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Paraíba

Ministério da Saúde confirma que Paraíba abre o ano com estoques de vacinas abastecidos

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O Ministério da Saúde garantiu a oferta de imunizantes nos últimos meses e, com isso, a proteção da população em todo o país. Os estoques de vacinas estão abastecidos. Segundo o painel de distribuição, entre 2023 e 2024, foram enviadas mais de 643 milhões de doses a todos os estados. Dessas, 12,5 milhões foram enviadas para a Paraíba. No total, 2,9 milhões de doses foram aplicadas na população do estado, somente ano passado.

“Garantimos 100% do abastecimento de todas as vacinas do calendário básico”, reforça o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti. O diretor destaca que, desde 2023, as coberturas vacinais apresentam tendência de crescimento, resultado de ações como as campanhas de multivacinação, para ampliar o acesso às vacinas e garantir a segurança da população. Em 2024, até novembro, o Brasil já havia registrado aumento na cobertura vacinal de 15 das 16 vacinas do calendário infantil. Dessas, 12 ultrapassaram o percentual de 2023.

Anualmente, são distribuídas cerca de 300 milhões de doses de vacinas para todos os 5.570 municípios brasileiros por meio do PNI. Esse é um processo logístico que exige planejamento detalhado, gestão eficiente e transparente para superar desafios impostos pela extensão territorial e diversidade do país.

“O processo de logística é complexo. Trabalhamos em parceria com os estados, que fazem a distribuição aos municípios. Apesar dos desafios, conseguimos enviar todas as grades de vacinas do calendário básico no mês de dezembro. Temos estoques garantidos, como é o caso das vacinas de meningite e coqueluche, com reservas para atender a demanda dos próximos seis meses”, explica Gatti.

No caso da vacina de varicela, que houve escassez de matéria-prima mundialmente, o chefe do DPNI acrescenta que eventuais problemas pontuais serão resolvidos com os novos fornecedores. “Garantimos abastecimento inclusive da varicela, que enfrentava pendências, superando um problema por conta de fornecedores. Hoje, contamos com três fornecedores para essa vacina, assegurando a normalização ao longo do primeiro semestre de 2025”, detalha Eder Gatti.

O diretor também reitera que o Ministério da Saúde reforçou os estoques de imunizantes Covid-19 para 2025. De outubro a dezembro de 2024, foram distribuídas 3,7 milhões de doses aos estados, das quais há registro de 503 mil efetivamente aplicadas.

O Ministério da Saúde concluiu recentemente um pregão para a aquisição de 69 milhões de doses que poderão ser utilizadas em até dois anos. As doses serão entregues de forma gradual, conforme a necessidade, por meio de uma ata de registro de preços, garantindo maior flexibilidade nas entregas e evitando compras excessivas e desperdício de vacinas.

Em 2023, o Ministério da Saúde retirou o sigilo dos estoques e dos descartes de vacinas e outros insumos. Mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas foram utilizadas e, com isso, foi evitado um desperdício de quase R$ 252 milhões.

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Paraíba

Imprensa nacional repercute oposição do PT na Paraíba a Hugo Motta mesmo que ele presida a Câmara

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Redação do Portal da Capital

Uma matéria publicada pela Folha de São Paulo na noite desta quarta-feira (22/01) destacou o posicionamento político do PT na Paraíba acerca do deputado federal, Hugo Motta (Republicanos). O texto aponta que mesmo que o parlamentar assuma a Presidência da Câmara dos Deputados, o partido seguirá sendo oposição a ele no Estado.

Leia a matéria abaixo:

A provável vitória de Hugo Motta (Republicanos-PB) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados não vai alterar a oposição que o PT faz ao grupo político do parlamentar na Paraíba. É o que diz o presidente da sigla petista no estado, Jackson Macêdo.

O pai de Hugo Motta, Nabor Wanderley, é prefeito de Patos, a 306 quilômetros de João Pessoa. Em 2024, ele foi reeleito para o quarto mandato à frente do Executivo municipal.

“Somos oposição há muitos anos [à família Motta]. Isso continua e o PT se reafirma como oposição. Já fizemos uma aliança com a família Motta há alguns anos, mas houve um rompimento político”, disse.

No ano passado, o PT lançou candidatura contra o pai de Hugo Motta, mas acabou em terceiro lugar, com 2,97% dos votos válidos, ante 73,76% do prefeito reeleito.

“Mesmo tendo divergências com ele [Hugo Motta], que é um deputado de futuro na política e filho de uma família tradicional, conservadora, filho de mais uma oligarquia, ficamos felizes por ter um paraibano na presidência da Câmara”, diz o dirigente petista.

Macêdo espera uma relação mais respeitosa entre a Câmara sob a gestão de Motta e o governo Lula. “Arthur Lira transformou essa relação num comércio de distribuição de emenda parlamentar, o que trava o país quando as emendas não são distribuídas. Queremos uma relação republicana e respeitosa”, diz o presidente do PT paraibano.

Com a assunção de Hugo à presidência da Câmara, a expectativa no PT da Paraíba é que haja uma aliança do partido com o grupo do governador João Azevedo (PSB) nas eleições de 2026.

Petistas acreditam que o presidente Lula não iria se indispor e divergir de um palanque no qual Motta deverá indicar um nome para a disputa do Senado.

Inicialmente, o deputado era cotado para ser candidato a senador, mas pode abrir mão para tentar a reeleição e disputar o comando da Câmara novamente em 2027.

A outra vaga para o Senado na aliança deve ser ocupada pelo governador João Azevedo.

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Paraíba

Parques eólicos aumentam PIB per capita de municípios nordestinos em 20%, aponta estudo

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Redação do Portal da Capital

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) revela o impacto significativo dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) na construção de parques eólicos, com destaque para o aumento de 20% no PIB per capita dos municípios beneficiados entre 2001 e 2022. A pesquisa, que analisou os efeitos nos indicadores socioeconômicos de 355 cidades do Nordeste, comparou municípios com e sem parques eólicos, comprovando os impactos positivos gerados pelo financiamento da Sudene.

A Paraíba tem 15 parques eólicos no Complexo Eólico ChafarizO complexo está localizado no Sertão do Estado nas cidades de Santa Luzia, Areia de Baraunas, São Mamed, Sao José do Sabugi e Junco do Seridó. Ao entrar em operação, pelo grupo empresarial Neoenergia, todo o complexo tem uma capacidade de 471 Megawatts de energia limpa e renovável.

Premiado no 9º Prêmio Tesouro Nacional de Finanças Públicas, o estudo “Avaliação de impacto do financiamento do FDNE na construção de parques eólicos e seus efeitos no mercado de trabalho e indicadores econômicos dos municípios na área de atuação da Sudene” foi conduzido por uma equipe multidisciplinar liderada pelo professor Guilherme Irffi, do Departamento de Economia Aplicada da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da UFC. A ação é desdobramento de um trabalho conjunto entre a universidade e a Sudene com o objetivo de analisar os impactos da implantação de empreendimentos apoiados pelo FDNE sobre emprego, renda, produto e indicadores sociais dos municípios na área de atuação da Sudene.

O estudo avaliou os resultados de investimentos realizados a partir das diretrizes do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que visa promover o desenvolvimento regional com foco na interiorização das ações e na maximização dos impactos econômicos. Entre os indicadores analisados, estão emprego, renda média, massa salarial, PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto (VAB) nos setores de serviços, industrial e agrícola.

De acordo com os dados, o PIB per capita dos municípios com parques eólicos cresceu 20%, acompanhado de um aumento expressivo no VAB dos setores industrial e de serviços. Foi observado também que durante a fase de construção dos parques, houve uma redução de 8,9% no VAB do setor agrícola, resultado da ocupação temporária de terras para a instalação das turbinas. Após a conclusão das obras, os impactos negativos foram neutralizados, e as cidades com parques em operação não registraram prejuízos nesse setor.

Os municípios com parques eólicos em funcionamento ou em construção apresentaram crescimento econômico com destaque para o aumento do VAB industrial. O estudo aponta uma elevação de 105% no valor adicionado da indústria em cidades com parques já em operação, enquanto nos municípios com parques ainda em construção, o crescimento foi de 32%. No setor de serviços, o valor adicionado subiu 10,78% nas cidades com parques já operacionais, demonstrando os benefícios duradouros desses empreendimentos.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comemorou os resultados da pesquisa e destacou o constante aprimoramento dos instrumentos da Autarquia disponíveis para os empreendedores. “Os fundos regionais fortalecem as boas oportunidades de mercado oferecidas pelo Nordeste, especialmente no que diz respeito ao setor de energia. E nós buscamos, cada vez mais, verificar os impactos reais deste tipo de fomento ao setor produtivo, de modo a aperfeiçoar e dinamizar a oferta de crédito”, disse o gestor.

No mercado de trabalho, o estudo da UFC revela um aumento de 23% nos postos formais de emprego nos municípios com parques eólicos, e a massa salarial – indicador que representa o total da renda gerada pelo trabalho – teve uma alta de 27,51%. Mesmo durante a fase de construção, os impactos foram expressivos, com aumento de 19,40% nos empregos gerados e crescimento de 25,43% na massa salarial.

Segundo Heitor Freire, diretor de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos da Sudene, a instalação dos parques eólicos não apenas fortalece a economia, mas também promove uma mudança de comportamento e cultura nas localidades. “O resultado é um desenvolvimento sustentável, que combina uma economia mais robusta com uma visão comprometida com a sustentabilidade. Esse novo cenário energético, que migra de uma matriz que degrada o meio ambiente para uma matriz de energias renováveis, traz não apenas benefícios econômicos, mas também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da renda das comunidades locais”, comentou

O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste é um dos instrumentos de ação da Sudene, integrando a carteira de soluções financeiras oferecidas pela autarquia para atração de novos investimentos. O fundo financia projetos estratégicos na área de atuação da Sudene oferecendo prazos de até 20 anos para amortização dos financiamentos. Para ampliar a composição de recursos do fundo, estimada em R$ 1,2 bilhão para 2024, a Sudene tem estabelecido parcerias com instituições internacionais, a exemplo do Banco dos Brics (NDB), o Banco Mundial e a Agência Francesa de Desenvolvimento.

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Reeleição: Daniella confirma nome na majoritária em 2026 em cenário que João não dispute o Senado

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Redação do Portal da Capital

A senadora, Daniella Ribeiro (PSD), fez uma avaliação acerca do cenário atual com vistas à majoritária das eleições estaduais de 2026. Ela destacou a preço de hoje, é candidata à reeleição.

“Eu trabalho com o cenário que tem hoje. Eu deixo claro, para quem tem dúvida, que esse cenário que temos hoje é para ir para uma reeleição”, disse a parlamentar em entrevista ao programa 60 Minutos, da Rádio Arapuan FM.

A tese que pode movimentar o tabuleiro é caso se confirme a candidatura do governador João Azevêdo (PSB) ao Senado Federal no pleito do próximo ano. Nesta perspectiva, a tendência é que o vice Lucas Ribeiro (PP) dispute à chefia estadual. Sendo assim, em um acordo partidário entre PP e PSD, Daniella retiraria o nome sob a justificativa de que “só cabe um Ribeiro na chapa”.

 

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