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Artigo: Como será o retorno às aulas da Educação Infantil?

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Rosana Marin

Crianças são seres de grande capacidade de adaptação. Quando novas situações lhes são apresentadas com coerência, equilíbrio e afeto, sobretudo por adultos que elas amam e confiam, por mais que mostrem estranheza ou receio inicialmente, aos poucos se adaptam e novas aprendizagens ocorrerem, tanto cognitivas como emocionais.

Os adultos dessa relação, pais e professores, precisarão instrumentalizar-se tanto sob o ponto de vista técnico, que garanta a integridade física dos pequenos, como a sua estabilidade emocional. Também nessas ocasiões será fundamental permanecermos próximos e atentos, para podermos apoiá-los nas necessidades que se fizerem presentes durante esse processo de adaptação a todos os elementos novos que o momento impõe.

Sabemos que o uso da máscara e a permanente higienização das mãos são posturas efetivas que precisam ser adotadas por todos nós, inclusive pelas crianças, sob a nossa orientação e supervisão. Paralelamente a esses cuidados no retorno às atividades, conforme a idade da criança, a situação exigirá dos educadores um olhar e atuação atentos e permanentes com menor ou maior intensidade. Nesse sentido, será mais benéfico não só conversarem com elas, criando histórias que passem a mensagem do distanciamento, compartilhando exemplos mas, principalmente, se preparando para atuar com agilidade ao presenciar certas aproximações ajudando-as, por exemplo, a manterem-se afastadas. Nessas situações, será fundamental lidar com naturalidade e leveza e não com apavoramento ou tensão.

No período que anteceder 15 ou 20 dias do retorno presencial, será importante, durante as interações que propusermos pelas ferramentas digitais e em parceria com a família, começarmos a exemplificar esses elementos da nova realidade que encontrarão no ambiente escolar – professores vestidos como médicos, desinfecção de mochilas, distanciamento social, entre outros – e para isso deve-se lançar mão das estratégias lúdicas, que dialogam com o universo infantil.

Já com as crianças maiores, que estejam no auge dos seus 5 ou 6 anos de idade, é possível conversar levantando hipóteses sobre a importância de terem o cuidado de não se aproximarem tanto dos amigos, além de envolvê-las no levantamento de ações e comportamentos que poderão favorecer esse novo momento.

A volta às aulas presenciais exigirá conversa e orientação pontuais, assim como uma estreita parceria entre a família e a escola que, dependendo da faixa etária da criança, necessitará de mais ou menos ações dos educadores. Será uma segurança a ser construída em processo por todos os envolvidos.

Brincar juntos sim, mas próximos, não

Assim como os cuidados que precisam ser adotados para as crianças se relacionarem verbalmente, as brincadeiras precisam ser adaptadas para a realidade do distanciamento. É um exercício constante no sentido de que se adapte descobrindo que é possível estar com o outro, sem ter que ficar tão perto, já que o momento atual impõe essa necessidade, tanto para cuidar da própria saúde, como da saúde dos outros.

Certamente todos os que estão envolvidos nesse processo de aulas remotas, conquistaram alguns novos aprendizados. Essa prática gerou uma nova experiência de relacionamento interpessoal na aprendizagem escolar, exigindo por parte dos alunos, maior autonomia, organização do tempo, do espaço e, portanto, maior gerenciamento de sua vida acadêmica.

Nesse momento, é necessária a presença ainda mais efetiva da família, que é quem está ao lado da criança, ajudando-a, porém sempre amparadas e acompanhadas pela escola.

Rosana Marin é coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).

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Veja como uma alimentação saudável e equilibrada pode melhorar a saúde mental

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Redação do Portal da Capital

Você é o que você come. Estudos apontam que uma alimentação saudável pode melhorar as funções cerebrais, cognitivas e emocionais.

Quando a ingestão da alimentação é inadequada pela falta ou excesso de nutrientes, o cérebro pode ser afetado originando transtornos mentais como a depressão, ansiedade, estresse, insônia, entre outros.

De acordo com a nutricionista Paula Bacalhau, da equipe de Promoção da Saúde (Promoprev) da Unimed João Pessoa, a rotina acelerada da maioria das pessoas, com sobrecarga de atividades e cansaço, leva a uma busca por alimentos mais fáceis, geralmente, industrializados, que são ricos em aditivos químicos. “Isso favorece a desregulação hormonal, com maior produção de cortisol, adrenalina e noradrenalina, levando a um aumento de estresse e ansiedade”, explica.

Para a nutricionista, é importante que as pessoas tenham comportamentos que favoreçam a prática de uma alimentação saudável, para o melhor aproveitamento dos nutrientes, os quais contribuem para a produção dos ‘hormônios da felicidade’, como dopamina, serotonina, ocitocina e endorfina.

OFICINA GRATUITA

Como forma de orientar os clientes sobre alimentação saudável e a relação com o corpo e a mente, a Unimed João Pessoa vai realizar a oficina online, na próxima quarta-feira (22), das 14h30 às 15h30. Nesta oficina, os beneficiários vão aprender como a alimentação tem impacto no nosso cérebro, na cognição e no estado emocional.

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

CLIQUE AQUI para ser redirecionado para a página.

BONS ALIMENTOS

Atenção! A alimentação saudável por si só não faz milagres, mas é importante caminho que, aliado a um conjunto de ações, contribuirá para uma melhor qualidade de vida. Veja abaixo alguns alimentos que são benéficos para o humor e bom funcionamento do cérebro:

Especiarias (poder antioxidante);

Alimentos fermentados (melhora a função intestinal e diminui a ansiedade);

Nozes (ômega 3, ação anti-inflamatória e antioxidante);

Chocolate amargo (fonte de ferro, proteção para os neurônios);

Abacate (fonte de magnésio, ação no transtorno depressivo);

Vegetais de folhas verdes (fonte de vitamina E, carotenoides e flavonoides, contra demência e declínio cognitivo).

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Sargento Neto “bate em retirada” e oposição fica acéfala na Assembleia

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Redação do Portal da Capital

O atual ex-deputado estadual Sargento Neto (PL), já assumiu o comando da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, iniciou os trabalhos na prática por lá e deixou uma oposição acéfala na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O assunto, inclusive, deverá pautar a semana na Casa Legislativa, uma vez que o que resta da oposição, deve se reunir para decidir quem assumirá o posto na ausência do, agora, secretário municipal campinense.

O tema só seria de fácil resolução se o deputado Wallber Virgolino (PL) tivesse interesse em retornar ao posto de onde ele saiu ainda no mês de março. Mas, segundo ele mesmo revelou ao @portaldacapital, comandar a oposição na ALPB não é de seu interesse.

Se forçarmos a lembrança mais para trás lembraremos do mesmo deputado fazendo queixas de que o grupo que faz oposição à gestão do atual Governo da Paraíba deixa muito a desejar no cumprimento de uma postura verdadeiramente oposicionista.

Diante da situação, corre à boca miúda pelos bastidores da política que dois nomes seriam fortes para assumir o comando do grupo oposicionista na ALPB. Seriam eles: o de Camila Toscano (PSDB) e o de George Morais (União Brasil).

O nome de Camila chegou a ser cogitado para o lugar deixado pelo Sargento Neto porque haveria um gesto simbólico de valorização da presença feminina no universo político, uma vez que a guarabirense seria a primeira mulher a comandar um grupo de oposição na Casa Legislativa. Já o nome de Morais, também foi naturalmente lembrado por ser ele o vice-líder da oposição na Casa de Epitácio Pessoa.

Tovar Correia Lima (PSDB) foi lembrado e descartado na mesma hora porque uma ‘boca maldita’ lembrou de “certos” eventos de simpatia protagonizados pelo campinense junto ao Governo do Estado.

O deputado estadual Anderson Monteiro (MDB), por sua vez, até havia se interessado em ocupar o cargo mas, , mas, não logrou êxito porque o Sargento Neto acabou sendo o escolhido para o lugar de Virgolino.

O fato é que já estou aqui, apenas observando, para saber quem assumirá a posição dessa vez.

Aguardemos, pois.

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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