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Setor da energia solar gerou mais de 860 mil empregos no Brasil em pouco mais de dez anos

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Regulação, incentivos fiscais, sustentabilidade, encarecimento da energia elétrica. Esses foram alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento do setor de energia solar nos últimos anos. No Brasil, o segmento gerou mais de 868 mil empregos entre 2012 e 2023 e, em 2024, a expectativa já era a de o país contar com mais de 3 mil novas empresas de energia solar.

De acordo com dados oficiais, a Paraíba registrou o segundo maior crescimento no número de sistemas solares instalados no Nordeste em 2024, com alta de 29,7%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De janeiro até meados de dezembro, o estado alcançou 8.200 novas unidades de geração distribuída em residências, comércios e indústrias, entre outros.

O resultado coloca a Paraíba em destaque nacional, ocupando a nona posição neste ranking do país. O avanço reflete o crescimento contínuo na adesão da população à energia solar como fonte sustentável e econômica no Estado e da capacidade total de geração de energia elétrica a partir de placas fotovoltaicas.

Um outro Estado da Região Nordeste apontado como promissor e que muito colaborou para o crescimento nacional do setor em 2024 foi a Bahia e, de acordo com o presidente da Associação Baiana de Energia Solar (ABS), Marcos Rêgo, “O Estado desponta como um dos mais promissores para o desenvolvimento do setor fotovoltaico, com empresas e consumidores cada vez mais engajados em investir em soluções sustentáveis e economicamente vantajosas”.

Ainda de acordo com Marcos, para 2025 e os demais anos, as projeções são animadoras. “Atualmente, o estado conta com uma potência instalada de 2,0 GW, distribuída entre grandes usinas solares e pequenos sistemas de geração distribuída em telhados e terrenos e, até 2030, deve alcançar uma potência instalada de 27 GW, cravando a imagem de um dos principais polos de energia solar do Brasil e do mundo”, destaca o presidente da ABS.

O gestor afirma que o desenvolvimento do setor fotovoltaico está associado, sobretudo, à atração de investimentos, como a construção de usinas solares e a expansão da geração distribuída. Para isso, a ABS tem mobilizado políticos locais a fim de impulsionar o avanço do segmento. “Fomos em busca de apoio ao PL 624/23, que visa o fortalecimento do setor de energia solar por meio da implementação do programa Renda Básica de Energia para famílias de baixa renda”, explica Marcos.

Já para Geovane Luania, sócio diretor da Soleste Energia e associado ABS, a Bahia, enquanto um dos maiores produtores de energia solar do Brasil, vive um momento de maturidade, mas ainda há muito espaço para crescer. “Tecnologias como sistemas de armazenamento em baterias e o avanço da digitalização energética com soluções inteligentes serão fatores-chave para o crescimento sustentável do setor”, destaca. Ainda segundo o executivo do setor, 2025 se desenha como um ano de avanços sólidos, integrando empresários, consumidores e governos na transição energética e consolidando a Bahia como referência em energia renovável no Brasil e no mundo.

Aumento de imposto é ameaça

Apesar das projeções positivas para o setor de energia fotovoltaica, a recente decisão de aumentar o imposto de importação dos painéis solares de 9,6% para 25% é uma ameaça ao setor. Segundo Marcos, a medida vai encarecer iniciativas de energia solar e gerar impactos negativos em mais de 280 projetos em todo o país com investimento previsto na ordem de R$ 97 bilhões, com potencial para gerar 750 mil novos empregos verdes e evitar mais de 37 milhões de toneladas de CO² na atmosfera.

“O aumento dos impostos é um imenso retrocesso e trará impactos negativos ao setor, além de ir na contramão da tendência mundial de favorecimento à transição energética. A medida não apenas eleva custos para empresários e consumidores, mas coloca em risco a competitividade do país no mercado global de energia limpa. Em um momento em que o Brasil tem o potencial de se consolidar como líder no segmento, é fundamental que os incentivos sejam mantidos”, pontua Marcos.

Sobre a ABS

Fundada em 2018, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) representa as empresas de energia solar do Estado e tem como objetivos principais a capacitação técnica, a atuação regulatória, a assessoria jurídica e o fortalecimento do associativismo. Com mais de 85 associados, a ABS continua a contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de energia solar na Bahia.

Para mais informações, acesse: abahiasolar.org.br

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Parlamentar defende debate sobre novo Código Penal no Brasil

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (15/01) para defender a importância do debate amplo sobre mudanças no Código Penal brasileiro.

A mobilização do parlamentar ocorre após o delegado Josenildo de Moura Júnior, de 32 anos, ter sido morto por um bandido nesta semana em um suposto crime de latrocínio na cidade de São Paulo. Imagens de um circuito de segurança mostraram que a vítima ergue os braços, em sinal de rendição. No entanto, ao revistar Josenildo e identificar que ele estava armado, o criminoso dispara.

Na publicação, Cabo Gilberto citou que o regimento no país é ultrapassado e ressaltou que crimes hediondos sejam punidos com mais rigor.

“Nós defendemos um novo Código Penal. O atual é da década de 40. Crimes como esse precisam ser punidos de forma severa, de forma exemplar. Os marginais precisam entender que se eles cometerem crimes dessa natureza, terão a mão pesada do Estado, não da forma como é hoje com tanto benefício para criminosos”, frisou.

Confira:

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Governo Federal edita Medida Provisória para reforçar gratuidade do Pix

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Redação do Portal da Capital

O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira, 15 de janeiro, a edição de uma Medida Provisória para reforçar as regras já existentes sobre as transações financeiras via Pix e torná-las mais claras para toda a população. A iniciativa ocorre após a propagação de fake news sobre o método de pagamento, que tem como característica a gratuidade. Portanto, não pode haver incidência de cobrança de valor maior para os pagamentos feitos dessa forma.
“A MP blinda o Pix de toda mentira que diversos atores nas redes sociais produziram com um único objetivo: causar desassossego e desordem no ambiente digital. Isso, infelizmente, levou a diversas pessoas de boa fé a caírem em golpes. Golpes que foram incentivados a partir deste discurso, dessa narrativa, que, infelizmente, foi reproduzido por diversos políticos brasileiros”, ressaltou o advogado-geral da União, Jorge Messias, em entrevista à imprensa.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a Medida Provisória reforça a gratuidade do uso do Pix e todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do método. “A Medida Provisória está garantindo que o consumidor tem o direito de, se o pagamento em Pix estiver disponível no estabelecimento, que ele pague exatamente o valor que pagaria em dinheiro. E configura uma prática abusiva não adotar essa regra, porque Pix é dinheiro”, disse. “Essas práticas que estão sendo utilizadas hoje, com base na fake news, de cobrar a mais por aquilo que é pago em Pix na comparação com dinheiro, estão vedadas. Ou seja, o que você cobra em dinheiro, você vai poder cobrar em Pix, você não vai poder cobrar a mais”, frisou Haddad.
INVESTIGAÇÃO — Em virtude dos crimes praticados envolvendo o Pix, Jorge Messias afirmou que “a Advocacia-Geral da União vai notificar a Polícia Federal para abertura de inquérito policial com o objetivo de identificar todos os atores nas redes sociais que geraram essa desordem informacional, que criaram essa narrativa e fizeram com que pessoas de boa fé, comerciantes, cidadãos em geral, caíssem nos golpes contra a economia popular”. Também serão investigados crimes utilizando os símbolos e a logomarca do Governo Federal, do Ministério da Fazenda e da Secretaria da Receita Federal.
“Da mesma maneira, nós identificamos práticas abusivas nas relações de consumo. Portanto, também estamos notificando a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor para que abra inquérito e investigue todos os crimes relacionados às relações de consumo e atue em articulação com os Procons dos estados em uma campanha de informação relacionada ao uso do Pix e de promoção das informações corretas para a população, para que a população fique protegida e não venha cair mais em novos golpes com o uso do Pix”, declarou Messias.
Haddad enfatizou que o objetivo do governo é “salvaguardar a economia popular e as finanças das pessoas mais pobres, do pequeno comerciante, da dona de casa que vai fazer suas compras”. Não ter a sua relação afetada por esse grupo inescrupuloso que tomou as redes”.
FISCALIZAÇÃO — Na entrevista coletiva, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou a revogação de ato normativo que alterava as regras de fiscalização da Receita Federal sobre o Pix, após ela ter sido mal interpretada e alvo de fake news. O Pix tornou as transações mais rápidas e práticas. A ampliação do uso desse e outros métodos de pagamento exigiu atualizações nas regras de controle fiscal e, para acompanhar essa evolução, a Receita Federal atualizou o sistema de coleta de informações existente há mais de 20 anos. As atualizações têm gerado uma onda de desinformação.
“Nos últimos dias, pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal, prejudicando muita gente no Brasil, milhões de pessoas, causando pânico principalmente na população mais humilde, desacreditando injustamente um instrumento de pagamento muito importante no dia a dia das pessoas. Por conta da continuidade do dano, dessa manipulação desse ato da Receita, eu decidi revogar esse ato”, disse Barreirinhas.

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65,7% dos eleitores rejeitam Gusttavo Lima na política, aponta pesquisa

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Redação do Portal da Capital

Um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que a maioria dos brasileiros rejeita a passagem do cantor Gusttavo Lima à política. De acordo com os números divulgados nesta quarta-feira (15/01), 65,7% dos entrevistados respondeu que o artista não deveria ingressar na política.

Em contrapartida, 27,8% dos entrevistados acreditam que o artista deveria, sim, se unir ao cenário político brasileiro. Outros 6,5% não soube ou não opinou.

Foram ouvidos2.018 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 7 e 10 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A discussão virou tema após ele anunciar em vídeo publicado nas redes sociais no início do ano a pretensão de disputar ao cargo de presidente da República em 2026.

A pesquisa avaliou também o posicionamento do público diante de uma eventual decisão de Gusttavo Lima de se candidatar à Presidência da República. A maioria dos entrevistados (50,6%) afirmou que não votaria de jeito nenhum no cantor.

Apoiar o sertanejo nas urnas é uma possibilidade para 31,5%, enquanto 9,4% disseram que certamente votariam no cantor. 6,1% dos entrevistados consideraram que não conhecem o artista suficientemente para opinar e outros 2,4% não soube ou não opinou.

 

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