O deputado federal e pré-candidato ao Senado pela Paraíba, Aguinaldo Ribeiro (PP), finalmente, porá um fim no mistério acerca do seu rumo político com vistas às Eleições 2022.
Nesta quarta-feira (15/06), Ribeiro revelará, conforme promessa anunciada através de suas redes sociais, os próximos passos da sua caminhada política, justificando que, para a tomada de decisão “foi preciso ouvir muito e conversar muito“.
Uma vez resolvida a situação de Aguinaldo que, como dizem alguns aliados, teria fechado a parceria com o governador João Azevêdo (PSB), os olhos de todos os interessados no cotidiano político se voltarão para o Partido Republicanos e a possibilidade de quebra da parceria com Efraim Filho (União Brasil).
Segundo comentários que desfilam soltos pelos bastidores da política paraibana, o Republicanos tem um problema que todos os partidos gostariam de ter que seria o da possibilidade de indicar o vice de um nome que já está no poder ou o de apoiar um nome ao Senado.
Para muitos um problema de fácil resolução, uma vez que de um jeito ou de outro, Hugo Motta, presidente da legenda, teria usado a cabeça para manter o seu grupo inserido nas altas hostes do poder político paraibano, seja indicando o vice, seja apoiando um nome com possibilidade real de vitória no pleito.
A ‘saia justa’ nasce da possibilidade de quebra da palavra dada a Efraim que tem apostado tudo para sair vitorioso no seu projeto de se eleger para o Senado, intenção essa alimentada pelo próprio pai, Efraim Morais, que chegou a deixar o cargo que ocupava no primeiro escalão do Governo da Paraíba, para reforçar a pré-campanha do filho que havia sido preterido por João em benefício de Aguinaldo.
Os sinais cada vez mais fortes da possibilidade quase real da confirmação do nome de Ribeiro na chapa governista já provocam estragos no Republicanos que começou a rachar por querer servir a dois senhores: apoiando a reeleição de Azevêdo e a um pré-candidato ao Senado que não é governista.
Na teoria parece simples, mas, como enfrentar na vida real o melindre da situação de se fazer presente num palanque de um governador que pleiteia a reeleição, onde não poderá sequer mencionar a chapa majoritária governista na íntegra porque só apoia parte dela?
A situação ficará dez vezes mais complicada para Hugo Motta manter a sua palavra de apoio junto a Efraim se couber ao Republicanos a indicação do nome para ser o vice na chapa de Azevêdo, possibilidade esta que acena para o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, que é filiado ao… Republicanos.
Diante de tudo isso, esta quarta-feira (15/06) será o dia que marcará o fim do mistério de Aguinaldo e indicará o destino do Republicanos…