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No período pós-eleitoral, a serenidade nos chama

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A versão e o fato

Vimos a carta de um grupo de professores do CCJ, que versa sobre a eleição para Reitor. Depois, o posicionamento de um professor da instituição, nacionalmente reconhecido por sua atuação no âmbito dos direitos humanos. Na sequência, o vídeo da candidata mais votada. Na fala de todos, um eixo comum: a defesa da democracia e da autonomia universitária.

O mesmo elo que cinge essa aliança eventual entre pessoas que se postaram em posições contrárias na eleição, igualmente nos une. Inquestionavelmente. Pela nossa prática, pela nossa conduta, pela nossa história. Somos diferentes e divergentes, mas, nesse ponto, nada nos separa. Há convergência plena de opinião, ideia e sentimento. A representatividade que nos foi conferida nas urnas pelos segmentos também nos leva a esse abraço fraterno.

Assim, defendemos que os conselheiros do CONSUNI homologuem o resultado da eleição e determinem a apuração rigorosa dos indícios de fraude, narrados em denúncia feita à Comissão Eleitoral. A democracia pressupõe cumprimento de regras, legalidade e lisura. Toda e qualquer irregularidade deve ser investigada. Diante de comprovação, quem deu causa deve ser punido. Só assim resguardamos o instituto da consulta e a instituição.

No entanto, mesmo defendendo esse posicionamento, está sendo amplamente difundida a ideia de que estamos propondo a anulação do pleito eleitoral. Refutamos veementemente essa afirmação! Ela não traduz a realidade, nem o que precisamos para o momento – serenidade, união, desprendimento e compromisso com a instituição.

Ao contrário do que se diz, de fato, o que queremos construir é uma unidade para enfrentar essa conjuntura adversa e cheia de incertezas. Assim, quando se afirma, em nota, que os conselheiros serão pressionados, consideramos essa atitude uma afronta. Ademais, trata-se de pré-julgamento e presunção imaginar um voto, que ainda não foi dado.

Por outro lado, colocar a nossa posição sobre o tema em dúvida, não faz jus, em absoluto, ao que somos. Precisamos entender que a fragmentação nos enfraquece. Não devemos provocar fissuras no nosso campo. Há uma narrativa única, articulada, que tende a contaminar até quem votou e fez campanha para Isac e Regina.

Por esse conjunto de fatores, entendemos que o discurso largamente disseminado nas redes sociais e na imprensa é equivocado e sem foco na realidade. Potencializa, projeta e traduz, como fato consumado, algo que não se comprova, por não ser real. Parece servir como uma vacina prévia, aplicada em organismo são, por medo do que não existe.

Somos sempre pela unidade em torno de conceitos e princípios universais, dentre eles, a democracia. Acreditamos que não será a vontade individual de alguém ou de grupos que vai definir os rumos do processo eleitoral, ao arrepio do que construímos ao longo de tantos anos de luta. Devemos aguardar com serenidade a votação dos conselheiros, na reunião do CONSUNI, no próximo dia 08 de setembro. Gostaríamos de deixar claro que há etapas no processo democrático e devemos estar coesos, em todas elas.

Por essas razões, antes disso, basear-se numa só peça do processo para fazer juízo de valor do todo não parece razoável. Achamos, salvo engano, cuidado desmedido, porém compreensível, daqueles que prezam pela democracia. A racionalidade, a razoabilidade e a cautela devem nos guiar. A maturidade cria ambiente ameno, contrário ao clima de beligerância fútil e inepta.

Então, devemos aguardar o desenrolar dos acontecimentos, com a serenidade e o espírito democrático que sempre orientaram as nossas trajetórias, refutando, com argumentos consistentes, o discurso até então único, que distorce o que é fato. Quem gosta, cuida. Individual e coletivamente. Temos a obrigação de cuidar de cada uma de nós e do todo, que é a UFPB – patrimônio nosso e do povo paraibano.

Devemos, pois, nos respeitar mutuamente. É necessário se pensar na imagem da instituição, acreditar na integridade dos seus conselhos superiores e na honestidade dos seus conselheiros. Temos certeza de que eles votarão, de acordo com as suas consciências, movidos pelos princípios que os levaram a ser representantes eleitos democraticamente pela comunidade universitária.

 

Francisco Ramalho, pró reitor de Gestão de Pessoas da UFPB

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Sargento Neto “bate em retirada” e oposição fica acéfala na Assembleia

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Redação do Portal da Capital

O atual ex-deputado estadual Sargento Neto (PL), já assumiu o comando da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, iniciou os trabalhos na prática por lá e deixou uma oposição acéfala na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O assunto, inclusive, deverá pautar a semana na Casa Legislativa, uma vez que o que resta da oposição, deve se reunir para decidir quem assumirá o posto na ausência do, agora, secretário municipal campinense.

O tema só seria de fácil resolução se o deputado Wallber Virgolino (PL) tivesse interesse em retornar ao posto de onde ele saiu ainda no mês de março. Mas, segundo ele mesmo revelou ao @portaldacapital, comandar a oposição na ALPB não é de seu interesse.

Se forçarmos a lembrança mais para trás lembraremos do mesmo deputado fazendo queixas de que o grupo que faz oposição à gestão do atual Governo da Paraíba deixa muito a desejar no cumprimento de uma postura verdadeiramente oposicionista.

Diante da situação, corre à boca miúda pelos bastidores da política que dois nomes seriam fortes para assumir o comando do grupo oposicionista na ALPB. Seriam eles: o de Camila Toscano (PSDB) e o de George Morais (União Brasil).

O nome de Camila chegou a ser cogitado para o lugar deixado pelo Sargento Neto porque haveria um gesto simbólico de valorização da presença feminina no universo político, uma vez que a guarabirense seria a primeira mulher a comandar um grupo de oposição na Casa Legislativa. Já o nome de Morais, também foi naturalmente lembrado por ser ele o vice-líder da oposição na Casa de Epitácio Pessoa.

Tovar Correia Lima (PSDB) foi lembrado e descartado na mesma hora porque uma ‘boca maldita’ lembrou de “certos” eventos de simpatia protagonizados pelo campinense junto ao Governo do Estado.

O deputado estadual Anderson Monteiro (MDB), por sua vez, até havia se interessado em ocupar o cargo mas, , mas, não logrou êxito porque o Sargento Neto acabou sendo o escolhido para o lugar de Virgolino.

O fato é que já estou aqui, apenas observando, para saber quem assumirá a posição dessa vez.

Aguardemos, pois.

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

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Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

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