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Especialistas dão dicas para diagnóstico e prevenção da anemia, doença comum no mundo todo
Palidez, cansaço, dificuldade para realizar atividades habituais, coração acelerado, queda de cabelo e unhas quebradiças. Estes são alguns sintomas da anemia, um problema de saúde comum em todo o mundo. Apesar de acometer também adolescentes, homens e idosos, a anemia afeta principalmente crianças até 2 anos de idade e mulheres adultas. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mais de 20% das crianças abaixo de 5 anos e cerca de 29% das mulheres adultas apresentam a doença.
A anemia e doenças da medula óssea é o tema do videocast “Sem Contraindicação” desta semana. A apresentadora Linda Carvalho recebeu os hematologistas Roberto Matias e Thaís Benevides, que trazem várias informações sobre as causas e como evitar ou tratar a anemia.
Classificada em diferentes tipos, essa doença ocorre quando a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do normal em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As crianças estão entre os grupos mais afetados por causa de questões específicas dessa faixa etária, como baixa ingesta de carne e folhas verdes escuras, além das parasitoses e verminoses comuns na infância. No caso da mulher, a perda de sangue com a menstruação e também alguns distúrbios gastrintestinais estão entre as principais causas.
Sobre as doenças que afetam a medula óssea, a mais comum é a leucemia. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, até o final do ano, 11 mil novos casos de leucemia devem surgir no Brasil.
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O episódio completo do “Sem Contraindicação” sobre anemia e doenças da medula óssea está disponível no canal da Unimed João Pessoa no YouTube, no Spotify e no Portal Unimed João Pessoa, que tem uma seção exclusiva sobre o programa.
Produzido pela Unimed João Pessoa, o “Sem Contraindicação” tem como foco divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, além de novidades na medicina e no plano de saúde. Toda quinta-feira, um novo episódio é publicado. Esta semana, o videocast chegou à 47ª edição.
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Bolinha e Inácio derretem na reta final
A eleição que ocorre neste domingo em Campina Grande marca mais um fenômeno de reta final de campanha eleitoral: a forte transferência de votos para os candidatos que lideram as disputas. Enquanto Bolinha (NOVO) tende a desidratar transferindo os seus votos para Bruno Cunha Lima (UNIÃO), o crescimento de Dr. Jhony (PSB) sempre foi na transferência dos votos de Inácio Falcão (PcdoB).
Segundo analistas políticos, há uma forte tendência do eleitorado em terminar a eleição em primeiro turno, por isso essa movimentação de última hora é natural em circunstâncias como essa. “O prefeito Bruno Cunha Lima, que disputa a reeleição, lidera com folga todas as pesquisas de opinião e isso pode ser determinante para o eleitor encerrar o pleito neste domingo”, avaliou um analista político.
O candidato Artur Bolinha disputa a eleição pela quarta vez, e em todos os pleitos enfrentou o mesmo problema. Agora com um agravante: Bruno Cunha Lima representa seu campo ideológico e tem mais musculatura para vencer já no domingo. “O eleitor de Bolinha neste momento está refletindo se vale a pena o voto nele, porque pode ser que Bolinha seja o responsável pelo segundo turno, permitindo a esquerda avançar em Campina Grande”, conclui.
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Dia Mundial dos Animais: como lidar com o luto por animais de estimação
A relação afetiva entre humanos e seus pets pode ser tão forte quanto aquela com outros membros da família, e o luto por um pet pode ser profundo quanto a perda de um ente querido. No Dia Mundial dos Animais, celebrado em 4 de outubro em homenagem a São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, o Morada da Paz, referência no segmento funerário, destaca a importância de reconhecer e acolher o luto por pets, oferecendo suporte emocional aos tutores enlutados.
Simône Lira, psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, explica que é fundamental reconhecer o luto pela perda de um pet como um processo legítimo. “Muitas vezes, a sociedade tende a minimizar essa dor, mas para quem convive diariamente com um pet, a relação é baseada em afeto e cuidado.
Quando esse laço se rompe, o impacto emocional pode ser imenso. O primeiro passo é validar o luto e buscar apoio, seja com familiares, amigos ou profissionais especializados”, destaca Simône.
Pensando em facilitar o acesso a uma despedida digna aos animais de estimação, a Assistência Funeral Morada da Paz Essencial oferece o serviço de cremação pet em todos os seus planos, com valores a partir de R$ 29,90. Já o Morada da Paz Pet vai além, oferecendo não apenas a cremação, mas também a realização de homenagens personalizadas, que ajudam a eternizar a história vivida entre tutor e animal. “Nosso objetivo é proporcionar um espaço de respeito e acolhimento, permitindo que os tutores honrem esse vínculo e ajudando a encerrar o ciclo de maneira respeitosa,” comenta Jarlyson Rocha, gerente comercial do Morada da Paz.
A cremação de animais de estimação tem se tornado uma opção cada vez mais popular entre tutores que desejam uma despedida simbólica e respeitosa. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o número de pets no país cresceu significativamente nos últimos anos, totalizando mais de 139 milhões de animais de estimação, o que também impulsionou a procura por serviços funerários para pets, como a cremação. Além de garantir o destino adequado às cinzas, essa prática oferece conforto emocional às famílias, permitindo que mantenham uma memória afetiva viva em relação ao animal.
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Em meio ao caos, uma notícia ligeiramente alvissareira
Já houve quem colocasse o jornalismo profissional na UTI e decretasse a supremacia absoluta das redes sociais em campanhas eleitorais e o veículo através do qual o brasileiro definitivamente buscava informações sobre política.
Não é assim. Ainda bem. A TV cresceu de importância na atual campanha, se constituindo na fonte pela qual o eleitor mais se informa sobre política. Além de canal de notícias, os debates na TV ganharam atenção na campanha deste ano e a propaganda eleitoral acabou decisiva nas capitais e grandes cidades.
Sobre esse último item, a Folha de S. Paulo publicou algumas notícias revelando que o prefeito Ricardo Nunes (SP) havia se beneficiado com o início da propaganda na TV (ele tem 6 dos 10 minutos no guia eleitoral), tendo, com isso, melhorado nas pesquisas. Em 20 de setembro, a Veja publicou noticia com a manchete “Colocado em xeque após redes sociais, horário eleitoral mostra força”. No subtítulo veio o registro da importância da televisão: “Propaganda na TV alavanca candidatos nas capitais em disputas acirradas”.
O mais importante, porém, é a comprovação, através das pesquisas eleitorais, que o eleitor acessa muito mais a televisão como veiculo para se informar sobre política, o que também demonstra a confiança depositada no jornalismo profissional.
Um recorte de um quesito de pesquisas do instituto Quaest sobre os hábitos dos brasileiros em relação à mídia, levantamentos aplicados na maioria das capitais entre agosto e setembro, mostra claramente como a imprensa nacional se recuperou diante do cenário registrado de 2018, onde pareceu prevalecer as redes sociais.
As diferenças são tênues, mas as redes sociais já não aparecem avassaladoras. Em agosto, em São Paulo, 39% da população revelou se informar sobre política pela televisão e apenas 28% pelas redes sociais. Em Recife, agora em setembro, a audiência foi de 43% (TV) contra 35% (redes sociais). No Rio de Janeiro, o placar ficou em 39% a 30% em agosto, 42% a 27% no início de setembro e empatou em 34% e 33% na semana passada. Em Porto Alegre, no sul do país, em agosto, 37% se informavam sobre política pela TV e 31% pelas redes sociais. Em João Pessoa, a campanha começou com maior audiência para as redes sociais (41% a 38%), mas a televisão se impôs e ficou à frente nas últimas semanas de setembro (37% a 33%). Essa variação se registra em praticamente todas capitais.
Os sites, blogs e portais de notícias, que o pesquisador apresentou em coluna separada, apareceu com índices de audiência entre 10% e 14%. Interessante porque são veículos que também apresentam estrutura com características de jornalismo profissional.
A nota triste fica para o radio, veículo que está sendo acionado por diminuto público entre 3% e 4% para se informar sobre política.
De qualquer forma, números e fatos estão mostrando na atual campanha que o jornalismo profissional é efetivamente o melhor caminho para se combater as fake news e a desinformação.