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Paraíba

João Pessoa sedia ato de vacinação contra a poliomielite e multivacinação do Ministério da Saúde

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O município de João Pessoa sediou, nesta terça-feira (9), o ato de vacinação contra a poliomielite e da multivacinação do Ministério da Saúde para atualização da caderneta de vacinação de crianças de adolescentes. O evento aconteceu na Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Saúde, no bairro Cristo Redentor, e contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A campanha busca recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes. A poliomielite está erradicada no Brasil, mas voltou a ser registrada em outros países e, por isso, é importante estar com o calendário de imunização em dia para evitar a reintrodução da doença no País. A vacina poderá ser administrada de forma simultânea às vacinas da Covid-19 a partir dos 3 anos.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a meta da campanha é imunizar 95% das crianças menores de 5 anos de idade. “Precisamos vacinar as nossas crianças. Vamos trabalhar juntos para que a poliomielite não volte mais ao Brasil e também proteger contra o sarampo, rubéola e todas as doenças evitáveis por vacina”, afirmou.

Os imunizantes estão disponíveis, de segunda a sexta-feira, nas unidades de saúde da família (de 7h às 11h e de 12h às 16h), policlínicas municipais (de 7h às 17h) e no Centro Municipal de Imunização, no bairro da Torre (de 8h às 16h). Ao todo, são 18 tipos de vacinas previstas no calendário nacional de imunização. A vacina da pólio é destinada para crianças menores de 5 anos e a multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos. A campanha se estende até o próximo dia 9 de setembro, sendo o dia 20 de agosto o Dia ‘D’ de mobilização nacional.

Além do ministro Marcelo Queiroga, o ato contou também com as presenças da diretora de Atenção à Saúde da Prefeitura de João Pessoa, Alline Grisi, da representante da Associação Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Socorro Gross, e do superintendente do Ministério da Saúde na Paraíba, Thiago Félix. “A Secretaria Municipal de Saúde vem fazendo esse chamamento para que os pais tragam as crianças para atualizarem seu cartão de vacinação, lembrando sempre que vacina salva e protege”, destacou Alline Grisi.

A pequena Aurora, de 2 anos de idade, foi uma das crianças vacinadas pelo ministro Marcelo Queiroga durante o evento. “Acho muito importante manter a vacinação dela em dia para ela estar sempre protegida”, disse Alene Mayara, mãe da menina.

O aposentando Davi Batista também levou suas filhas Estela, 14 anos, e Elane, 10 anos, para atualizar o cartão de imunização. “Uma tomou a vacina contra a Covid-19 e a outra contra HPV. Era o que faltava pra ficar tudo em dia”, contou.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

No Brasil, desde 2015, tem sido detectada uma progressiva queda das coberturas vacinais, podendo levar à reintrodução da pólio no País. Este cenário foi intensificado no contexto da pandemia de Covid-19. De acordo com informe técnico do Ministério da Saúde, em 2015, a Paraíba tinha cobertura vacinal de 96,1% das crianças menores que 1 ano de idade. Em 2021, esta cobertura caiu para 68,4% das crianças na mesma idade. No estado, deverão ser vacinadas 284.230 mil crianças até os 4 anos.

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Paraíba

“Estamos há 12 anos sem reajuste”, diz Nabor sobre defasagem do salário de R$ 17 mil para prefeito

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Nabor Wanderley (Republicanos), atual prefeito de Patos, defendeu o aumento do salário no cargo após a Câmara Municipal da cidade aprovar dois projetos de lei que reajustam os pagamentos para vereadores, secretários, vice-prefeito e o chefe de gabinete da cidade.

Os textos foram aprovados pelo legislativo em primeiro turno nesta quinta-feira (18/04) com 12 votos a favor e quatro contrários, e devem voltar a serem analisados em segundo turno na próxima terça-feira (23/04)

Com um salário atual de R$ 17 mil, Nabor afirmou que o valor é “defasado” para o cargo devido ao número de habitantes do município e cita como comparação os pagamentos de outras cidades.

De acordo com dados do último censo do IBGE de 2022, Patos conta com 103.165 habitantes (cento e três mil e cento e sessenta e cinco) habitantes, o que seria 12,37% da população da Capital do Estado, João Pessoa, que conta atualmente com 833.932 (oitocentos e trinta e três mil e novecentos e trinta e dois) pessoas.

Caso sejam sancionados, os projetos garantem o aumento para R$ 28 mil do próximo prefeito da cidade, o mesmo valor pago atualmente para Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa.

Ainda segundo o censo, a população da Paraíba é de 3.974.687 (três milhões e novecentos e setenta e quatro mil e seiscentos e oitenta e sete). Atualmente, o valor pago para o governador João Azevêdo (PSB) é de R$ 30 mil reais.

Durante entrevista ao Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM nesta sexta-feira (19/04), Nabor endossou que para se gerir uma cidade com mais cem mil habitantes, há uma certa responsabilidade, o que implicada, segundo ele, na necessidade de reajuste.

“O último reajuste foi em 2012. Então estamos aí a praticamente 12 anos sem reajuste salarial de prefeito. Hoje realmente o salário é defasado, temos aí municípios de portes bem menores com salários do gestor maior. A responsabilidade por você gerir uma cidade realmente é muito grande, então os vereadores entenderam esse reajuste. Uma cidade com mais de cem mil habitantes, não são todas pessoas capacitadas que podem trazer para a gestão”, explicou.

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Câmara Municipal de Patos tenta reajustar em 70% os salários dos vereadores da próxima legislatura

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Os vereadores da Câmara Municipal de Patos estão tentando garantir um reajuste de 70% nos próprios salários e, para tanto, já aprovaram, por maioria de votos, em primeiro turno, a propositura que alcança subsídios do prefeito, do vice e dos secretários com validade a partir de 2025.

O Projeto de Lei (PL) segue agora para votação em segundo turno e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção do prefeito Nabor Wanderley que, por sua vez, caso sancione, permitirá que o próximo gestor municipal receba um salário de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais); o vice, de R$ 14.000,00 (quatorze mil reais); um vereador, de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais); um secretário executivo, R$ 13.000,00 (treze mil reais); e, um secretário-adjunto, R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

O segundo turno da votação acontecerá na terça-feira (23/04) e, de acordo com o vereador Jamerson Ferreira, um dos quatro parlamentares que votaram contra o reajuste, a sanção é de total interesse do prefeito Nabor.

O próprio prefeito já havia pedido à Mesa Diretora, em outro momento, o aumento dos salários, inclusive do próprio prefeito“, revelou Ferreira.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (19/04).

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Defesa de ex-diretora do Padre Zé pede prisão domiciliar após padre Egídio ser beneficiado

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A defesa da ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, solicitou à Justiça da Paraíba que a investigada seja beneficiada com prisão domiciliar. Ela é acusada de participação nos desvios milionários da Instituição.

Os advogados alegam que o relaxamento da prisão concedido ao padre Egídio de Carvalho, apontado como o pivô dos desvios de mais de R$ 140 milhões de reais, favorecem também a Jannyne.

Segundo a defesa da acusada, ela é apontada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.

No ano passado, foi negado pelo ministro Teodoro Silva dos Santos, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas. A defesa de Jannyne havia solicitado o HC afirmando que a cliente estava sendo vítima de uma decisão que não se sustentaria e que deveria ser considerada nula.

 

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