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PSDB tem pior resultado da história e sai da eleição quase como nanico

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Um dos principais partidos políticos que surgiram nos anos seguintes ao fim da ditadura militar (1964-1985), o PSDB teve o pior resultado eleitoral de sua história neste domingo (2), em mais um capítulo da crise que levou a legenda a, pela primeira vez em sua existência, ficar de fora da disputa à Presidência da República.

De acordo com esta matéria originalmente publicada pela Folha, o partido não elegeu nenhum governador em primeiro turno —disputa quatro estados no 2º turno, em todos largando atrás—, perdeu nas urnas o controle histórico que mantinha sobre São Paulo, também não emplacou nenhum senador e viu sua já pequena bancada de 22 deputados federais ser reduzida a 13.

Folha procurou, diretamente ou por meio das assessorias, o presidente do partido, Bruno Araújo, os líderes da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA), e no Senado, Izalci Lucas (DF), além de outros tucanos, mas ou não obteve resposta ou foi informada que os parlamentares não dariam entrevistas nesta segunda-feira (3).

O outro tucano que tentava se viabilizar à Presidência, o governador Eduardo Leite, decidiu disputar novo mandato, mas quase ficou de fora do segundo turno no Rio Grande do Sul, tendo obtido 26,81% dos votos válidos, apenas 0,4 ponto percentual à frente do petista Edegar Pretto.

Ele enfrentará Onyx Lorenzoni (PL), que teve 37,5%.

Em São Paulo, o sucessor de Doria, o governador Rodrigo Garcia, acabou fora do segundo turno, o que encerrará uma hegemonia de quase três décadas no estado.

Além de Rio Grande do Sul, o partido vai disputar o segundo turno em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Paraíba.

Na Câmara, os tucanos chegaram ao mais baixo nível da história, com a eleição de apenas 13 parlamentares, entre eles Aécio Neves (MG) —ex-presidente da Câmara, governador de Minas e senador, ele também teve agora votação declinante: 85.341 contra 106.702 há quatro anos.

Uma dos principais líderes da história do partido, o senador José Serra (SP) não conseguiu se eleger deputado federal.

A votação nacional em candidatos tucanos à Câmara despencou de 11 milhões em 2014 para 3,2 milhões agora.

Para efeito de comparação, nas eleições deste ano os partidos que não conseguiram eleger ao menos 11 deputados federais entrarão para a categoria dos nanicos, tendo cortadas as verbas públicas a o espaço na propaganda em rádio e TV.

Em 1998, ano da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o PSDB chegou a eleger 99 deputados federais. O partido comandou o país de 1995 a 2002.

PSDB e Cidadania fecharam em 2022 uma federação, que é a junção de duas ou mais siglas com a obrigação de atuação conjunta por quatro anos, mas o partido parceiro também teve queda —de 8 eleitos em 2018 para 5 agora.

No Senado, o PSDB não elegeu ninguém. Como a renovação foi de apenas um terço da Casa (os outros dois terços são só daqui a quatro anos), o partido ainda manterá representação a partir de 2023, mas cairá de 6 para 4 cadeiras.

Nos estados, o partido elegeu 54 deputados para as Assembleias Legislativas. Esse número também vem caindo a cada pleito desde 2006, quando emplacou 152 parlamentares pelo país, ou quase o triplo. A queda neste ano foi de 26% em relação aos 73 deputados estaduais eleitos pela sigla há quatro anos.

Em reportagem publicada pela Folha em maio, tucanos apontavam como razões para a derrocada, entre outros motivos, o desgaste de cinco derrotas presidenciais seguidas —José Serra, em 2002, Geraldo Alckmin, em 2006, Serra novamente, em 2010, Aécio Neves em 2014 e novamente Alckmin, em 2018—, além da ascensão do bolsonarismo, que absorveu boa parte de seu eleitorado.

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Daniella Ribeiro se despede do comando da Comissão Mista de Orçamento, em Brasília

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A senadora paraibana Daniella Ribeiro (PSD) se despede do comando da Comissão Mista de Orçamento (CMO), posição que assumiu no ano de 2023 juntamente com os membros da comissão anterior.

Os novos integrantes da CMO serão escolhidos na quarta-feira (24/04) durante reunião marcada para as 14h30, quando devem ser eleitos o presidente e o vice-presidente do colegiado.

A comissão é responsável por votar projetos de lei relativos ao Plano Plurianual (PPA), às diretrizes orçamentárias, ao Orçamento da União e a créditos adicionais.

Habitualmente, a CMO é instalada até a última terça-feira do mês de março de cada ano, data em que termina o mandato dos membros da comissão anterior. Em 2023, os relatores da Lei Orçamentária Anual (LOA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foram, respectivamente, os deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP) e Danilo Forte (União-CE).

As funções de direção da CMO, de relator-geral da LOA e de relator da LDO são exercidas, de forma alternada, por senadores e deputados. Neste ano, obedecendo à regra de alternância, um deputado será o presidente da comissão e os relatores da LOA e da LDO serão senadores.

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Reajuste de 57% no salário de paraibana presidente do Banco do Brasil é tema de crítica da oposição

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Redação do Portal da Capital

Parlamentares de oposição criticaram a possibilidade de a presidente do Banco do Brasil receber um aumento salarial de 57%. A proposta será votada na próxima sexta na Assembleia Geral de Acionistas. Se for aprovada, a paraibana Tarciana Medeiros passará a ganhar R$ 117 mil mensais.

A medida gerou repercussão e foi tema de críticas por parlamentares da oposição.

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), declarou que vai falar contra o reajuste nas redes e em plenário. O parlamentar classificou a possibilidade de aumento de 57% como “uma vergonha” e disse que o Brasil está sangrando.

Tarciana foi nomeada pelo presidente Lula (PT) em janeiro deste ano e se tornou a primeira mulher a assumir a presidência do banco em 214 anos de história.

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Gervásio debate sobre oportunidades para o país com principais lideranças políticas e empresariais

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Redação do Portal da Capital

O líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia, participou nesta segunda-feira (22), do Seminário Brasil Hoje, organizado pela Esfera Brasil, que reuniu em São Paulo as importantes lideranças políticas e empresariais para debater os desafios e as oportunidades para o país.

Relator do Projeto de Lei que trata da Remuneração do Jornalismo pelas Big Techs, Gervásio participou do painel sobre sustentabilidade jornalística, fake news, regulamentação das redes, eleições e redes sociais,

IA: impactos nas eleições e importância da regulamentação.

“A regulação das plataformas digitais é inevitável e está na pauta dos grandes centros mundiais. Já passou da hora de se criar uma legislação que resguarde a liberdade de se manifestar, sem promover a desinformação, o discurso de ódio e o cometimento de crimes”, defendeu o líder do PSB.

Também foram debatidos no evento as perspectivas para as eleições municipais, os investimentos no país, os impactos da segurança pública na economia, a transformação da cadeia produtiva brasileira do campo à indústria e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém (PA), em 2025.

Para a CEO da Esfera Brasil, Camila Funaro Camargo, o seminário promoveu o debate de uma forte agenda política e econômica que vai acelerar o crescimento do país.

“É essencial envolvermos representantes de todos os segmentos da sociedade nos debates urgentes e prioritários. Precisamos, juntos, fomentar um pacto de cooperação entre o público e o privado, com um só objetivo: o crescimento do Brasil”, afirmou

Também estiveram presentes no evento os governadores Helder Barbalho (Pará), Clécio Luís (Amapá) e Ronaldo Caiado (Goiás), os ministros Bruno Dantas (TCU) e André Ramos Tavares (TSE), o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o atual secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de representantes do setor privado.

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