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Paraíba

Paulista: com carga horária mensal menor que 12h, vereadores ampliam férias para mais de 100 dias

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A Câmara Municipal de Paulista, município localizado no Sertão da Paraíba, aprovou, por maioria de votos, uma alteração na Lei Orgânica que permite mais que dobrar o período de férias dos parlamentares locais.

A vitória só foi possível graças a cinco dos nove vereadores da Casa: Amaral, Anginho da Van, Cícero de Ademar, Deda e Laércio Redeiro que, por sua vez, assina a autoria do Projeto.

A notícia de aprovação da nova Lei que aumenta o período de férias dos parlamentares para 105 (cento e cinco) dias por ano, foi recebida com revolta pela população.

A aprovação da Lei aconteceu na sessão da terça-feira (17/05) quando os parlamentares que tiveram os respectivos votos vencidos foram: Betinho, Possidonio de Oliveira e Tico França.

Remuneração

De acordo com o Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), a vereadora que preside a Casa, Josefina Saldanha Veras, recebe R$ 7.596,67 (sete mil, quinhentos e noventa e seis reais e sessenta e sete centavos) como remuneração mensal, e os outros vereadores, a exemplo do autor da propositura, Laércio Araújo do Nascimento, R$ 5.330,00 (cinco mil, trezentos e trinta reais).

A remuneração, na prática, é referente a realização de uma sessão semanal, realizada sempre às terças-feiras, a partir das 09h, com duração máxima de duas horas.

Ainda segundo o Sagres, mesmo com uma carga horária de trabalho na Câmara Municipal que não ultrapassa dez horas por mês os parlamentares já receberam, apenas entre os meses de janeiro de 2022 até março último, um valor individual acumulado de R$ 16.005,14 (dezesseis mil, cinco reais e quatorze centavos). Já a presidente da Casa, por ter um salário diferenciado, recebeu, no mesmo período, o montante de R$ 22.790,01 (vinte e dois mil, setecentos e noventa reais e um centavo).

Salário mínimo

O valor do salário mínimo vigente no Brasil desde o dia 1º de janeiro de 2022, de acordo com a MP 1.091, publicada no dia 31 de dezembro de 2021, é de R$ 1.212,00 (Hum mil duzentos e doze reais) para o trabalhador que cumprir uma carga horária de, pelo menos, 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Recebendo assim, R$ 5,51 (cinco reais e cinquenta e um centavos) por hora ou R$ 40,40 (quarenta reais e quarenta centavos por dia).

De acordo com dados mais recentes de um estudo elaborado pela consultoria IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgado em setembro de 2021, como proporção do total de ocupados no Brasil, são 34,4% de trabalhadores recebendo até um salário mínimo– o patamar também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica, em 2012.

Confira imagens:

 

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Paraíba

Agevisa determina apreensão de cigarros eletrônicos na Paraíba

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB) determinou a apreensão, pelos órgãos de inspeção sanitária, de todo e qualquer dispositivo eletrônico para fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos. A nota técnica foi publicada na edição desta terça-feira (23/04) do Diário Oficial do Estado (DOE).

A determinação se estende aos insumos relacionados ao cigarro eletrônico que estejam sendo comercializados e utilizados no território paraibano.

Cabe também aos agentes das instituições policiais proceder à apreensão dos dispositivos eletrônicos para fumar comercializados na Paraíba, inclusive aqueles utilizados em lugares de uso coletivo, e ainda os que estejam sendo transportados nas bagagens de passageiros que desembarquem nos portos, aeroportos e terminais rodoviários do estado.

De acordo com a nota técnica aos responsáveis pelos ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, cabe tomar as providências necessárias para coibir a utilização, nos referidos estabelecimentos, de dispositivos eletrônicos para fumar, sob pena de responsabilidade de ordem sanitária, cível e criminal.

Na última sexta-feira (19/04), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com isso, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Os cinco diretores votaram para que a vedação, em vigor desde 2009, continue no país.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados também de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido).

Com a decisão, a Anvisa informa que qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio ou na bagagem de mão do viajante.

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Paraíba

CMJP: na Tribuna, vereadora queixa-se do que chama de “período de afronta à imunidade parlamentar”

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Redação do Portal da Capital

A vereadora pessoense Eliza Virgínia (PP) foi à Tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta terça-feira (23/04), confirmar que, atualmente, responde a diversos processos na Justiça por falas ditas nas dependências da Casa Legislativa e, ao mesmo tempo, criticar o que chama de “período de afronta à imunidade parlamentar“.

Durante sua fala, Eliza criticou o Ministério Público (MP) que, segundo ela, diz que “tudo o que é dito nessa Tribuna não pode ir para a internet“.

Nós estamos vivendo num período, presidente Dinho, que estamos arriscados a sairmos presos por falas ditas nessa Tribuna. O Ministério Público está dizendo que o que é dito nessa Tribuna não pode ir para a internet. Como não? Se tudo hoje é pela internet? Tudo isso aqui que nós falamos é válido e é pela internet. Depois do advento da Covid tudo ficou pela internet. Até o trabalho, se trabalha em casa, é considerado o seu local de trabalho? O home office“, frisou Eliza Virgínia.

Confira o áudio:

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Paraíba

Vereador quer inibir depósito de lixo nas ruas para minimizar alagamentos em dias de chuva

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Redação do Portal da Capital

O vereador coronel Kelson Chaves (PP) durante pronunciamento na Tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) confirmou que uma audiência será realizada para o desenvolvimento de ações que possam minimizar os efeitos que provocam aos acúmulos momentâneos de água nas ruas da Capital durante dias de chuva intensa.

Segundo o parlamentar, que já ocupou a chefia da Defesa Civil, a audiência acontecerá com o superintendente da Emlur (Empresa Municipal de Limpeza Urbana) Ricardo José Veloso, para tentar, principalmente, conscientizar a população a adotarem medidas no dia a dia para não mais jogarem lixo nas ruas e, consequentemente, contribuírem para geração do “acúmulo de água“.

As pessoas tem o hábito de colocarem sacolas contendo resíduos nas calçadas, nas vias, enfim e, […] quando a enxurrada chega ela sai levando essas sacolas para bueiros, galerias, calhas e terminam obstruindo esse sistema de drenagem“, afirmou o vereador.

 

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