal.

Ou mesmo da parceria entre a PMJP e o Governo do Estado para que a Capital batesse recordes na campanha de vacinação contra a Covid-19 que, ainda no mês de julho, já superava o número de 500 mil imunizados proporcionando, assim, que João Pessoa, se tornasse uma das capitais do Brasil mais avançada no número de vacinados contra o coronavírus.

Tem ainda a parceria entre as gestões de Cícero e João para criação de aproximadamente 40.000 (quarenta mil) empregos na Capital paraibana através do programa ‘Agora tem Trabalho’ que foi criado graças a um investimento generoso angariado com o apoio do Governo do Estado da Paraíba para realização de diversas obras nos setores da Saúde, Educação, Infraestrutura e Mobilidade Urbana.

No intuito de manter o hábito dessa parceria, hoje, quarta-feira (1º), o prefeito assinou a Ordem de Serviço para drenagem, recuperação de calçada, pavimentação e execução de muro gabião da avenida Cabo Branco, reestruturação essa que irá alcançar até o trecho final da Avenida Cabo Branco, onde a erosão inviabilizou o tráfego de pedestres e ciclistas, iniciando assim um projeto que vai garantir a preservação de toda a barreira que é uma das principais atrações turísticas do país, por ser, geograficamente, o ponto mais oriental das Américas.

O que hoje parece simples, já foi cena considerada impossível por quase uma década no cenário político pessoense.

Diante disso, resta à nós, eleitores, desejar que a sensibilidade, a parceria e o desejo sincero de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos sigam guiando e fortalecendo essa parceria política que faz tão bem ao calejado povo pessoense.

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Racha no PL da Paraíba: uma trama política para ‘dramalhão mexicano’ nenhum botar defeito

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Redação do Portal da Capital

*Por Henrique Lima

Desde que o ex-presidente Bolsonaro enfrentou uma derrota eleitoral, o Partido Liberal (PL) da Paraíba tem sido palco de uma verdadeira novela política, repleta de divergências e rachas que parecem não ter fim à vista. Os integrantes da legenda, outrora unidos, começaram a se dividir após esse revés eleitoral, desencadeando uma avalanche de conflitos internos.

De um lado, está o deputado federal Wellington Roberto, presidente da sigla na Paraíba, que obteve o aval de Bolsonaro para apoiar a candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga à Prefeitura. No entanto, essa decisão provocou a ira de uma ala bolsonarista em João Pessoa, composta por Cabo Gilberto, Walber Virgolino e Nilvan Ferreira, formando um intrigante “triunvirato”.

A partir desse ponto, assistiu-se a uma série de trocas de acusações e alfinetadas de ambos os lados culminando na destituição do deputado federal Cabo Gilberto da presidência do PL em João Pessoa.

Este último não poupou críticas a Wellington Roberto, acusando-o de manobras e comportamento típico de coronel. Em contrapartida, o presidente do PL na Paraíba defendeu o partido como um projeto político genuíno, rejeitando qualquer insinuação de oportunismo.

A incerteza paira sobre os próximos capítulos dessa intrincada trama política. Os desdobramentos nos próximos dias prometem continuar a surpreender e a manter a atenção da população, revelando os rumos que essa novela política tomará e quais serão suas consequências para o cenário político paraibano.

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Distante do cotidiano de Campina Grande, conversa de Cássio com Tovar não surtiu efeito

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Redação do Portal da Capital

*Por João Paulo Medeiros 

No fim do mês passado registrei aqui – e outros colegas da imprensa fizeram o mesmo – que o ex-senador Cássio Cunha Lima havia mantido, em Brasília, um encontro com o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB).

Na conversa entre os dois o ex-senador teria renovado o pedido a Tovar (e por lógica, indiretamente, a Romero) para arrefecer os ânimos e divergências, mantendo o grupo unido em Campina.

Naquele momento existiam especulações sobre uma possível adesão de Tovar à base do governador João Azevêdo (PSB).

Pois bem. Quase um mês depois, algumas constatações podem ser feitas.

Sem mandato há anos e distante do cotidiano de Campina Grande, o ex-senador não conseguiu, pelo menos por enquanto, garantir a reunificação do grupo.

Por alguns dias a temperatura até foi abrandada, mas as chamas voltaram a ser vistas. Ou melhor: publicizadas de lado a lado, nas redes sociais, em forma de fotografias.

As agendas dessa semana em Brasília com o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) ao lado do senador Veneziano Vital (MDB), e o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) recebendo lideranças da base de João em seu gabinete, são um sintoma de que nada, absolutamente nada, mudou.

Romero tem sido, reiteradamente, cortejado pela oposição para disputar a prefeitura campinense no próximo ano; enquanto Bruno tem apostado cada vez mais as fichas da reeleição nos resultados de uma parceria política e administrativa com Veneziano.

Há um mês, quando noticiei aqui a conversa de Cássio e Tovar, observei que o ex-senador atuava naquele instante como ‘bombeiro’. Agora, até onde a visão é possível alcançar, pode-se afirmar que os extintores usados não surtiram efeito.

Longe do convívio da cidade, a força da água lançada, ao que parece, já não é mais a mesma.

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Quadro muda e cresce chance de o PT lançar candidato em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Diferentemente do que ocorria há seis meses, o clima no PT mudou substancialmente em relação à disputa pela Prefeitura de João Pessoa.
Em março, quando as primeiras pré-candidaturas surgiram, o presidente estadual da legenda, Jackson Macedo, considerava o movimento um “erro grosseiro”. Primeiro, porque a direção nacional do partido ainda não havia deflagrado o processo de discussão interna sobre as eleições municipais; depois, porque entendia que o partido só deveria lançar candidato em condições de disputar para vencer, e ainda avaliava outras alternativas, como a possibilidade de aliança com um possível candidato do PSB.

Havia também à espera pela definição da tática eleitoral do PT, sabendo-se de antemão que uma recomendação seria a política ampla de alianças para garantir a governabilidade da gestão Lula e facilitar a reeleição do presidente em 2026.

Neste particular, havia uma expectativa de que o prefeito Cícero Lucena pudesse migrar para um partido de esquerda, talvez o PDT, produzindo a chance de uma grande aliança de todas as forças progressistas já alinhadas no segundo turno das eleições para governador e presidente.
A conjuntura interna no PT da Capital é totalmente diferente no momento. Todas as correntes locais defendem a candidatura própria.

Uma primeira razão é a impossibilidade de seguir o PSB do governador João Azevedo e se compor com o prefeito Cícero Lucena. Não especificamente por sua filiação ao Progressistas. Mas pela distância e frieza do prefeito para com Lula e o PT. Não existe uma declaração ou um gesto de Cícero que possa facilitar a abertura mínima de um diálogo pela base, ou seja, aqui no município.

Como o governador João Azevedo tem sido enfático nas afirmações de que o PSB manterá a aliança com Cícero, os petistas se desencantaram em relação à possibilidade de formação de uma aliança progressista e, assim, criou-se, internamente, o quadro favorável ao lançamento de uma candidatura própria.

Lógico que o argumento principal é o da necessidade de fazer a defesa do governo e da candidatura de Lula à reeleição. Assim, a maioria das correntes locais fechou com a defesa de uma candidatura petista, tendo três pré-candidatos interessados – Luciano Cartaxo, Cida Ramos e Estela Bezerra. A decisão final, no entanto, depende da Executiva nacional do partido.

Antes, porém, ainda que todas as correntes defendam a candidatura própria, o PT tem alguns problemas a enfrentar.

Como definir o candidato?

O deputado Luciano Cartaxo defende o critério de pesquisa, previsto em documento recente aprovado na Executiva nacional. Os dois outros pré-candidatos – deputada Cida Ramos e a ex-deputada Estela Bezerra- defendem que a escolha seja feita pela militância, como são a tradição e regras históricas do partido. Essa posição é também defendida pelo deputado federal Luís Couto e o ex-governador Ricardo Coutinho, líderes com prestígio na legenda em Brasília.

Com quem o PT fará aliança?

Outro problema pode ser o isolamento do PT em João Pessoa. No momento, os dois outros partidos da federação – PCdoB e PV – estão na base do governador João Azevedo e tendentes e apoiarem à reeleição do prefeito Cícero Lucena. Ainda no campo da esquerda, o PDT e o Solidariedade também deverão ficar com Cícero e a Rede Sustentabilidade com o PSOL devem ter seu próprio candidato. Assim, fica complicado para o PT.

Haverá unidade interna?

Uma questão que já ronda o PT de João Pessoa feito fantasma adiantado é a da unidade após a escolha do candidato. Os grupos de Cida e Estela, com Luís Couto e Ricardo, apoiarão a candidatura de Luciano Cartaxo? Cartaxo apoiará Cida ou Estela, formando ao lado de Ricardo Coutinho?

Lógico que existe a possibilidade, embora remota, de o presidente Lula usar seu prestígio e força política para fazer o liame entre todas as correntes na Paraíba. Mas aí surge outra questão:

E Lula vem fazer campanha contra o governador João Azevedo na Paraíba?

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