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Nem Bolsonaro terá força para pacificar o PL da Paraíba; leia análise

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em

* Por Josival Pereira

A passagem da ex-primeira Michelle Bolsonaro pela Paraíba, nesta sexta-feira e sábado, não ajudou a amainar as desavenças dentro do PL (Partido Liberal). Ao contrário, serviu para sedimentar o conflito entre o grupo composto pelos deputado Cabo Gilberto e o apresentador Nilvan Ferreira, entre outros, e o deputado Wellington Roberto, presidente estadual da legenda. Michelle testemunhou pessoalmente o elevado grau do desentendimento.

Logo que chegou a João Pessoa, na sexta-feira, a ex-primeira-dama recebeu Cabo Gilberto, Nilvan e o vereador Carlão pelo Bem para uma conversa. Ouviu duros relatos contra o deputado Wellington Roberto e deve ter lido na imprensa, neste sábado, declarações de Roberto confirmando ter protocolado duas queixas-crime contra Nilvan na Justiça. Bolsonaro acompanhou tudo de Brasília.

Do outro lado, as ações de Wellington Roberto contra Nilvan na Justiça são mais do que indicativo da impossibilidade de qualquer conciliação com o ex-candidato a governador da legenda nas eleições de 2020.

Assim, se tiver captado a exata noção da realidade, sabe Michelle Bolsonaro que o problema do PL na Paraíba é praticamente incontornável.

Queiroga aposta em Bolsonaro

Inocente e/ou fingidamente, o ex-ministro Marcelo Queiroga tenta passar a ideia de que o problema não é com ele e aposta no ex-presidente Jair Bolsonaro para pacificar o partido na Paraíba em torno do seu nome como candidato a prefeito de João Pessoa.

Externa a crença de que o ex-presidente, com sua “intuição extraordinária”, segundo sua percepção, fará Nilvan e Cabo Gilberto se curvarem aos seus apelos, abrindo mão de suas convicções e posições. A confiança de Queiroga talvez tenha sido reforçada por uma declaração do deputado Walber Virgolino que “vota até num cachorro” se Bolsonaro pedir.

Bicudos não se beijam 

Há exagero na confiança de Queiroga. Primeiro, porque existe um obstáculo quase intransponível na questão, que é a pendenga entre Wellington Roberto e a dupla Nilvan e Cabo Gilberto. São todos bicudos convictos e bicudos não se beijam. Impossível convencer Wellington Roberto a se ausentar das articulações do PL na Capital, assim como é praticamente impossível fazer Nilvan recuar de suas posições. Quem o conhece, sabe que ele não costuma “pipocar” em refregas pessoais ou políticas.

Aliado

Existe outro problema nesse quesito, que é o próprio ex-ministro Marcelo Queiroga, que não esconde ser aliado do deputado Wellington Roberto, que foi o responsável pela apresentação de sua pré-candidatura a prefeito de João Pessoa.

Além do bolsonarismo

Outro erro de avaliação de Queiroga em relação a Nilvan talvez seja achar que, eleitoralmente, o ex-candidato a governador seja cria do fenômeno Bolsonaro e dependente do bolsonarismo. Lógico que Nilvan tem consciência da força do bolsonarismo e parece já ter decidido que, em qualquer circunstância, vai fazer a defesa de Bolsonaro, mas já haveria pesquisas indicando que grande parte de sua votação na Capital é fruto de conquista pessoal. Na campanha de prefeito de 2020, Nilvan nem era bolsonarista assumido e ficou em segundo lugar na disputa.

Aposta última

A aposta final talvez seja a de que, sem o PL, Nilvan desista de ser candidato a prefeito, uma vez que poderá ficar sozinho, já que os deputados Cabo Gilberto e Walber Virgolino teriam o dever de fidelidade ao partido. Nilvan não deixará de ser candidato por isso. Existem legendas de porte interessadas em seu passaporte, e, dependendo de seu desempenho nas pesquisas, pode até dividir o apoio de Bolsonaro na campanha.

Totalmente deflagrado

A realidade é que o PL da Paraíba está totalmente deflagrado. Uma das poucas possibilidades de meia reconciliação talvez seja um possível fracasso da pré-candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga, que hoje depende de tudo do cabo eleitoral Bolsonaro. Perdeu a oportunidade de, como ministro, ter realizado algo na Capital ou no Estado para servir de palanque.

Silêncio revelador

A possibilidade de fracasso da pré-candidatura de Queiroga talvez não seja um absurdo. Quem acompanhou o evento do PL Mulher deve ter percebido que Michelle Bolsonaro não fez uma única referência à candidatura. Da videoconferência, Bolsonaro também não tratou de candidatura em João Pessoa. Pode ser apenas uma forma de não inflamar as divergências para, posteriormente, tentar a pacificação. Mas pode também já ser um recuo diante das informações que receberam e do nível de conflito que perceberam no partido na Paraíba.

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

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Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

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Médico ressalta benefícios ao cérebro com a prática de exercícios físicos regulares; veja dicas

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Redação do Portal da Capital

*por Gualter Ramalho (médico anestesiologista e presidente da Unimed João Pessoa)

Diversos estudos demonstram que a falta de atividade física regular produz impacto negativo na saúde do cérebro. O sedentarismo é um importante fator de risco das doenças neurodegenerativas, como: Alzheimer, Parkinson e Doença de Huntington.

A prática regular de exercícios físicos, mesmo que sejam atividades leves e de curta duração, promove diversos benefícios para o cérebro, como:

* Melhoria do fluxo sanguíneo cerebral;
* Aumento da produção de fatores neurotróficos (se proteção);
* Redução da inflamação crônica;
* Diminuição do acúmulo de beta-amiloide e proteína tau (relacionados ao Alzheimer);
* Melhoria da cognição;
* Redução do estresse;
* Diminuição do risco de depressão e ansiedade;
* Auxílio no controle do peso.

Recomenda-se a prática de 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana (3 a 5x/semana).

Ao adotar um estilo de vida ativo e saudável, você reduz significativamente não só o risco de doenças neurodegenerativas e AVCs, mas a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, câncer, osteoporose e doenças mentais.

A estratégia do envelhecimento ativo é fundamental para o fortalecimento da cultura da qualidade de vida. Além de aumentar capacidade produtiva, amplia a perspectiva da longevidade!

Não sou afeito à repetição robotizada de algumas práticas de exercícios, como a esteira, mas adoto a estratégia de mudança gradual do estilo de vida, como ferramenta indispensável para a saúde…

O sedentarismo é uma espécie de câncer, mata aos poucos e, por vezes, de forma silenciosa.

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