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Eleito para a ALPB, Eduardo Brito se consolida como a maior força política do Vale do Mamanguape

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A eleição do ex-prefeito de Mamanguape, Eduardo Brito (Solidariedade), como deputado estadual nas Eleições 2022, o consolidou como a maior força política da Região do Vale do Mamanguape.

Eduardo, que é médico (clínico geral com especialização em Cardiologia), entrou para a política como manda o figurino, ou seja, começando de baixo, como vereador, para compreender todos as nuances do ambiente político. Desde então, graças a realização de um trabalho sério em seus mandatos, foi prefeito de Mamanguape por duas vezes consecutivas, de 2009 a 2012 e de 2013 a 2016, tendo aprovadas todas as oito contas dos exercícios financeiros de suas gestões que foram analisadas pelo TCE-PB (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba). Um marco na própria trajetória política.

A força de Eduardo Brito no ambiente político pode ser confirmada, inclusive, na votação do então candidato ao Governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), no próprio município de Mamanguape que, no segundo turno das Eleições 2022, quando passou a contar com o apoio do ex-prefeito, ampliou a sua votação em quase 8 mil sufrágios, indo de 6.173 votos (27,64%) para 14.095 (57,97%).

Os números mostram que, mesmo não sendo mais o prefeito, Eduardo superou – e muito! -, a expressão política da atual prefeita de Mamanguape, Eunice Pessoa (Cidadania) que, mesmo contando com a força da ‘máquina pública’, comprovou estar em declínio ao não conseguir dar a vitória a João Azevêdo, na própria cidade que comanda, em nenhum turno do pleito deste ano.

Eduardo Brito entra para a história política local como um dos cidadãos que mais trabalhou pelo seu povo, seja como médico, seja como político e, tudo isso, no peito, na raça e sem ‘rios de dinheiro’, mas, sim, com a principal força motriz de quaisquer campanhas políticas: o apoio dos seus legítimos eleitores.

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Humanização de marca em campanhas políticas: como fugir do “pastel com caldo de cana”?

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Redação do Portal da Capital

* Por Alfredo Albuquerque – especialista em marketing de influência e humanização de marca – assessor de imprensa – gestor de Relações Públicas

O ano de 2024 é marcado pelo pleito para o cargo de vereadores e prefeito nos munícipios brasileiros, os possíveis candidatos já começaram as suas respectivas articulações e estratégias para o alcance da vitória. E, como um dos pilares para essas estratégias, o pré-candidato utiliza o marketing como principal foco de ação para obtenção de votos e, consequentemente, a vitória.

E, nesse sentido, os candidatos utilizam de aspectos como a humanização de marca para demonstrar semelhança e compatibilidade com o seu público. Quem nunca viu um candidato comendo pastel com caldo de cana em alguma feira livre? Esse tipo de atitude é extremamente buscada para apresentar proximidade com quem se quer alcançar.

Entretanto, por causa das redes sociais e o acesso democrático da informação e o acompanhamento do mandado por meio das redes sociais, o pleiteante pode não obter o efeito querido e o “tiro sairá pela culatra”. Para o público, estar perto da comunidade somente em tempo de campanha soará como demagogia e interesse.

O exemplo mais utilizado atualmente como uso correto de humanização de marca e marketing humanizado para os políticos é o prefeito da cidade do Recife, João Campos: o jovem político estreou uma nova categoria de marketing de influência, e isso faz com que as suas estratégias sejam copiadas por inúmeros candidatos e pré-candidatos com o objetivo de ter o mesmo sucesso nas redes sociais.

O foco dessa matéria é discutir o modo como os candidatos escolhem para ser apresentarem mais humanos e pertencentes à comunidade que ele deseja representar e gerir. Os principais temas a serem discutidos nesta pauta são a humanização de marca; marketing de influência; marketing político; legislação para a atividade de marketing em tempo de eleição; estratégia de marketing; e João Campos. E, para uma melhor reflexão, algumas perguntas devem vir à tona:

1. O que humanização de marca?
2. O que é marketing de influência?
3. O que fazer na pré-campanha?
4. Por que o “pastel com caldo de cana” é tão discriminado? E porque virou meme?
5. Qual o diferencial de João Campos?
6. O que um candidato deve fazer para ter sucesso no marketing e na humanização de marca?

 

 

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Certezas e dúvidas nas decisões do pastor Sérgio

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Depois de alguns aparentes contratempos, o pastor Sérgio Queiroz anunciou como será a participação do partido Novo nas eleições municipais em João Pessoa, o que equivale dizer como se dará sua participação, uma vez que ele encarna a legenda na Capital. Se dispôs a ser candidato a vice-prefeito na chapa do ex-ministro Marcelo Queiroga.

Havia quem apostasse na candidatura a prefeito. O pastor descartou a possibilidade na entrevista, dando a entender que a ideia habitava o território de seus desejos e de amigos. Deve ter entendido, porém, que, na política, muitas decisões esbarram em esquemas grupais e não observam condições mais objetivas. As poucas pesquisas divulgadas indicavam o pastor Sérgio Queiroz mais bem posicionado, mas o esquema bolsonarista , com intervenção direta do ex-presidente Jair Bolsonaro, já tem o ex-ministro Marcelo Queiroga como o candidato a prefeito. Barreira intransponível nesse momento.

O pastor Sérgio se esforçou para explicar as razões de sua decisão. A interpretação mais aproximada da realidade é a que ele atendeu aos anseios de direita conservadora e do bolsonarismo, aos irmãos de seu movimento religioso e ainda deixou espaço para atender seus próprios interesses. Será candidato para ajudar o PL; imagina que, apenas como candidato a vice-prefeito, não precisará se ausentar de ações e missões, e ainda terá tempo para rodar na campanha eleitoral por outros municípios, preparando o projeto de ser candidato a senador em 2026.

Nunca assumirá, mas o pastor Sérgio parece ter decidido com o propósito de restabelecer a plenitude de suas relações com Bolsonaro, avariada por ocasião da passagem do ex-presidente pela a Paraíba há menos de duas semanas.

Apesar de justificada as razões da decisão, restou a impressão que o pastor Sérgio ainda não se encontra plena e satisfatoriamente encaixado na aliança do Novo com o PL. Talvez por isso tenha feito um anúncio unilateral, sem a presença de Queiroga e dos deputados do PL (Cabo Gilberto e Valber Virgulino). Durante a coletiva, não se esforçou para dar importância ao ex-ministro Marcelo Queiroga, seu candidato a prefeito, e antecipou exigências sobre o tom da campanha.

É neste ponto que talvez resida a divergência mais expressiva do entre o pastor Sérgio e o bolsonarismo mais radical. Ele se posiciona contra a polarização da campanha entre direita e esquerda ou entre bolsonarismo e lulismo. Defende uma campanha focada nos problemas da Capital. Essa divergência tem tudo para se tornar insuperável. Queiroga tem a candidatura como missão para ajudar Bolsonaro e parece convencido que o êxito depende integralmente do ex-presidente.

Pode-se indagar: qual o futuro dessa aliança do Novo com o PL? Vai depender do desempenho do ex-ministro Marcelo Queiroga nas pesquisas. Se melhorar bem nos próximos dois meses, estará resolvida. Se não, pastor Sérgio voltará a ser acionado como candidato a prefeito.

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Candidato a prefeito, vice, apoiador de luxo ou só Deus sabe?

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

O pastor Sérgio Queiroz marcou data para o capítulo que se presume último dessa novelinha que se tornou o processo de unidade da direita bolsonaristas e fechamento da chapa para a disputa da Prefeitura de João Pessoa.

O enredo ganhou complicação com a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro no último fim de semana, onde desencontros em agenda e eventos acabaram gerando informações sobre supostos desentendimentos no agrupamento político conservador e irritação em Bolsonaro.

Pedidos de desculpas do PL e desmentidos de todos os lados buscam o restabelecimento de paz. O próprio pastor Sérgio Queiroz se encarregou, de forma enfática, na segunda-feira, de negar o que se noticiava ou se especulava. Apesar dos fatos registrados nos eventos indicarem um certo mau humor da organização e do próprio ex-presidente para com o pastor, ele, não apenas refutou tudo com veemência, como avaliou ter sido tratado com honra, mais do que merecida, e jogou as ocorrências para a conta de fatalidade.

No calor das esclarecimentos e explicações, pastor Sérgio anunciou que no dia 26/04, uma sexta-feira, anunciará sua posição. Deixou em aberto. Não sabe se será candidato a prefeito, vice-prefeito ou apenas um apoiador especial da candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga.

Verdade é que, ao longo desses dois ou três últimos meses em que se discute a candidatura de Queiroga, o pastor Sérgio nunca deixou de alimentar, embora de forma meio tangencial, que poderia ser candidato a prefeito. Fomentou, porém, com sua complacência, a ideia que aceitaria ser candidato a vice-prefeito. Aliás, essa é a convicção dos dirigentes do PL. Talvez pela entrada do ex-presidente Bolsonaro no circuito. Em que pese tudo isso, ainda pairam muitas dúvidas sobre o desfecho que o pastor Sérgio dará ao seu destino político no momento.

Seja como for, uma coisa é certa: com o pronunciamento feito pela internet na segunda-feira, conscientemente ou não, o pastor Sérgio estreitou o caminho para sua definição. Ao dizer ter sido tratado com toda honra possível e elogiar abundantemente Bolsonaro, Queiroga, Cabo Gilberto, Walber Virgulino e o PL, não sobra desvio para o novo líder do Novo em João Pessoa justificar uma decisão de ser candidato a prefeito. A hipótese da candidatura dele próprio a prefeito parece, então, prejudicada.

Assim, sobram duas saídas: a da candidatura a vice-prefeito na chapa de Queiroga ou a de virar um apoiador de luxo. Tem muita gente apostando na segunda hipótese, mas o pastor tem demonstrado certa capacidade de surpreender. Se Deus estiver na parada, como o pastor acredita, certamente, os caminhos da decisão se alargarão e a decisão final se tornará mais fácil. Se depender apenas dos desígnios dos homens e da política, nem iluminados, os caminhos conduzem à certeza.

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