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Bancos brasileiros usarão dados reais em testes de blockchain em 2018

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Os bancos brasileiros vão fazer os primeiros testes com blockchain usando dados reais no início de 2018. O protótipo estará disponível para 17 instituições financeiras interessadas em aplicar a tecnologia que foi criada para ser o ‘esqueleto’ do bitcoin, informa reportagem de Mariana Lima, do Estadão.

O protótipo será construído durante as reuniões do Grupo de Trabalho de Blockchain, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) desde agosto de 2016. Ao todo, 17 instituições financeiras e o Banco Central participam dos trabalhos, entre elas os cinco principais bancos do País: Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Santander.

“Todos os protótipos são pensados e construídos de forma colaborativa entre os funcionários das instituições financeiras participantes”, diz Adilson Fernandes da Conceição coordenador do Grupo de Trabalho de Blockchain. “Mas até o momento só fizemos protótipos para entender a tecnologia, testando-a com informações fictícias. Estamos definindo qual projeto faremos ano que vem para testar a aplicação de dados reais, mas em uma pequena escala”, completa.

O executivo diz que todos os testes e estudos de blockchain feitos pelo grupo são projetados para aplicações fechadas, sem liberação de acesso público, como ocorre nas criptomoedas. “Não temos interesses em discutir moedas virtuais como o bitcoin, por enquanto. Nossa ideia é usar a tecnologia em processos”, diz.

Entre as funcionalidades já testadas está a de um cadastro único entre os bancos, armazenados em uma cadeia de blockchain. Na prática, clientes de um banco-membro do blockchain poderia autorizar que a instituição enviasse seus dados para um banco concorrente também membro da cadeia. Assim, evitaria a necessidade de repetir o cadastro em outra instituição e agilizaria os processos internos dos bancos. Segundo Conceição, a ideia do projeto partiu da Febraban e nenhum banco mostrou interesse na aplicação real em sua operação.

Funcionalidade. O blockchain ganhou fama após o boom das cripotomoedas, em especial o bitcoin. A tecnologia funciona como um livro de registros e pode ser usada para evitar fraudes e roubos de objetos e valores. Não há registros oficiais de instituições financeiras brasileiras tradicionais que usem blockchain em suas operações, apenas fintechs.

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FPM: 2º repasse de maio é quase 15% menor do que a realizada no mesmo período ano passado

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Redação do Portal da Capital

O segundo repasse de maio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) terá queda expressiva. A transferência para as prefeituras que ocorre nesta segunda-feira (20/05) é quase 15% menor do que a realizada no mesmo período ano passado — soma do recuo nominal de 11% mais a inflação de 3,7% acumulada no período.

Os municípios vão partilhar R$ 1,28 bilhão, enquanto no segundo decêndio de maio de 2023 esse valor foi de R$ 1,44 bilhão. Após um primeiro trimestre de 2024 positivo para as prefeituras, o FPM passou a apresentar oscilações em abril. Os dois primeiros repasses do último mês registraram queda, enquanto os dois seguintes — terceiro de abril e primeiro de maio — foram de alta. Agora, porém, o FPM volta a cair.

“Temos um resultado não muito satisfatório em relação ao FPM que vai ser pago agora no dia 20. O fato preocupante é que tem uma queda bem expressiva em relação ao ano passado que, se somarmos a inflação do período, dá mais de 14%”, avalia o especialista em orçamento público Cesar Lima.

Apesar do resultado negativo, ele lembra que o saldo de 2024 ainda é positivo para as prefeituras. “É importante frisar que, no geral do ano, ainda temos um resultado positivo.”

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Com articulação de paraibano, deputados buscam derrota do parecer de Boulos sobre caso de Janones

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Redação do Portal da Capital

Deputados de oposição que integram o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se articulam para tentar derrotar o parecer do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) pelo arquivamento do processo contra André Janones (Avante-MG) por suspeita de rachadinha.

Como mostrou a Folha de São Paulo, o relatório de Boulos deturpou uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e usou como base declarações do próprio Janones de que uma reunião em que o deputado pede para auxiliares devolverem parte do salário que receberiam na Câmara teria ocorrido antes de seu mandato.

O parecer de Boulos deve ser votado nesta semana. Caso seja derrotado, seria escolhido um novo relator, que faria uma nova análise do caso.

Suplente no conselho, o deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL) afirma estar trabalhando para que o relatório de Boulos seja derrotado no colegiado. “É uma vergonha os argumentos do deputado Boulos, da turminha, para se ajudarem. O áudio de Janones, réu confesso, só veio a público agora”, diz.

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Projeto estabelece penas mais severas para crime de estupro de vulnerável

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Redação do Portal da Capital

Em meio ao Maio Laranja, campanha de conscientização contra o abuso e a exploração sexual infantil, o plenário da Câmara dos Deputados recebeu para apreciação o Projeto de Lei 5870/2023 que estabelece penas mais severas para o crime de estupro de vulnerável.

A matéria tem autoria do deputado federal, Ruy Carneiro (PSC), que utilizou as redes sociais para reforçar a importância no combate ao tema. “É preciso ampliar e tornar mais rigorosas as ações de combate ao abuso e a exploração sexual infantil. Apresentei um projeto no Congresso Nacional para estabelecer penas mais severas para quem comete esse tipo de crime. Também tenho contribuído com o instituições que atuam no suporte e na proteção dessas vítimas na Paraíba”, disse.

Aumento das Penas

O PL 5870/2023 prevê pena de reclusão de 10 a 15 anos para os acusados de ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menores de 14 anos. A legislação amplia o período de reclusão de 12 a 20 anos se da conduta resultar em lesão corporal de natureza grave.

Nos casos em que o crime resultar em morte, a pena prevista passa para reclusão de 15 a 30 anos. Todas essas punições ainda podem ser ampliadas em 1/5, caso a vítima seja menor de 7 anos.

Essas punições também serão aplicadas quando as vítimas são consideradas vulneráveis. Nesse contexto, estão inseridos deficientes mentais, pessoas drogadas, desacordadas e demais condições inseridas nesse espectro.

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