Nos acompanhe

Artigos

Mudança de Romero e outros sutis eventos sinalizam decisões em Campina Grande; leia análise

Publicado

em

Josival Pereira – T5

Importantes decisões políticas muitas vezes são reveladas na sutileza do discurso e de pequenos gestos e não em eventos pomposos, com estardalhaço. O barulho geralmente é necessário quando se deseja efeitos de marketing imediatos.

Dois ou três sutis movimentos de políticos de Campina Grande, nos últimos dias, podem estar revelando que algumas articulações para composição de alianças para 2024 estão se fechando, especialmente as que envolvem o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos).

Um desses movimentos é a mudança de discurso de Romero. Ele passou a falar e a demonstrar desejo de disputar as eleições de 2026, dando a entender que pode até ser candidato a governador. Manifestou o desejo de conversar com todo mundo sobre o projeto, inclusive com o governador João Azevedo. Como assim tão de repente?

Da quinta para a sexta-feira, o ex-prefeito permitiu liberar a informação de que se fará presente a um evento do Republicanos em 30 de junho, em Campina Grande, para receber novos filiados, mas focando as eleições de 2026. Outra repentina mudança de curso.

Antes, durante a semana, outro sutil movimento precisa também ser destacado. Foi na terça-feira. O senador Veneziano Vital do Rego (MDB), de repente, voltou a fazer críticas à gestão de Romero, especialmente em relação a não conclusão do Hospital da Criança, e recebeu o troco do ex-prefeito, lembrando que o povo havia julgado o emedebista nas eleições municipais de 2012 e 2016. Uma troca de farpas que não vinha se registrando.

O que esses pequenos movimentos sugerem, então

Ao começar a falar do desejo de disputar as eleições de 2026, Romero simplesmente está tirando 2024 do foco. Faz submergir ou começar a desaparecer a tensão cultivada nos últimos meses com o prefeito Bruno Cunha Lima. Faz sumir às especulações sobre uma possível candidatura sua a prefeito, o que implicaria em rompimento em seu grupo político.

O novo foco do discurso de Romero – eleições de 2026 – parece um claro sinal de que ele já se entendeu um está se entendendo com o prefeito Bruno Cunha Lima. Não precisa mais de pressão ou de recado. Pode não ter acontecido nada, mas essa mudança sutil de foco de Romero não é de graça.

A volta da troca de farpas entre Romero e Veneziano concorre no mesmo sentido. Veneziano pode ter percebido que a reaproximação de Romero com Bruno reduz espaços para o MDB na aliança para 2024, provavelmente o fechamento da vaga de vice-prefeito, que poderá ser uma indicação do ex-prefeito. Sobraria para Veneziano cargos no governo e o apoio para 2026.

A repentina aproximação de Romero com o Republicanos não discrepa da linha de revelações de importantes acontecimentos através da sutileza de gestos e movimentos. Romero aceita a aliança de Bruno com Veneziano, mas não apoiará seu histórico adversário em 2026. Por isso estaria se achegando ao Republicanos.

São bem sutis, mas, observando bem, há sinais de avanços nas decisões políticas em Campina Grande.  Se de fato estão ocorrendo, devem ganhar forma clara muito proximamente.

Continue Lendo

Artigos

Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

CLIQUE AQUI para ser redirecionado para a página.

Continue Lendo

Artigos

Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

Continue Lendo

Artigos

Médico ressalta benefícios ao cérebro com a prática de exercícios físicos regulares; veja dicas

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

*por Gualter Ramalho (médico anestesiologista e presidente da Unimed João Pessoa)

Diversos estudos demonstram que a falta de atividade física regular produz impacto negativo na saúde do cérebro. O sedentarismo é um importante fator de risco das doenças neurodegenerativas, como: Alzheimer, Parkinson e Doença de Huntington.

A prática regular de exercícios físicos, mesmo que sejam atividades leves e de curta duração, promove diversos benefícios para o cérebro, como:

* Melhoria do fluxo sanguíneo cerebral;
* Aumento da produção de fatores neurotróficos (se proteção);
* Redução da inflamação crônica;
* Diminuição do acúmulo de beta-amiloide e proteína tau (relacionados ao Alzheimer);
* Melhoria da cognição;
* Redução do estresse;
* Diminuição do risco de depressão e ansiedade;
* Auxílio no controle do peso.

Recomenda-se a prática de 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana (3 a 5x/semana).

Ao adotar um estilo de vida ativo e saudável, você reduz significativamente não só o risco de doenças neurodegenerativas e AVCs, mas a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, câncer, osteoporose e doenças mentais.

A estratégia do envelhecimento ativo é fundamental para o fortalecimento da cultura da qualidade de vida. Além de aumentar capacidade produtiva, amplia a perspectiva da longevidade!

Não sou afeito à repetição robotizada de algumas práticas de exercícios, como a esteira, mas adoto a estratégia de mudança gradual do estilo de vida, como ferramenta indispensável para a saúde…

O sedentarismo é uma espécie de câncer, mata aos poucos e, por vezes, de forma silenciosa.

Continue Lendo