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Paraíba

Em SP: Lígia Feliciano participará de encontro de filiados ao PDT que defendem candidatura de Lula

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Preocupados com a vinculação a uma candidatura presidencial que não dá sinais de empolgação, pré-candidatos a governador pelo PDT de Ciro Gomes marcaram para o dia 4 de fevereiro, em Brasília, uma conversa na qual discutirão os palanques nos estados – especialmente o desejo de se associarem ao petista Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro será na casa do senador Weverton Rocha, do Maranhão, um dos que mais veem como necessário o apoio de Lula para ganhar a eleição.

De acordo com  Veja, diálogos entre Rocha, Rodrigo Neves (Rio de Janeiro), Edvaldo Nogueira (Sergipe) e Lígia Feliciano (Paraíba) têm acontecido por telefone, mas os pedetistas sentiram a necessidade de criar essa ocasião presencial – que será realizada duas semanas depois da oficialização da pré-candidatura de Ciro. A ideia é alinhar uma linha de ação e conversar na semana seguinte, em São Paulo, com o próprio Lula, que tem Rocha como principal interlocutor no grupo.

Assim como parte da bancada federal do PDT, os pré-candidatos a governos prefeririam que o partido abrisse mão da candidatura presidencial, que consome parcela imensa dos recursos partidários e os vincula a um nome que tem menos de 10% nas pesquisas. Houve até uma cobrança para Ciro chegar a pelo menos 15% antes da janela partidária, em março, e evitar um amplo desembarque de quadros da legenda.

Cientes da dificuldade de desmobilizar a campanha de Ciro a essa altura do campeonato, os pedetistas querem pelo menos a garantia de que poderão contar com palanques duplos em seus estados, ou seja, de que a obrigação Ciro não inviabilizará o desejo Lula. A insatisfação no partido, no entanto, também se estende a outros fatores, especialmente no caso de deputados. Alguns preveem um cenário parecido com o que aconteceu com o ex-tucano Geraldo Alckmin em 2018, quando o PSDB apostou suas fichas – ou seja, seu dinheiro – na campanha minguada dele à Presidência da República e acabou elegendo uma bancada pequena na Câmara.

Naquele ano, a direção nacional do PDT injetou R$ 23,3 milhões de verba pública no projeto eleitoral de Ciro, sendo que o total do fundo eleitoral destinado ao partido era de R$ 61,4 milhões. E o saldo foi considerado positivo, já que, na esteira daquela campanha, os trabalhistas conseguiram eleger 28 deputados, tendo seu melhor desempenho para a Câmara desde 1994, quando o presidenciável Leonel Brizola impulsionou a vitória de 34 parlamentares da legenda. Com Lula no páreo, porém, a avaliação é diferente da de quatro anos atrás. O candidato do PT naquela eleição, Fernando Haddad, não tinha a mesma popularidade, e a candidatura do PDT dava mais sinais de empolgação.

Na última pesquisa Datafolha, de dezembro do ano passado e divulgada antes da operação da Polícia Federal que atingiu Ciro, ele aparecia com apenas 7%. Há o risco de parlamentares da sigla, cuja bancada soma hoje 25 deputados, migrarem de casa se o candidato não crescer. Lula pontuou 48% na mesma pesquisa; Jair Bolsonaro, 22%; e Sergio Moro, 8%. Os levantamentos têm mostrado que, com Lula no jogo, Ciro tem uma dificuldade imensa de penetração nos setores mais pobres da sociedade, responsáveis pela maioria esmagadora de votos.

Nas disputas a governador, a candidatura presidencial do PDT acaba promovendo entraves às articulações locais. No caso do Rio, por exemplo, Rodrigo Neves chegou a se reunir com Lula há cerca de dois meses, mas quem desponta como o apadrinhado do ex-presidente é Marcelo Freixo – do PSB, que já está há meses em conversas complexas com o PT para viabilizar uma costura eleitoral vantajosa. Lula tem consciência das limitações de Freixo, que ainda precisa contornar a rejeição, e isso faz com que adversários do socialista sonhem com a concepção de um palanque que inclua mais de um candidato ao Palácio Guanabara. Além de Neves, o grupo do prefeito Eduardo Paes (PSD), cujo candidato é o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, flerta com o ex-presidente.

O próprio Ciro já deu declarações em que alega ser normal ter palanques duplos em alguns Estados. Citou como exemplo o complexo Maranhão, onde Weverton Rocha tem a certeza de que precisa de Lula no palanque. Se a ideia de que uma terceira via dificilmente se consolidará no País é quase consensual em todos os lugares, ela é ainda maior no Nordeste, principal reduto lulista. No Sergipe, o atual prefeito da capital, o pedetista Edvaldo Nogueira, lidera as pesquisas e tenta ser o candidato de Lula, apesar do PT ter colocado o nome do senador Rogério Carvalho.

Presidente do PDT, Carlos Lupi tem batido o pé pela manutenção da candidatura de Ciro. Nos bastidores, contudo, nunca fechou as portas para o petista, com quem mantém conversas reservadas.

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MIDR reconhece situação de emergência em mais uma cidade da Paraíba; confira

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (19/04), a situação de emergência no município de Igaracy, na Paraíba, que enfrenta período de estiagem. A medida foi oficializada no Diário Oficial da União confira neste link.

O reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública permite que as cidades atingidas fiquem aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada. Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional. Esses valores podem variar conforme o valor solicitado no plano de trabalho, a magnitude do desastre e o número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros. Até o momento, a Paraíba tem 143 reconhecimentos de situação de emergência vigentes, dos quais 140 por estiagem, dois por enxurradas e um por seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Clique aqui e confira resultados definitivos do Concurso para Guarda Civil Municipal de João Pessoa

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O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural Assistencial (Idecan) divulgou os resultados definitivos do Concurso para Guarda Civil Municipal de João Pessoa.

O Idecan divulgou as listas com os resultados das provas objetivas realizadas pelos candidatos das modalidades de ampla concorrência e PCD (Pessoa com Deficiência) do Concurso da Guarda Civil de João Pessoa.

O Concurso da Guarda Civil ofertou 200 (duzentas) vagas das quais, pelo menos, 10 (dez) são destinadas para pessoas com deficiência. Outras 200 (duzentas) vagas são destinadas para um cadastro de reserva.

A remuneração anunciada foi de R$ 1.302,00, acrescida de uma gratificação de risco de 100%.

Clique aqui e confira a lista com o resultado definitivo da prova objetiva (ampla concorrência)

Clique aqui e confira a lista com o resultado definitivo da prova objetiva (PCD)

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“Estamos há 12 anos sem reajuste”, diz Nabor sobre defasagem do salário de R$ 17 mil para prefeito

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Nabor Wanderley (Republicanos), atual prefeito de Patos, defendeu o aumento do salário no cargo após a Câmara Municipal da cidade aprovar dois projetos de lei que reajustam os pagamentos para vereadores, secretários, vice-prefeito e o chefe de gabinete da cidade.

Os textos foram aprovados pelo legislativo em primeiro turno nesta quinta-feira (18/04) com 12 votos a favor e quatro contrários, e devem voltar a serem analisados em segundo turno na próxima terça-feira (23/04)

Com um salário atual de R$ 17 mil, Nabor afirmou que o valor é “defasado” para o cargo devido ao número de habitantes do município e cita como comparação os pagamentos de outras cidades.

De acordo com dados do último censo do IBGE de 2022, Patos conta com 103.165 habitantes (cento e três mil e cento e sessenta e cinco) habitantes, o que seria 12,37% da população da Capital do Estado, João Pessoa, que conta atualmente com 833.932 (oitocentos e trinta e três mil e novecentos e trinta e dois) pessoas.

Caso sejam sancionados, os projetos garantem o aumento para R$ 28 mil do próximo prefeito da cidade, o mesmo valor pago atualmente para Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa.

Ainda segundo o censo, a população da Paraíba é de 3.974.687 (três milhões e novecentos e setenta e quatro mil e seiscentos e oitenta e sete). Atualmente, o valor pago para o governador João Azevêdo (PSB) é de R$ 30 mil reais.

Durante entrevista ao Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM nesta sexta-feira (19/04), Nabor endossou que para se gerir uma cidade com mais cem mil habitantes, há uma certa responsabilidade, o que implicada, segundo ele, na necessidade de reajuste.

“O último reajuste foi em 2012. Então estamos aí a praticamente 12 anos sem reajuste salarial de prefeito. Hoje realmente o salário é defasado, temos aí municípios de portes bem menores com salários do gestor maior. A responsabilidade por você gerir uma cidade realmente é muito grande, então os vereadores entenderam esse reajuste. Uma cidade com mais de cem mil habitantes, não são todas pessoas capacitadas que podem trazer para a gestão”, explicou.

Ouça:

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