Nos acompanhe

Brasil

Partidos brigam para tirar Veneziano Vital do Rêgo da vice-presidência do Senado em 2023

Publicado

em

A disputa pela presidência do Senado Federal já está movimentando o cenário político em Brasília. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) é o candidato natural a vice-presidente do Senado, cargo que já ocupa, na chapa à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Contudo, os outros partidos que apoiam Pacheco querem indicar nomes para a vaga de vice-presidente. Os maiores partidos que apoiam a reeleição de Pacheco são PSD, ao qual é filiado, PT e o MDB. O União Brasil, do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (AP), também deve apoiar a candidatura de Pacheco.

A eleição interna à Mesa Diretora do Senado está prevista para 1º de fevereiro. Quem vencer a corrida pela presidência da Casa ocupará o cargo até fevereiro de 2025.

Continue Lendo

Brasil

CCJ aprova projeto que obriga presença de exemplar de Estatuto da Advocacia em delegacias

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que torna obrigatória a manutenção de exemplar do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em delegacias e estabelecimentos prisionais estaduais e federais, para consulta sobre as prerrogativas do advogado junto a esses órgãos. O relator da matéria, deputado Marcos Pollon (PL-MS), apresentou parecer favorável ao Projeto de Lei 6116/16, com emenda para prever a possibilidade, como alternativa, de órgãos de segurança disponibilizarem o estatuto em formato digital.

O não cumprimento da norma, segundo o texto aprovado, implicará na responsabilização da autoridade que preside, chefia ou dirige o órgão, por transgressão disciplinar, a ser apurada pela autoridade administrativa competente. De acordo com o advogado criminalista e presidente da Associação Nacional da Advocacia Criminal(ANACRIM/PB), Romulo Palitot, o projeto é uma iniciativa interessante pois visa fortalecer as prerrogativas dos advogados, garantir a proteção dos direitos dos detidos e promover o devido processo legal. “A medida proposta tem como objetivo principal possibilitar que advogados tenham acesso fácil ao Estatuto da Advocacia em locais onde frequentemente atuam, como delegacias e estabelecimentos prisionais”, disse.

Para Palitot, isso é de extrema importância, uma vez que o Estatuto da Advocacia é um instrumento fundamental que estabelece os direitos, deveres e prerrogativas dos advogados no exercício de sua profissão. Segundo ele, ter acesso a esse estatuto em tais locais permite que autoridades e advogados possam consultar, invocar e respeitar essas prerrogativas de forma mais eficaz, garantindo assim a proteção de seus clientes e o devido processo legal.

“Além disso, a presença do Estatuto da Advocacia nesses locais pode contribuir para a garantia dos direitos dos cidadãos que se encontram sob custódia do Estado. Os advogados desempenham um papel fundamental na defesa dos direitos dos cidadãos, e ter acesso fácil ao estatuto pode ajudá-los a assegurar que os procedimentos legais sejam seguidos adequadamente. Será mais uma medida visando combater o desrespeito às prerrogativas e combater a criminalização da atuação de todos nós advogados e advogadas”, destacou Romulo Palitot.

Continue Lendo

Brasil

Juiz dá 5 dias para governo explicar interesse em compra de novo ‘Aerolula’

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O juiz Marllon Sousa, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, deu prazo de cinco dias para que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifeste sobre o interesse do Palácio do Planalto em comprar um novo avião presidencial.

A decisão é desta segunda-feira, 18, e foi tomada após deputados da oposição moverem uma ação na Justiça parar barrar preventivamente a aquisição de um novo “Aerolula”. Os parlamentares entendem haver “gravíssimo dano ao erário público, desvio de finalidade e afronta ao princípio da moralidade”.

Segundo informações do Estadão, ainda não há um processo de compra em aberto e o governo não decidiu se substituirá o avião oficial usado atualmente, o Airbus A319-ACJ.

O Ministério da Defesa entregou ao Palácio do Planalto um estudo feito pela Força Aérea Brasileira (FAB) para atender ao pedido de Lula para substituir o “Aerolula” por outra aeronave mais confortável. A opção mais barata pode custar de US$ 70 milhões a US$ 80 milhões, o equivalente a quase R$ 400 milhões.

Entre as exigências de Lula para o caso de um novo avião ser incorporado à frota oficial estão: suíte com cama de casal, banheiro com chuveiro, gabinete de trabalho privativo, sala de reuniões e cerca de 100 poltronas semi-leito.

Para a oposição, as características pretendidas pelo presidente seriam um “luxo” incompatível com o momento econômico e social do País.

O pedido à Justiça é assinado pelos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), André Fernandes (PL-CE), Maurício Marcon (Podemos-RS), Luciano Zucco (Republicanos-RS), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Evair Vieira (PP-ES), Carlos Jordy (PL-RH) e Marcel Van Hattem (Novo-RS). Todos são apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Clique aqui e confira a reportagem na íntegra 

Continue Lendo

Brasil

Decisão do STF que derrubou marco temporal das terras indígenas gera repercussão na Câmara

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Deputados comemoraram pelas redes sociais a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta quinta-feira (21), considerou inconstitucional a tese do marco temporal das terras indígenas. O julgamento terminou em 9 a 2.

A tese do marco temporal estabelecia que a demarcação dos territórios indígenas deveria respeitar a área ocupada pelos povos até a promulgação da Constituição Federal, em outubro de 1988.

O marco é criticado por advogados especializados em direitos dos povos indígenas, pois segundo eles validaria invasões e violências cometidas contra indígenas antes da Constituição. Já ruralistas defendem que tal determinação serviria para resolver disputas por terra e dar segurança jurídica e econômica.

A presidente da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara, deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), que acompanhou o julgamento no tribunal, destacou a atuação da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no diálogo com o STF. “Duas vitórias: no ano em que se cria o Ministério dos Povos Indígenas, derruba-se o marco temporal”, disse a deputada, nas redes sociais.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) considerou a decisão uma “vitória da vida”. “A Corte formou maioria para frear o genocídio indígena proposto pelos ruralistas.”

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) fez coro às críticas ao marco temporal. “Aquela tese jurídica faria com que os povos indígenas que não tinham posse de suas terras na data da promulgação da Constituição perdessem o direito a elas. Vitória dos povos indígenas, do meio ambiente e da democracia!”

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) espera que a decisão contribua para o fim do genocídio indígena. “Vimos nos últimos anos o que a falta de fiscalização em nome da ganância provoca, e o resultado é sempre o mesmo: morte. Dos nossos povos originários, das florestas que eles mantêm de pé bravamente e do próprio futuro da humanidade”, afirmou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Continue Lendo