Nos acompanhe

Notícias

Jô Soares morre em hospital de São Paulo aos 84 anos

Publicado

em

Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5) aos 84 anos. A informação foi confirmada por sua ex-mulher Flavia Pedras nas redes sociais. Em nota, o hospital informou que ele estava internado desde o dia 28 de julho e morreu às 2h20 de madrugada.

“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, ela escreveu ao postar uma foto de Jô em seu perfil.

“Assim, aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida. A vida de um cara apaixonado pelo país aonde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor”, ela continuou. “Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo. Obrigada para sempre, pelas alegrias e também pelos sofrimentos que nos causamos. Até esses nos fizeram mais e melhores. Amor eterno, sua, Bitika”.

De acordo com esta matéria orginalmente publicada no site Revista Quem, Flavia foi casada com Jô entre 1987 e 1998. Além dela, ele também foi casado com Therezinha Millet Austregésilo, com quem teve o filho Rafael Soares, que morreu em 2014. Entre 1980 a 1983, foi casado com atriz Sílvia Bandeira. Jô também namorou a atriz Claudia Raia, de 1984 a 1986.

Nascido José Eugênio Soares no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1938, Jô se destacou ao longo da carreira como ator, diretor, humorista e apresentador, se consagrando um dos maiores nomes do entretenimento brasileiro.

Fez sua estreia na televisão em 1956, aos 18 anos, no programa Praça da Alegria, da Rede Record, onde trabalhou por 10 anos. Ele atuou em uma única novela na carreira, Ceará contra 007 (1965), dando vida ao agente secreto Jaime Blond.

Na Globo, estreou em 1971 no humorístico Faça Humor, Não Faça Guerra. Já seu primeiro programa foi Viva o Gordo, que estreou em 1981 e ficou no ar até o final de 1987. No SBT, apresentou o Jô Soares Onze e Meia entre 1988 e 1999. No ano seguinte, voltou para a Globo e estreou seu Programa do Jô, que ficou no ar por mais de 16 anos.

A última aparição pública de Jô foi em fevereiro de 2021, quando foi clicado ao tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

INFÂNCIA
José Eugênio Soares era chamado de Zezinho na infância. Seu desejo, quando garoto, era ser diplomata. Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona de casa Mercedes Leal, ele nasceu no Rio de Janeiro e estudou no tradicional Colégio de São Bento.

Depois, passou uma temporada em Lausanne, na Suíça, estudando no Lycée Jaccard, com a intenção de trabalhar como diplomata. Ele sabia falar cinco idiomas – português,  inglês, francês, italiano e espanhol –, além de ter bons conhecimentos de alemão.

CARREIRA NA TV
A estreia de Jô na televisão aconteceu em 1958, na TV Rio, participando, como redator e, às vezes, como ator, dos programas Noite de Gala TV Mistério. Ele também trabalhou na TV Continental, escrevendo e atuando em programas humorísticos. Em 1959, apresentou Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, participando.

O apresentador se mudou para São Paulo, em 1960, para fazer parte da equipe da TV Record. Lá, fez Jô Show e trabalhou como tradutor de reportagens para o Silveira Sampaio Show e o programa da apresentadora Hebe Camargo, uma de suas grandes amigas.

O seu grande destaque na emissora foi a participação no programa Família Trapo, que estreou em março de 1967, com texto de Jô e Carlos Alberto de Nóbrega, em que interpretava o mordomo Gordon.

Em 1970, iniciou a sua primeira passagem pela TV Globo, onde escreveu e atuou nos humorísticos Faça Humor Não Faça a Guerra, Satiricon, O Planeta dos Homens Viva o Gordo. Três anos depois, estreou o Globo Gente, realizando o desejo de ter um programa de entrevistas, que logo saiu do ar pela censura do período militar.

Jô voltou a morar em São Paulo em 1988, após assinar com o SBT. Lá, estreou o humorístico Viva o Gordo, e, no ano seguinte, passou a comandar o programa de entrevistas Jô Onze e Meia, misturando jornalismo com entretenimento, no molde dos talk shows norte-americanos, que ficou 11 anos no ar e era alvo de constantes comentártios por nunca começar no horário das 23h30, como indicava o título.

Entre as entrevistas mais emblemáticas da atração, estão uma com Luís Carlos Prestes, realizada em 1988. “Tem umas que ficaram, que foram históricas, porque criamos uma intimidade durante a conversa que eu nunca tinha visto nada parecido em entrevistas dele”, disse Jô em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em 2013.

Ele foi o responsável pela última entrevista de Raul Seixas à TV. O cantor participou do talk show em julho de 1989, um mês antes de o cantor morrer. Foi também o primeiro apresentador a levar o grupo Mamonas Assasinas à televisão. Ele conversou com o grupo, que foi ao estúdio fantasiado como Chapolin Colorado, que apresentou a música Vira-Vira.

No ano 2000, retornou para Globo, apresentando o Programa do Jô, nos mesmos moldes de sua atração no SBT.

OUTROS TALENTOS
Como escritor, Jô Soares escreveu os livros O Astronauta Sem Regime (1985), Humor Nos Tempos do Collor (1992), A Copa Que Ninguém Viu e a Que Não Queremos Lembrar (1994), O Xangô de Baker Street (1995), O Homem que Matou Getúlio Vargas (1998), Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005) e As Esganadas (2011). Também lançou em 2021 sua autobiografia – Livro De Jô – Uma Autobiografia Desautorizada, em dois volumes.

Jô também atuou em mais de 20 filmes, sendo o mais recente deles Giovanni Improtta, lançado em 2013.

No teatro, foi responsável pela direção de peças como Atreva-se, Às favas com os escrúpulos, Três dias de chuva, O eclipse, Caros ouvintes O Libertino, trabalhando com nomes como Bibi Ferreira, Adriane Galisteu, Jandira Martini, Cássio Scapin Bárbara Paz.

Em 2011, conquistou o título Professor Honoris Causa pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, oferecido a professor, intelectual, pessoa pública ou cientista não pertencente à instituição, mas que tenha prestado serviços ao ramo do conhecimento.

VIDA PESSOAL
Discreto ao comentar sua vida íntima, Jô Soares foi casado por 20 anos com a atriz Teresa Austregésilo, com quem teve seu unido filho, Rafael, nascido em 1963.

Entre 1980 a 1983, viveu com a atriz Sílvia Bandeira. Em 1984, namorou a atriz Claudia Raia, com quem ficou por dois anos, e a atriz Mika Lins foi sua companheira em 1987.

Depois disso, ficou por mais de dez anos com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras Soares, de quem se separou em 1998.

 

Continue Lendo

Paraíba

Câmara Municipal de Patos tenta reajustar em 70% os salários dos vereadores da próxima legislatura

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Os vereadores da Câmara Municipal de Patos estão tentando garantir um reajuste de 70% nos próprios salários e, para tanto, já aprovaram, por maioria de votos, em primeiro turno, a propositura que alcança subsídios do prefeito, do vice e dos secretários com validade a partir de 2025.

O Projeto de Lei (PL) segue agora para votação em segundo turno e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção do prefeito Nabor Wanderley que, por sua vez, caso sancione, permitirá que o próximo gestor municipal receba um salário de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais); o vice, de R$ 14.000,00 (quatorze mil reais); um vereador, de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais); um secretário executivo, R$ 13.000,00 (treze mil reais); e, um secretário-adjunto, R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

O segundo turno da votação acontecerá na terça-feira (23/04) e, de acordo com o vereador Jamerson Ferreira, um dos quatro parlamentares que votaram contra o reajuste, a sanção é de total interesse do prefeito Nabor.

O próprio prefeito já havia pedido à Mesa Diretora, em outro momento, o aumento dos salários, inclusive do próprio prefeito“, revelou Ferreira.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (19/04).

Confira o áudio:

Continue Lendo

Paraíba

Câmara de Patos aprova aumento de 70% nos salários dos próprios vereadores para 2025

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Os vereadores da Câmara Municipal de Patos, cidade localizada no Sertão da Paraíba, aprovaram, nesta quinta-feira (18/04), dois Projetos de Lei que aprovam aumento de salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores do município a partir de 1º de janeiro de 2025.

A medida passa a valer para candidatos que forem eleitos no pleito de outubro.

Caso sejam sancionados, os vereadores terão aumento de 70%. A remuneração básica deve subir de R$ 10 mil para R$ 17 mil. O presidente da Câmara, por sua função administrativa, passaria a receber R$ 22 mil. Já o prefeito eleito terá um reajuste de 64,7%. O atual prefeito Nabor Wanderley (Republicanos) recebe R$ 17 mil e, quem ocupar o cargo, passaria a receber R$ 28 mil.

Para o vice-prefeito, o salário proposto foi de 50% da remuneração que será paga ao prefeito, ou seja, R$ 14 mil. Os secretários titulares e equivalentes ao cargo de secretário tiveram salário proposto em R$ 13 mil e os adjuntos R$ 5 mil.

As propostas da Mesa Diretora da Casa passarem em primeiro turno tendo 12 votos a favor e 4 contra. Os textos devem voltar a serem analisados em segundo turno na próxima terça-feira (23/04).

 

Continue Lendo

Paraíba

Defesa de ex-diretora do Padre Zé pede prisão domiciliar após padre Egídio ser beneficiado

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A defesa da ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, solicitou à Justiça da Paraíba que a investigada seja beneficiada com prisão domiciliar. Ela é acusada de participação nos desvios milionários da Instituição.

Os advogados alegam que o relaxamento da prisão concedido ao padre Egídio de Carvalho, apontado como o pivô dos desvios de mais de R$ 140 milhões de reais, favorecem também a Jannyne.

Segundo a defesa da acusada, ela é apontada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.

No ano passado, foi negado pelo ministro Teodoro Silva dos Santos, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas. A defesa de Jannyne havia solicitado o HC afirmando que a cliente estava sendo vítima de uma decisão que não se sustentaria e que deveria ser considerada nula.

 

Continue Lendo