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Benjamin aciona AGU para que Banco do Nordeste cumpra renegociação de dívidas

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O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) vai acionar a Advocacia Geral da União (AGU) para que o Banco do Nordeste cumpra a renegociação de dívidas com os agricultores, com base na Lei 13.340/2016. Agricultores paraibanos alegam que o Banco não estaria adotando corretamente redutores nos cálculos, como prevê a Legislação, o que vem acarretando em prejuízos ainda maiores aos devedores. Os descontos garantidos por lei variam de 60% a 95%, de acordo com o valor do débito.

“Fomos até o Banco do Nordeste e nada foi resolvido, pois as reclamações dos agricultores continuam. Vamos até a AGU para que essa situação seja resolvida. A lei deve ser cumprida na integridade e não cabe ao Banco do Nordeste desobedecer. Milhares de agricultores querem renegociar as dívidas, mas estão sendo prejudicados”, destacou o deputado.

Benjamin Maranhão já se reuniu com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e solicitou o apoio para que a Lei seja cumprida. “Estivemos com o ministro e expomos essa nossa preocupação com a situação dos agricultores que já passam por dias difíceis sem água em toda a Paraíba”, disse. O parlamentar também levou o problema ao presidente Michel Temer (PMDB) que disse que iria analisar o problema.

A Lei autoriza a concessão de rebate para liquidação, até 29 de dezembro de 2017, das operações de crédito rural referentes a uma ou mais operações do mesmo mutuário, contratadas até 31 de dezembro de 2011 com o Banco do Nordeste do Brasil S.A. ou o Banco da Amazônia S.A., com recursos oriundos, respectivamente, do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE ou do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, ou com recursos mistos dos referidos Fundos com outras fontes, relativas a empreendimentos localizados na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ou da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

DIREITO DE RESPOSTA

À equipe do Paraíbaradioblog.com.br

Sobre matéria publicada neste veículo sob o título ‘Benjamin aciona AGU para que Banco do Nordeste cumpra renegociação de dívidas’, o Banco do Nordeste esclarece que realizou seis mil renegociações/liquidações na Paraíba, no âmbito da Lei 13.340, que vigora até o dia 29 de dezembro de 2017.

A Superintendência do Banco do Nordeste na Paraíba destaca que está agendando audiência com o deputado Benjamim Maranhão para esclarecer as informações sobre a regularização de dívidas no âmbito da Lei 13.340. Este dispositivo legal tem proporcionado o resgate da cidadania de crédito dos produtores que enfrentaram as intempéries da seca. Na atribuição de operador das renegociações, o Banco do Nordeste enquadra a contratação do produtor e recalcula a dívida. Os cálculos desconsideram todo e qualquer encargo de atraso, multa, custas cartorárias e até honorários advocatícios.

Ao apresentar o valor recalculado ao cliente, este pode analisar sobre a possibilidade de liquidação ou renegociação, de acordo com o que lhe for mais viável. A Paraíba tem média de 88% de rebate nas operações recalculadas e liquidadas. A referida Lei possibilita descontos de até 95% e cada caso é analisado no seu enquadramento. Para os casos de renegociação, a Lei permite juros de 0,5% a 3,5% ao ano, início dos reembolsos apenas em 2021 e parcelas anuais, com direito a bônus por adimplência nas parcelas futuras.

Pelo menos 80 municípios paraibanos realizarão ações até o fim do ano com sindicatos, associações, prefeituras e câmaras municipais para intensificar as renegociações de dívidas. Conhecido como ‘Feirão da Lei’, os locais cedem espaço para que agentes de Desenvolvimento e gerentes de Negócios do Banco do Nordeste apresentem aos produtores os enquadramentos da Lei 13.340 e estabeleçam formas de renegociação ou liquidação.

Em Cajazeiras, está previsto “Mega Feirão da Lei”, no dia 20/10. O encontro reunirá produtores rurais do Alto Sertão paraibano e mobilizará esses trabalhadores do campo para quitarem as dívidas.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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