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Crescimento do nível de emprego na saúde é insuficiente

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No acumulado de janeiro a dezembro de 2017, houve criação de 44.505 postos de trabalho nas atividades do setor de hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos de serviços privados de saúde no país, totalizando o contingente de 2.144.481 trabalhadores.

Entre as atividades, destaca-se a criação de 18.612 vagas no “Atendimento Hospitalar” e também a geração de 7.494 vagas na atividade “Médica ambulatorial”. Por outro lado, a atividade de “Serviço móvel de urgência” gerou um saldo de 1.007 demissões.

O Estado de São Paulo representa 33% do emprego no setor de todo o Brasil e emprega 712.052 trabalhadores, tendo gerado 15.152 vagas no ano passado, com destaque para a criação de 7.357 postos na atividade de “Atendimento Hospitalar”.

Dados integram o Boletim Econômico da FEHOESP, lançado esta semana, e que oferece importantes estatísticas do setor saúde a partir de informações do SUS, Ministério do Trabalho, IBGE, ANS e outras fontes econômicas oficiais.

O Boletim Econômico contém tabelas infográficas e textos explicativos em linguagem simples, de fácil entendimento mesmo para os que não são especializados em economia. E será atualizado a cada trimestre.

Segundo Yussif Ali Mere Jr, presidente da FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, o Boletim Econômico da FEHOESP será uma importante fonte de consulta e informação para os gestores dos serviços de saúde e para a imprensa.

Cresce serviço de home care no país

O número de estabelecimentos de saúde no país teve um crescimento de 4,8% em dezembro de 2017 em comparação a dezembro de 2016. Destaca-se no período em questão o crescimento de 34% no número de unidades de atenção em Home Care.

No estado de São Paulo, o número de estabelecimentos de saúde cresceu 5,1% no ano de 2017 em relação a 2016 com destaque para as unidades de atenção em Home Care com aumento de 19,2% das clínicas e laboratórios especializados que tiveram incremento de 10,2%.

Apesar do crescimento do nível de emprego e de serviços de saúde no Brasil, o presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, destaca que esses números ainda são muito tímidos. “Não podemos falar em crescimento do setor. Há 3 anos, o segmento saúde criava 45 mil empregos em apenas 30 dias, portanto, esses números apontam para uma lenta e pequena recuperação da crise econômica, que também afetou o segmento saúde. Este ano esperamos uma recuperação mais expressiva”, avalia o médico.

Segundo o presidente, o único segmento que teve crescimento expressivo foi o de serviços de Home Care. E o desenvolvimento das empresas de home care está diretamente ligado ao processo de envelhecimento da população brasileira. “Reflete a necessidade de uma assistência menos onerosa e com maior resolutividade. A desospitalização, nesses casos, é uma realidade”, avalia o presidente da Federação dos Hospitais.

Documento da OMS-Organização Mundial da Saúde indica que o Brasil está envelhecendo acima da média mundial. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no país. Serão 64 milhões de pessoas acima dos 60 anos equivalendo a 30% da população brasileira. Hoje os idosos representam 12,5% da população.

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FPM: 2º repasse de maio é quase 15% menor do que a realizada no mesmo período ano passado

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O segundo repasse de maio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) terá queda expressiva. A transferência para as prefeituras que ocorre nesta segunda-feira (20/05) é quase 15% menor do que a realizada no mesmo período ano passado — soma do recuo nominal de 11% mais a inflação de 3,7% acumulada no período.

Os municípios vão partilhar R$ 1,28 bilhão, enquanto no segundo decêndio de maio de 2023 esse valor foi de R$ 1,44 bilhão. Após um primeiro trimestre de 2024 positivo para as prefeituras, o FPM passou a apresentar oscilações em abril. Os dois primeiros repasses do último mês registraram queda, enquanto os dois seguintes — terceiro de abril e primeiro de maio — foram de alta. Agora, porém, o FPM volta a cair.

“Temos um resultado não muito satisfatório em relação ao FPM que vai ser pago agora no dia 20. O fato preocupante é que tem uma queda bem expressiva em relação ao ano passado que, se somarmos a inflação do período, dá mais de 14%”, avalia o especialista em orçamento público Cesar Lima.

Apesar do resultado negativo, ele lembra que o saldo de 2024 ainda é positivo para as prefeituras. “É importante frisar que, no geral do ano, ainda temos um resultado positivo.”

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Com articulação de paraibano, deputados buscam derrota do parecer de Boulos sobre caso de Janones

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Redação do Portal da Capital

Deputados de oposição que integram o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se articulam para tentar derrotar o parecer do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) pelo arquivamento do processo contra André Janones (Avante-MG) por suspeita de rachadinha.

Como mostrou a Folha de São Paulo, o relatório de Boulos deturpou uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e usou como base declarações do próprio Janones de que uma reunião em que o deputado pede para auxiliares devolverem parte do salário que receberiam na Câmara teria ocorrido antes de seu mandato.

O parecer de Boulos deve ser votado nesta semana. Caso seja derrotado, seria escolhido um novo relator, que faria uma nova análise do caso.

Suplente no conselho, o deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL) afirma estar trabalhando para que o relatório de Boulos seja derrotado no colegiado. “É uma vergonha os argumentos do deputado Boulos, da turminha, para se ajudarem. O áudio de Janones, réu confesso, só veio a público agora”, diz.

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Projeto estabelece penas mais severas para crime de estupro de vulnerável

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Em meio ao Maio Laranja, campanha de conscientização contra o abuso e a exploração sexual infantil, o plenário da Câmara dos Deputados recebeu para apreciação o Projeto de Lei 5870/2023 que estabelece penas mais severas para o crime de estupro de vulnerável.

A matéria tem autoria do deputado federal, Ruy Carneiro (PSC), que utilizou as redes sociais para reforçar a importância no combate ao tema. “É preciso ampliar e tornar mais rigorosas as ações de combate ao abuso e a exploração sexual infantil. Apresentei um projeto no Congresso Nacional para estabelecer penas mais severas para quem comete esse tipo de crime. Também tenho contribuído com o instituições que atuam no suporte e na proteção dessas vítimas na Paraíba”, disse.

Aumento das Penas

O PL 5870/2023 prevê pena de reclusão de 10 a 15 anos para os acusados de ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menores de 14 anos. A legislação amplia o período de reclusão de 12 a 20 anos se da conduta resultar em lesão corporal de natureza grave.

Nos casos em que o crime resultar em morte, a pena prevista passa para reclusão de 15 a 30 anos. Todas essas punições ainda podem ser ampliadas em 1/5, caso a vítima seja menor de 7 anos.

Essas punições também serão aplicadas quando as vítimas são consideradas vulneráveis. Nesse contexto, estão inseridos deficientes mentais, pessoas drogadas, desacordadas e demais condições inseridas nesse espectro.

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