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Datafolha: Bolsonaro avança, e vantagem de Lula agora é de 15 pontos no 1º turno

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No início oficial de uma campanha eleitoral que já dura meses na prática, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu a diferença para o líder da corrida no primeiro turno da eleição de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para 15 pontos. Em maio, a distância era de 21 pontos e, em julho, de 18.

O ex-presidente tem 47% dos votos, ante 32% do atual titular do Planalto.

A linha de largada, segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, é completada por Ciro Gomes (PDT), com 7%, e um pelotão de adversários empatados perto do traço.

Com sua margem de erro global de dois pontos percentuais para mais ou menos, o levantamento mostra que Lula ainda mantém chances de ganhar no primeiro turno por uma margem estreita.

Ele soma 51% dos votos válidos, excluindo os 6% de brancos e nulos, que é a forma com que a Justiça Eleitoral contabiliza o resultado final —vence quem tiver 50% mais um voto no dia 2 de outubro.

Em relação à pesquisa anterior, feita em 27 e 28 de julho, o cenário é um pouco mais favorável para os estrategistas do presidente, mas ainda não o esperado.

Lula se manteve com os mesmos 47%, enquanto Bolsonaro avançou três pontos, mantendo uma curva suavemente ascendente apesar de a oscilação estar perto do limite da margem de erro.

Bolsonaro apostou suas fichas no Auxílio Brasil, cuja primeira parcela começou a ser paga no dia 9, e nas sucessivas reduções de preço de combustíveis operadas pela Petrobras após o presidente intervir na chefia da estatal.

Resultado entre os mais pobres, aqueles que ganham até 2 salários mínimos e formam 51% da amostra do Datafolha, não foi ainda claro: Bolsonaro manteve os 23% que havia conquistado na rodada anterior. Lula, por sua vez, oscilou positivamente um ponto, para 55%.

A margem de erro específica desse segmento é de três pontos percentuais, a mesma da faixa de 2 a 5 mínimos, que compõe 33% da amostra e de onde sai a melhor notícia para Bolsonaro neste levantamento: ele subiu sete pontos, empatando tecnicamente com Lula, a quem bate por 41% a 38%.

Aqui, uma explicação possível é a sobreposição do estrato com o dos evangélicos, 25% do eleitorado nesta amostra. Entre eles, o presidente avançou ainda mais, subindo de 43% para 49%, enquanto o petista oscilou de 33% para 32%. O impacto das reduções de energia também é fator a ser considerado.

Já o investimento que Bolsonaro fez no período no eleitorado feminino, no qual historicamente tem dificuldades, perdeu o ímpeto mostrado na pesquisa de julho: ele oscilou de 27% para 29%, enquanto Lula foi de 46% para 47%,

Bolsonaro colocou sua mulher, Michelle, em palanques e eventos de campanha. Evangélica e dona de retórica que associa o PT ao diabo, ela apela a esse público.

No corte regional, o ex-presidente segue rei no Nordeste (27% da população com direito a voto), batendo o atual por 57% a 24%. Foco das campanhas nessa primeira etapa, o populoso Sudeste (43% da amostra) ainda dá folga ao petista: 44% a 32% de Bolsonaro.

No Sul (14% dos ouvidos), o petista tem 43% e Bolsonaro, 39%. O atual presidente mantém vantagem no Centro-Oeste (7% dos ouvidos), batendo Lula por 42% a 36%. Já no Norte (8% dos eleitores), há empate com Bolsonaro à frente (43% ante 41%).

Quando o Datafolha questiona o entrevistado de forma espontânea acerca de seu voto, sem mostrar a lista de candidatos, Lula é o mais citado com 40%, seguido por Bolsonaro (28%). Dizem não estar decididos sobre o voto 22%.

A pesquisa também indica que a campanha continuada de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e a reação da sociedade civil, empresariado e classe política expressas em cartas pela democracia e na ovação a Alexandre de Moraes em sua posse à frente do TSE mexeram pouco com o ânimo do eleitorado em geral.

Entre os mais ricos (renda superior a 10 salários mínimos), supostamente com maior acesso a informação, Lula avançou, passando de 33% para 40%, empatando com Bolsonaro, que oscilou de 44% para 43%. Esse eleitorado responde por apenas 3% da amostra, e a margem de erro específica é mais alta, de seis pontos.

Já entre os mais escolarizados, há um empate no limite da margem de erro, com Lula marcando 40%, e Bolsonaro, 36%. Esses eleitores com diploma de curso superior são 22% da amostra.

O petista tem vantagem mais ampla entre quem tem até o fundamental (55% a 27%, 31% dos ouvidos) e entre os 46% que fizeram o ensino médio (44% a 34%).

A disputa fora da dianteira segue o mesmo padrão dos últimos meses. Ciro estacionou em 7%, ante 8% do levantamento passado. Confirmada candidata da chamada terceira via, com apoio do alquebrado PSDB e do Cidadania, Simone Tebet (MDB) patina nos mesmos 2%.

Ela perdeu companheiros de lanterna, como André Janones (Avante), que desistiu da disputa para apoiar Lula, e Pablo Marçal (Pros), que por ora está fora por uma decisão no mesmo sentido de seu partido que ainda está sub judice.

Completam o quadro Vera Lúcia (PSTU, com 1%). Leonardo Péricles (UP), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Eymael (DC), Roberto Jefferson (PTB) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram.

Em relação à pesquisa anterior, deixaram a disputa Janones, Luciano Bivar (UB) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos) —os dois últimos nunca pontuaram. Entrou na disputa Jefferson, que está em prisão domiciliar, e a senadora Thronicke.

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Lucas Ribeiro participa de reunião com Lula para discutir PEC da segurança pública

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O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), representará o governador João Azevêdo (PSB) durante reunião nesta quinta-feira (31/10) no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Lula (PT) que discute mudanças nas políticas de segurança pública no país.

A ideia da reunião, que deve contar também com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é apresentar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública aos governadores.

O objetivo de Lula e de auxiliares é que o governo federal participe mais da formulação e implementação das políticas públicas sobre o tema, em especial no combate ao crime organizado. Atualmente, a maior parte das atribuições de segurança cabe aos governos estaduais com suas polícias civis e militares.

A intenção do governo é integrar as polícias, reforçar o Sistema Público de Segurança Pública (SUSP) e aumentar as responsabilidades da União.

Além disso, quer criar uma nova polícia comandada pelo governo federal com mais poderes de policiamento ostensivo a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

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União Brasil retira candidatura de Elmar Nascimento para apoiar Hugo Motta à Presidência da Câmara

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O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, aderiu a decisão do partido e retirou candidatura à presidência da Casa para apoiar o nome do deputado federal paraibano, Hugo Motta (Republicanos).

A medida foi tomada após jantar na casa do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e foi anunciada no final da manhã desta quinta-feira (31/10).

Em troca do apoio ao candidato do Republicanos, o União Brasil deve ficar com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara, e com a segunda vice-presidência da Casa.

O peso para a decisão foi o amplo apoio conquistado por Motta nas últimas horas por partidos numerosos e de peso na Câmara.

Leia mais: PT de Lula, PL de Bolsonaro e MDB anunciam apoio a Hugo Motta, candidato de Lira para a Câmara

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Em São Paulo: Presidente da Unimed-JP participa de reunião mensal do Conselho Confederativo

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O presidente da Unimed-JP, Dr. Gualter Ramalho, viajou para São Paulo para participar da reunião mensal referente a outubro do Conselho Confederativo do Sistema Unimed. Ramalho registrou o evento e destacou que atividade faz parte do cumprimento da missão.

Nas redes sociais, o presidente publicou imagem na cidade. “Reunião mensal do Conselho Confederativo da Unimed Brasil em São Paulo. A luta continua…”, disse.

Confira publicação:

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