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Os frutos da parceria entre Cícero e Azevêdo para a cidade de João Pessoa
O (a) eleitor (a), o cidadão (ã), o trabalhador (a), o (a) morador (a) e até o (a) visitante do município de João Pessoa, ao final das contas, quer saber, na verdade, se a administração municipal está ou não cuidando bem da cidade e se a dita administração está ou não buscando formas de proporcionar mais qualidade de vida para ele (a) e sua família.
E em se tratando de busca de parcerias o prefeito Cícero Lucena (PP) acertou em cheio quando decidiu oficializar um acordo de colaboração entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o Governo do Estado, através da gestão do governador João Azevêdo (PSB). Parceria esta que foi estabelecida ainda na fase de campanha do então candidato a prefeito, nas Eleições 2020.
Com o passar dos tempos e uma eleição depois, o cidadão percebe que a parceria era muito mais que uma promessa de campanha. Era um compromisso entre dois administradores dispostos a fazer o melhor que podem em seus respectivos cargos para que a Capital da Paraíba possa entrar de vez na rota do desenvolvimento e do bem estar social.
Nesta segunda-feira (21/11), Cícero, ao lado de João, assinou mais uma Ordem de Serviço (OS) para que saia do papel uma das obras de mobilidade urbana mais importantes para o bairro dos Bancários: o Parque das Três Ruas.
A obra contempla além da mobilidade humana, a urbanização e a qualidade de vida dos moradores daquele bairro que desfrutarão de recantos que contarão com árvores, ciclovia, espaço para Esportes e para crianças.
Na ocasião, o próprio Cícero revelou que outras decisões do Governo do Estado seguem sendo tomadas para benefício único da população pessoense através da parceria estabelecida, a exemplo da desativação do Presídio do Róger para que seja entregue à cidade um espaço que será transformado em escola para formação de Cultura e Educação.
Cícero e João estão juntos por compreenderem que ninguém faz nada sozinho quando o assunto é administração de uma cidade ou de um Estado. Obviamente, vez ou outra, ambos já discordaram um do outro, mas, mostraram que é possível levar o trabalho de administrador público tão a sério ao ponto de fazer prevalecer o que é correto e melhor para a população e não apenas o que o próprio ‘umbigo’ parece pensar.
Os frutos desse trabalho conjunto não param por aí e, depois de anos, esta dita parceria entre Governo do Estado e a Prefeitura de João Pessoa irá resolver um dos maiores problemas de mobilidade urbana da Capital paraibana através da construção de corredores de transporte público nas Avenidas Epitácio Pessoa, Cruz das Armas, Dom Pedro II e 2 de Fevereiro e, ainda, a construção de cinco terminais de integração: um Metropolitano, em área central da cidade, outro no Bessa, e os outros três para atender Cruz das Armas, região da Dom Pedro II e 2 de Fevereiro.
Quando o ego e a ambição são postos de lado por administradores públicos o resultado positivo é nítido, começando por reeleições…
Confira o vídeo:
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Racha no PL da Paraíba: uma trama política para ‘dramalhão mexicano’ nenhum botar defeito

Desde que o ex-presidente Bolsonaro enfrentou uma derrota eleitoral, o Partido Liberal (PL) da Paraíba tem sido palco de uma verdadeira novela política, repleta de divergências e rachas que parecem não ter fim à vista. Os integrantes da legenda, outrora unidos, começaram a se dividir após esse revés eleitoral, desencadeando uma avalanche de conflitos internos.
De um lado, está o deputado federal Wellington Roberto, presidente da sigla na Paraíba, que obteve o aval de Bolsonaro para apoiar a candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga à Prefeitura. No entanto, essa decisão provocou a ira de uma ala bolsonarista em João Pessoa, composta por Cabo Gilberto, Walber Virgolino e Nilvan Ferreira, formando um intrigante “triunvirato”.
A partir desse ponto, assistiu-se a uma série de trocas de acusações e alfinetadas de ambos os lados culminando na destituição do deputado federal Cabo Gilberto da presidência do PL em João Pessoa.
Este último não poupou críticas a Wellington Roberto, acusando-o de manobras e comportamento típico de coronel. Em contrapartida, o presidente do PL na Paraíba defendeu o partido como um projeto político genuíno, rejeitando qualquer insinuação de oportunismo.
A incerteza paira sobre os próximos capítulos dessa intrincada trama política. Os desdobramentos nos próximos dias prometem continuar a surpreender e a manter a atenção da população, revelando os rumos que essa novela política tomará e quais serão suas consequências para o cenário político paraibano.
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Distante do cotidiano de Campina Grande, conversa de Cássio com Tovar não surtiu efeito

No fim do mês passado registrei aqui – e outros colegas da imprensa fizeram o mesmo – que o ex-senador Cássio Cunha Lima havia mantido, em Brasília, um encontro com o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB).
Na conversa entre os dois o ex-senador teria renovado o pedido a Tovar (e por lógica, indiretamente, a Romero) para arrefecer os ânimos e divergências, mantendo o grupo unido em Campina.
Naquele momento existiam especulações sobre uma possível adesão de Tovar à base do governador João Azevêdo (PSB).
Pois bem. Quase um mês depois, algumas constatações podem ser feitas.
Sem mandato há anos e distante do cotidiano de Campina Grande, o ex-senador não conseguiu, pelo menos por enquanto, garantir a reunificação do grupo.
Por alguns dias a temperatura até foi abrandada, mas as chamas voltaram a ser vistas. Ou melhor: publicizadas de lado a lado, nas redes sociais, em forma de fotografias.
As agendas dessa semana em Brasília com o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) ao lado do senador Veneziano Vital (MDB), e o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) recebendo lideranças da base de João em seu gabinete, são um sintoma de que nada, absolutamente nada, mudou.
Romero tem sido, reiteradamente, cortejado pela oposição para disputar a prefeitura campinense no próximo ano; enquanto Bruno tem apostado cada vez mais as fichas da reeleição nos resultados de uma parceria política e administrativa com Veneziano.
Há um mês, quando noticiei aqui a conversa de Cássio e Tovar, observei que o ex-senador atuava naquele instante como ‘bombeiro’. Agora, até onde a visão é possível alcançar, pode-se afirmar que os extintores usados não surtiram efeito.
Longe do convívio da cidade, a força da água lançada, ao que parece, já não é mais a mesma.
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Quadro muda e cresce chance de o PT lançar candidato em João Pessoa

Diferentemente do que ocorria há seis meses, o clima no PT mudou substancialmente em relação à disputa pela Prefeitura de João Pessoa.
Em março, quando as primeiras pré-candidaturas surgiram, o presidente estadual da legenda, Jackson Macedo, considerava o movimento um “erro grosseiro”. Primeiro, porque a direção nacional do partido ainda não havia deflagrado o processo de discussão interna sobre as eleições municipais; depois, porque entendia que o partido só deveria lançar candidato em condições de disputar para vencer, e ainda avaliava outras alternativas, como a possibilidade de aliança com um possível candidato do PSB.
Havia também à espera pela definição da tática eleitoral do PT, sabendo-se de antemão que uma recomendação seria a política ampla de alianças para garantir a governabilidade da gestão Lula e facilitar a reeleição do presidente em 2026.
Neste particular, havia uma expectativa de que o prefeito Cícero Lucena pudesse migrar para um partido de esquerda, talvez o PDT, produzindo a chance de uma grande aliança de todas as forças progressistas já alinhadas no segundo turno das eleições para governador e presidente.
A conjuntura interna no PT da Capital é totalmente diferente no momento. Todas as correntes locais defendem a candidatura própria.
Uma primeira razão é a impossibilidade de seguir o PSB do governador João Azevedo e se compor com o prefeito Cícero Lucena. Não especificamente por sua filiação ao Progressistas. Mas pela distância e frieza do prefeito para com Lula e o PT. Não existe uma declaração ou um gesto de Cícero que possa facilitar a abertura mínima de um diálogo pela base, ou seja, aqui no município.
Como o governador João Azevedo tem sido enfático nas afirmações de que o PSB manterá a aliança com Cícero, os petistas se desencantaram em relação à possibilidade de formação de uma aliança progressista e, assim, criou-se, internamente, o quadro favorável ao lançamento de uma candidatura própria.
Lógico que o argumento principal é o da necessidade de fazer a defesa do governo e da candidatura de Lula à reeleição. Assim, a maioria das correntes locais fechou com a defesa de uma candidatura petista, tendo três pré-candidatos interessados – Luciano Cartaxo, Cida Ramos e Estela Bezerra. A decisão final, no entanto, depende da Executiva nacional do partido.
Antes, porém, ainda que todas as correntes defendam a candidatura própria, o PT tem alguns problemas a enfrentar.
Como definir o candidato?
O deputado Luciano Cartaxo defende o critério de pesquisa, previsto em documento recente aprovado na Executiva nacional. Os dois outros pré-candidatos – deputada Cida Ramos e a ex-deputada Estela Bezerra- defendem que a escolha seja feita pela militância, como são a tradição e regras históricas do partido. Essa posição é também defendida pelo deputado federal Luís Couto e o ex-governador Ricardo Coutinho, líderes com prestígio na legenda em Brasília.
Com quem o PT fará aliança?
Outro problema pode ser o isolamento do PT em João Pessoa. No momento, os dois outros partidos da federação – PCdoB e PV – estão na base do governador João Azevedo e tendentes e apoiarem à reeleição do prefeito Cícero Lucena. Ainda no campo da esquerda, o PDT e o Solidariedade também deverão ficar com Cícero e a Rede Sustentabilidade com o PSOL devem ter seu próprio candidato. Assim, fica complicado para o PT.
Haverá unidade interna?
Uma questão que já ronda o PT de João Pessoa feito fantasma adiantado é a da unidade após a escolha do candidato. Os grupos de Cida e Estela, com Luís Couto e Ricardo, apoiarão a candidatura de Luciano Cartaxo? Cartaxo apoiará Cida ou Estela, formando ao lado de Ricardo Coutinho?
Lógico que existe a possibilidade, embora remota, de o presidente Lula usar seu prestígio e força política para fazer o liame entre todas as correntes na Paraíba. Mas aí surge outra questão:
E Lula vem fazer campanha contra o governador João Azevedo na Paraíba?