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Paraíba

Paraíba sanciona Lei que cria Roteiro Gastronômico para impulsionar turismo e a culinária

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O governador João Azevêdo sancionou, nesta quarta-feira (11), a Lei Nº 13.491, que estabelece o Roteiro Gastronômico do Estado da Paraíba. A medida visa promover, valorizar e divulgar a rica cultura gastronômica da região, incentivando o turismo, a economia local e a preservação das tradições culinárias paraibanas. A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado.

A Lei, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, destaca a culinária típica da Paraíba, incluindo restaurantes, bares, feiras, mercados, fazendas e outros estabelecimentos que se destacam pela autenticidade e qualidade de seus produtos. O Roteiro Gastronômico tem como objetivo também fomentar o uso de ingredientes locais e sustentáveis, criando uma rede de turismo gastronômico integrada e sustentável.

De acordo com a nova lei, a inclusão de municípios e estabelecimentos no Roteiro será feita com base em critérios como a qualidade e autenticidade dos pratos, o uso de ingredientes regionais e a infraestrutura disponível para receber turistas. A medida também levará em consideração o interesse dos municípios e das empresas em participar das atividades relacionadas ao Roteiro Gastronômico.

A Lei Nº 13.491 prevê também ações de capacitação para os profissionais do setor gastronômico, com o objetivo de aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos aos turistas. Além disso, o Governo do Estado vai buscar parcerias com instituições de ensino e entidades do setor privado para incentivar a inovação e a sustentabilidade nas práticas gastronômicas.

Ferdinando Lucena, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), destacou que a medida abre novas e promissoras perspectivas para o turismo no estado. “A Paraíba é um verdadeiro celeiro de sabores, com uma gastronomia variada e repleta de tradições que vão do Litoral ao interior. A aprovação desta lei representa uma oportunidade única de divulgar e fortalecer nossa culinária de forma estratégica, permitindo que as pessoas conheçam as delícias que fazem parte do nosso patrimônio cultural”, afirmou.

Rosália Lucas, secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, também destacou a relevância da nova lei para o fortalecimento da identidade cultural e econômica do estado. “A gastronomia paraibana é um dos pilares da nossa cultura e da nossa economia. Esta é uma oportunidade de não só preservar as receitas tradicionais, mas também gerar emprego e renda, apoiando nossos produtores locais e chefs da região”, explicou.

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Imprensa nacional repercute oposição do PT na Paraíba a Hugo Motta mesmo que ele presida a Câmara

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Redação do Portal da Capital

Uma matéria publicada pela Folha de São Paulo na noite desta quarta-feira (22/01) destacou o posicionamento político do PT na Paraíba acerca do deputado federal, Hugo Motta (Republicanos). O texto aponta que mesmo que o parlamentar assuma a Presidência da Câmara dos Deputados, o partido seguirá sendo oposição a ele no Estado.

Leia a matéria abaixo:

A provável vitória de Hugo Motta (Republicanos-PB) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados não vai alterar a oposição que o PT faz ao grupo político do parlamentar na Paraíba. É o que diz o presidente da sigla petista no estado, Jackson Macêdo.

O pai de Hugo Motta, Nabor Wanderley, é prefeito de Patos, a 306 quilômetros de João Pessoa. Em 2024, ele foi reeleito para o quarto mandato à frente do Executivo municipal.

“Somos oposição há muitos anos [à família Motta]. Isso continua e o PT se reafirma como oposição. Já fizemos uma aliança com a família Motta há alguns anos, mas houve um rompimento político”, disse.

No ano passado, o PT lançou candidatura contra o pai de Hugo Motta, mas acabou em terceiro lugar, com 2,97% dos votos válidos, ante 73,76% do prefeito reeleito.

“Mesmo tendo divergências com ele [Hugo Motta], que é um deputado de futuro na política e filho de uma família tradicional, conservadora, filho de mais uma oligarquia, ficamos felizes por ter um paraibano na presidência da Câmara”, diz o dirigente petista.

Macêdo espera uma relação mais respeitosa entre a Câmara sob a gestão de Motta e o governo Lula. “Arthur Lira transformou essa relação num comércio de distribuição de emenda parlamentar, o que trava o país quando as emendas não são distribuídas. Queremos uma relação republicana e respeitosa”, diz o presidente do PT paraibano.

Com a assunção de Hugo à presidência da Câmara, a expectativa no PT da Paraíba é que haja uma aliança do partido com o grupo do governador João Azevedo (PSB) nas eleições de 2026.

Petistas acreditam que o presidente Lula não iria se indispor e divergir de um palanque no qual Motta deverá indicar um nome para a disputa do Senado.

Inicialmente, o deputado era cotado para ser candidato a senador, mas pode abrir mão para tentar a reeleição e disputar o comando da Câmara novamente em 2027.

A outra vaga para o Senado na aliança deve ser ocupada pelo governador João Azevedo.

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Parques eólicos aumentam PIB per capita de municípios nordestinos em 20%, aponta estudo

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Redação do Portal da Capital

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) revela o impacto significativo dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) na construção de parques eólicos, com destaque para o aumento de 20% no PIB per capita dos municípios beneficiados entre 2001 e 2022. A pesquisa, que analisou os efeitos nos indicadores socioeconômicos de 355 cidades do Nordeste, comparou municípios com e sem parques eólicos, comprovando os impactos positivos gerados pelo financiamento da Sudene.

A Paraíba tem 15 parques eólicos no Complexo Eólico ChafarizO complexo está localizado no Sertão do Estado nas cidades de Santa Luzia, Areia de Baraunas, São Mamed, Sao José do Sabugi e Junco do Seridó. Ao entrar em operação, pelo grupo empresarial Neoenergia, todo o complexo tem uma capacidade de 471 Megawatts de energia limpa e renovável.

Premiado no 9º Prêmio Tesouro Nacional de Finanças Públicas, o estudo “Avaliação de impacto do financiamento do FDNE na construção de parques eólicos e seus efeitos no mercado de trabalho e indicadores econômicos dos municípios na área de atuação da Sudene” foi conduzido por uma equipe multidisciplinar liderada pelo professor Guilherme Irffi, do Departamento de Economia Aplicada da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da UFC. A ação é desdobramento de um trabalho conjunto entre a universidade e a Sudene com o objetivo de analisar os impactos da implantação de empreendimentos apoiados pelo FDNE sobre emprego, renda, produto e indicadores sociais dos municípios na área de atuação da Sudene.

O estudo avaliou os resultados de investimentos realizados a partir das diretrizes do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que visa promover o desenvolvimento regional com foco na interiorização das ações e na maximização dos impactos econômicos. Entre os indicadores analisados, estão emprego, renda média, massa salarial, PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto (VAB) nos setores de serviços, industrial e agrícola.

De acordo com os dados, o PIB per capita dos municípios com parques eólicos cresceu 20%, acompanhado de um aumento expressivo no VAB dos setores industrial e de serviços. Foi observado também que durante a fase de construção dos parques, houve uma redução de 8,9% no VAB do setor agrícola, resultado da ocupação temporária de terras para a instalação das turbinas. Após a conclusão das obras, os impactos negativos foram neutralizados, e as cidades com parques em operação não registraram prejuízos nesse setor.

Os municípios com parques eólicos em funcionamento ou em construção apresentaram crescimento econômico com destaque para o aumento do VAB industrial. O estudo aponta uma elevação de 105% no valor adicionado da indústria em cidades com parques já em operação, enquanto nos municípios com parques ainda em construção, o crescimento foi de 32%. No setor de serviços, o valor adicionado subiu 10,78% nas cidades com parques já operacionais, demonstrando os benefícios duradouros desses empreendimentos.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comemorou os resultados da pesquisa e destacou o constante aprimoramento dos instrumentos da Autarquia disponíveis para os empreendedores. “Os fundos regionais fortalecem as boas oportunidades de mercado oferecidas pelo Nordeste, especialmente no que diz respeito ao setor de energia. E nós buscamos, cada vez mais, verificar os impactos reais deste tipo de fomento ao setor produtivo, de modo a aperfeiçoar e dinamizar a oferta de crédito”, disse o gestor.

No mercado de trabalho, o estudo da UFC revela um aumento de 23% nos postos formais de emprego nos municípios com parques eólicos, e a massa salarial – indicador que representa o total da renda gerada pelo trabalho – teve uma alta de 27,51%. Mesmo durante a fase de construção, os impactos foram expressivos, com aumento de 19,40% nos empregos gerados e crescimento de 25,43% na massa salarial.

Segundo Heitor Freire, diretor de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, a instalação dos parques eólicos não apenas fortalece a economia, mas também promove uma mudança de comportamento e cultura nas localidades. “O resultado é um desenvolvimento sustentável, que combina uma economia mais robusta com uma visão comprometida com a sustentabilidade. Esse novo cenário energético, que migra de uma matriz que degrada o meio ambiente para uma matriz de energias renováveis, traz não apenas benefícios econômicos, mas também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da renda das comunidades locais”, comentou

O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste é um dos instrumentos de ação da Sudene, integrando a carteira de soluções financeiras oferecidas pela autarquia para atração de novos investimentos. O fundo financia projetos estratégicos na área de atuação da Sudene oferecendo prazos de até 20 anos para amortização dos financiamentos. Para ampliar a composição de recursos do fundo, estimada em R$ 1,2 bilhão para 2024, a Sudene tem estabelecido parcerias com instituições internacionais, a exemplo do Banco dos Brics (NDB), o Banco Mundial e a Agência Francesa de Desenvolvimento.

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Reeleição: Daniella confirma nome na majoritária em 2026 em cenário que João não dispute o Senado

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Redação do Portal da Capital

A senadora, Daniella Ribeiro (PSD), fez uma avaliação acerca do cenário atual com vistas à majoritária das eleições estaduais de 2026. Ela destacou a preço de hoje, é candidata à reeleição.

“Eu trabalho com o cenário que tem hoje. Eu deixo claro, para quem tem dúvida, que esse cenário que temos hoje é para ir para uma reeleição”, disse a parlamentar em entrevista ao programa 60 Minutos, da Rádio Arapuan FM.

A tese que pode movimentar o tabuleiro é caso se confirme a candidatura do governador João Azevêdo (PSB) ao Senado Federal no pleito do próximo ano. Nesta perspectiva, a tendência é que o vice Lucas Ribeiro (PP) dispute à chefia estadual. Sendo assim, em um acordo partidário entre PP e PSD, Daniella retiraria o nome sob a justificativa de que “só cabe um Ribeiro na chapa”.

 

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