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Conheça o Engenho São Paulo, maior produtor de cachaça de alambique do Brasil

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Bebida originária, típica e consagrada como patrimônio cultural do Brasil, a cachaça, ao longo dos anos, foi ganhando variações em seus modos de produção, armazenamento e consumo. Na Paraíba, é a produção artesanal feita em alambiques de cobre – equipamento de destilação que produz a cachaça e a deixa refinada e rica em sabores e aromas – é que ganha destaque. Cerca de 90% de seus engenhos produzem esse tipo de cachaça. Porém, o Engenho São Paulo, localizado em Cruz do Espírito Santo, há 28 km de João Pessoa, tem uma capacidade instalada de produção anual de 6 milhões de litros da bebida,e de estoque de até 5 milhões de litros, o que o torna o maior produtor de cachaça de alambique do Brasil.

Com aproximadamente 620 hectares, o Engenho São Paulo foi fundado em 1909 e suas atividades, na época, eram voltadas principalmente para a produção de açúcar mascavo, mel e rapadura, às várzeas do Rio Paraíba. Na região, predomina o solo tipo massapê, ideal para o plantio de cana de açúcar, cujo cultivo é uma tradição há quase 500 anos. A partir do final da década de 1930, com a queda no consumo destes produtos, o engenho direcionou sua produção para a cachaça de alambique e desde então foi crescendo e conquistando mercado. Na década de 1940, começou a engarrafar suas primeiras cachaças de alambique, criando as marcas São Paulo e Cigana. A tradição atravessou gerações e atualmente o Engenho São Paulo agrega filhos e netos, que mantém a originalidade e o sabor característicos da bebida em safras anuais, de acordo com os períodos de moagem, fermentação, destilação e armazenamento até chegar ao engarrafamento.

O nome São Paulo – Um fato interessante sobre a origem do nome do engenho é que antigamente, todas as terras da zona rural de Cruz do Espírito Santo eram chamadas com nomes de santos católicos. O santo Paulo foi escolhido para batizar a propriedade da família, que se mantém até hoje pelos herdeiros, pela tradição e pela religiosidade. Ao lado do engenho São Paulo, por exemplo, estão localizadas as usinas Santa Helena e a São João.

Da branquinha às misturinhas – A Cachaça Cigana, uma de suas marcas, foi a primeira a ser exportada e registrada nos Estados Unidos, na década de 1980. Em meados de 1990, os sócios do engenho passaram a estudar, pesquisar, viajar e participar de feiras buscando maneiras de evoluir e aumentar a produção. Introduziram o envelhecimento em barris de carvalho e criaram a Cachaça Cigana Carvalho. Hoje, além da Cigana, o Engenho São Paulo conta com outras marcas – Cachaça São Paulo, que em sua linha de produtos possui quatros tipos: Original, Cristal, Amburana e Carvalho e a marca Caipira, com Cachaça Caipira e Caipira Amburana. O Engenho São Paulo é detentor também da bebida mista FlyOne. Cada marca possui sua singularidade e público específico. A Cachaça Cigana é a linha premium do seu portfólio, e a São Paulo é sempre lembrada como a marca tradicional do Engenho. A Cachaça Caipira tem um excelente custo-benefício para quem quer conferir uma bebida de ótima qualidade e com preço acessível. Já quem prefere um sabor mais suave e de grau alcoólico menor, a FlyOne é uma ótima escolha, com diversos sabores como frutas vermelhas, tangerina com pimenta e limão com gengibre. “Unimos tradição com tecnologia para proporcionar aos clientes bebidas da mais alta qualidade”, conta Múcio Fernandes, diretor do engenho.

Múcio conta que, além de seguir as novas tendências de mercado, tornando os produtos mais atrativos, é necessário entender que o público e os hábitos de consumo da cachaça mudaram bastante ao longo dos tempos. “Há alguns anos, a cachaça tinha acidez muito alta, por conta da falta de controle de qualidade na fermentação. Era tomada em um único gole. Como se tratava de uma bebida muito barata, era consumida apenas pelos públicos C, D e E e sofria muita discriminação dentro das outras classes. Com a evolução da qualidade no seu processo produtivo e por consequência, com a acidez controlada, as cachaças se tornaram muito saborosas. Com isso, os públicos A e B passaram a apreciar a bebida e a consumi-la também. Percebemos um crescimento, inclusive, entre as mulheres”, comenta.

Qualidade no processo e nos produtos – A cachaça possui grande importância econômica no Brasil, pois é muito apreciada e corresponde ao terceiro destilado mais consumido do mundo. Diante dessa demanda, torna-se um produto competitivo e marcado pela qualidade e segurança alimentar. No Engenho São Paulo, para elaborar a produção com total cuidado, o local mantém um laboratório de microbiologia próprio. Luciana Fernandes, engenheira responsável pelo laboratório, conta que, além da qualidade dos produtos, também desenvolve pesquisas de novos produtos e o controle de todo o processo de fabricação . “Sempre investimos em pesquisas para melhorar continuamente nossa produção. Um exemplo disso é a levedura usada na fermentação. Ela foi selecionada por uma pesquisa onde estudamos qual seria a cepa de levedura ideal para nosso processo, para assim mantermos o nosso padrão de qualidade no decorrer das safras. Por sermos uma cachaça de alambique, somos classificados como processo artesanal, mas isso não quer dizer que não tenhamos todo o controle de qualidade e tecnologia aplicada ao processo. Nosso laboratório controla rigorosamente todas as etapas de produção”, explica Luciana.

Projeto social – Em 2012, o Engenho São Paulo fundou a escolinha de futebol “São Paulo Crystal”, que treina crianças de 6 até 18 anos. No início, acolhia filhos de trabalhadores e moradores do engenho, e hoje, inclui também crianças da cidade e da zona rural de Cruz do Espírito Santo, o que totaliza uma média de 200 alunos.

Além de incentivar a prática do esporte, ensinando futebol, o projeto funciona em parceria com a prefeitura e acompanha o rendimento escolar dos alunos, avaliando desde notas até comportamento e frequência escolar. Para Múcio Fernandes, a escolinha de futebol é um investimento para o futuro. “Além de proporcionar um ambiente e uma vida saudável, o esporte desenvolve valores como comprometimento, foco e disciplina. Investimos nesse projeto porque se não formarmos bons atletas, pelo menos estaremos formando bons cidadãos”, comenta.

A escolinha está em fase de expansão e futuramente terá filiais em João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Sapé, Patos e na zona urbana de Cruz do Espírito Santo.

A São Paulo em campo – Com o sucesso da escolinha, que passou a revelar diversos talentos, em 2017 foi fundado o time profissional de futebol, o “São Paulo Crystal” – com direito a alojamento, centro de treinamento, mascote e torcida. Desde a fundação, o São Paulo Crystal já reúne diversas conquistas. Foi vice-campeão no estadual sub 19 em 2017. Em 2019, foi campeão estadual do sub 15 e vice-campeão no sub 17 além de ser campeão da Copa Paraíba no sub 17. Em 2020, a equipe fez bonito e subiu para a primeira divisão do campeonato paraibano e finalizou sua participação no estadual figurando entre os quatro finalistas da competição.

Para conhecer mais sobre a história e os produtos, o site é engenhosaopaulo.com.br/

Confira também os perfis:
@engsaopaulo
@cachaca.saopaulo
@cachacacaipira
@saopaulocrystalfc

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Turnê ‘Barítono’, do cantor Lulu Santos chega a João Pessoa no mês de agosto

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Redação do Portal da Capital

Um dos maiores nomes da música brasileira, o cantor e compositor Lulu Santos se apresentará com a nova turnê ‘Barítono’ no dia 10 de agosto, a partir das 21h, no Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa.

De volta ao Brasil, depois de estrear nos Estados Unidos, Lulu Santos trará no repertório as canções de maiores sucessos da carreira e lançamentos recentes.

Dono de hits como ‘Tempos Modernos’, ‘O Último Romântico’, ‘Tudo Azul’, ‘Toda Forma de Amor’, ‘Um Certo Alguém’, ‘Assim Caminha a Humanidade’, ‘Aviso aos Navegantes’, ‘Sereia’ e ‘De Repente Califórnia’, Lulu emociona aos fãs nas apresentações.

Ao falar sobre o show, Lulu reconhece ter admitido tardiamente fatos sobre ele, inclusive, a de ser um cantor de tessitura vocal grave, ou seja, um barítono. Daí a origem do nome do show.

“Admiti tardiamente várias coisas importantes sobre mim, entre elas o fato de ser um barítono, cantor de tessitura vocal grave. Desde que ‘assumi’ essa condição, como costuma acontecer com essas coisas, facilitou enormemente minha vida e arte. O primeiro passo foi em 2000 quando gravei e lancei o álbum Acústico, ali, por conforto e sabedoria, baixei um tom de boa parte do repertório e funcionou perfeitamente. Agora, 20 anos depois, percebi que se baixasse mais um tom, algumas canções voltaram a ser cantáveis sem sobressaltos ou esforço. A chave deste entendimento foi ‘Esse brilho em seu olhar’, do álbum ‘O Ritmo do Momento’ que nunca esteve tão confortável e dentro do meu alcance desde que a fiz em 1983. Sou Barítono com paixão, gosto dos graves, gosto de como minha voz soa nesta região. É com essa intenção e propósito que chegamos a este espetáculo no qual oferecemos, como de hábito, nosso melhor. Não vejo a hora de lhes apresentá-lo”, frisou o cantor.

Os ingressos estão disponíveis compra no site da Bilheteria Digital clique aqui e confira.

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Nesta sexta-feira, espetáculo ‘Bibi, Uma Vida em Musical’ será apresentado no Teatro Paulo Pontes

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Redação do Portal da Capital

Um dos espetáculos mais premiados do teatro brasileiro, ‘Bibi, uma vida em musical’ faz uma nova turnê por cinco cidades do Brasil e chega a João Pessoa na próxima sexta-feira (17/05). O espetáculo será apresentado no Teatro Paulo Pontes,para celebrar o centenário de Bibi Ferreira, uma das maiores artistas brasileiras de todos os tempos.

Em BIBI, uma vida em musical, a história familiar, profissional e amorosa da artista se enredam. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe Aida Izquierdo, bailarina espanhola. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, foi pela mão do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha. Assim, o musical percorre todas as fases da vida de Bibi, da escolha do seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais como os inesquecíveis ‘Gota d’Água’, de Paulo Pontes e Chico Buarque, ‘My Fair Lady’, ‘Alô Dolly’ e ‘Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção’, seus casamentos, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para Portugal e Inglaterra a trabalho, a homenagem da escola de samba Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos.

O espetáculo celebra ainda o legado de Artur Xexéo, que partiu no ano passado. Um dos maiores jornalistas brasileiros, autor de espetáculos como ‘Cartola – O Mundo é um Moinho’, ‘Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto’, ‘Hebe, o Musical’, era fã confesso e avaliou a importância de Bibi Ferreira na profissionalização do ator no Brasil, em relação ao seu ofício. “No teatro musical, ela foi, sem dúvidas, a primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as vedetes de revista, não necessariamente atrizes”, diz o coautor do texto.

Serviço

BIBI, UMA VIDA EM MUSICAL
JOÃO PESSOA (PB)
17 de maio
Sexta-feira 18h30
Teatro Paulo Pontes –
R. Abdias Gomes de Almeida, 800 – Tambauzinho

  • Ingressos de R$ 20.00 a R$ 200.00

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Paraibanamente: construtura exalta Nordeste com experiência imersiva pelo ‘O Auto de Ariano’

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Redação do Portal da Capital

Rica, diversa e vibrante: a cultura nordestina carrega uma série de características que a tornam única e tem como um de seus maiores representantes o paraibano Ariano Suassuna, escritor e autor de obras que marcaram a literatura brasileira. Para ressaltar a riqueza e simbologia do estado, a construtora MGA promoveu uma sessão cultural para parceiros no Luzzco, espaço imersivo de arte, cultura e inovação da Paraíba.

O local atualmente está com a exposição ‘O Auto de Ariano’, que revela a trajetória do artista e do homem que sempre viu na arte a oportunidade de contar histórias e criar com humor e profundidade. “Ariano é um ser apaixonante e pudemos usufruir de sua história e contribuição para a cultura nordestina. Suas obras, lançadas há décadas, continuam atuais. Ele conseguia ser culto e simples, engraçado, profundo e leve”, pontuou a diretora comercial da MGA, Christina Santiago, que explica que a decisão de fomentar a cultura da Paraíba e suas potencialidades faz parte dos objetivos da empresa.

“Somos paraibanos, e temos muito orgulho da nossa cultura e arte; elas nos influenciam a todo momento. Acreditamos na importância de ações que nos ajudam a conhecer e valoriza-lá”, comentou.”

A sessão cultural contou com a participação de integrantes da MGA, além de corretores e parceiros da empresa. A construtora é uma das marcas patrocinadoras do espaço Luzzco. O evento ainda contou com a apresentação do cantor paraibano Felipe Alcântara.

MGA – A MGA possui empreendimentos na capital, além de obras em andamento em Cabedelo. Ela é uma construtora de João Pessoa com mais de 17 anos de história e diversos empreendimentos, como o Makai, Soul, Maré, Breeze, Sens e Mondo.

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