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TCU define dois novos alvos em investigação sobre ganhos de Moro

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Em mais um capítulo da disputa política entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e o ex-juiz Sergio Moro, dois novos personagens deverão ser alvo de apurações internas na Corte no caso que investiga se o ex-magistrado utilizou informações confidenciais da Lava-Jato e beneficiou sua carreira e seu empregador na iniciativa privada. Agora, setores do TCU críticos à operação que desvendou o petrolão querem saber se o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador Carlos Fernando Lima articularam uma suposta “cláusula não-escrita” para que a consultoria americana Alvarez & Marsal, que empregou Moro depois que ele deixou o Ministério da Justiça, fosse contratada para lidar com processos de recuperação judicial das empreiteiras que estiveram envolvidas no maior esquema de corrupção conhecido no país.

As suspeitas têm por base a avaliação no TCU de que a escolha de um administrador judicial ocorreria usualmente por um acordo entre a empresa em recuperação judicial e os credores. Nesta segunda-feira, 24, no entanto, a A&M negou qualquer direcionamento para que seu nome figurasse em processos relacionados à Lava-Jato. “O administrador judicial não presta serviços para a empresa em recuperação judicial, mas para o juiz do processo e todos os credores. Portanto, a nomeação da Alvarez & Marsal como administradora judicial dos processos da Odebrecht, Galvão Engenharia, Enseada, OAS, Atvos e todas as demais empresas em que atua não foi uma escolha das empresas devedoras, mas dos respectivos juízes”, disse a companhia.

O TCU quer ainda entender por que a Alvarez & Marsal está montando uma SPAC (sigla para Special Purpose Acquisition Company, ou Companhia com Propósito Especial de Aquisição) no Brasil. A partir dos conhecimentos de um sponsor, ou patrocinador de projetos, esse tipo de empresa levanta recursos por meio de um IPO e, na sequência, adquire empresas operacionais já existentes, por exemplo. Em dezembro passado a A&M recebeu sinal verde da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para criar sua primeira SPAC no Brasil e anunciou que seu sponsor será a Alvarez & Marsal Holdings LLC. Segundo informações que a empresa apresentou ao TCU, a A&M Holdings não integra o mesmo setor no qual trabalhou o ex-juiz da Lava-Jato.

Por trás da batalha política do TCU contra Moro está a avaliação de que esticar a corda no caso levará o ex-magistrado e pré-candidato do Podemos à Presidência a bater às portas do Supremo Tribunal Federal (STF). Embora haja jurisprudência no STF contra a quebra de sigilos de contratos privados pelo TCU, o objetivo é explorar a interpretação de que, ao se recusar a revelar quanto recebeu de salário em sua passagem pela consultoria americana, Sergio Moro teria algo a esconder. A VEJA, o ex-juiz se negou a dizer valor dos honorários e disse que todas as informações serão prestadas aos órgãos responsáveis, como a Receita Federal. A empresa afirma que as cifras são protegidas por uma cláusula de confidencialidade e que só poderia divulgá-las com o aval de Moro.

 

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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