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Acordo de Bolsonaro para unir aliados na PB engloba controle do PL na Grande JP e resgate de Nilvan

Publicado

em

* Por Josival Pereira

No processo de afunilamento de forças para a disputa das eleições em João Pessoa e cidades da região metropolitana a novidade é a perspectiva de unidade da direita bolsonarista.

O anúncio do novo quadro chegou na tarde desta quinta-feira em postagens nas redes sociais do deputado Cabo Gilberto e do ex-ministro Marcelo Queiroga. Pela foto e pelo o que está escrito lá, o ex-presidente Jair Bolsonaro chamou o feito à ordem, costurou os acordos e apareceu no centro da foto, entre seus aliados.

O deputado Cabo Gilberto indica o tom e, nas entrelinhas, revela o teor do acordo de Brasília, o que o deixou tão sorridente.

Veja-se uma exegese da mensagem do Cabo Gilberto (confira o texto da postagem no final da matéria). Quando ele diz que o objetivo agora é buscar convergência com o Partido Novo, revela não existir mais problemas no PL. Quando anuncia que, juntamente com Marcelo Queiroga e Walber Virgulino, vai cumprir diretriz da executiva nacional do PL e de Valdemar da Costa Neto de discutir com o pastor Sérgio Queiroz (Novo) os pontos principais de um projeto capaz de mudar de verdade a Paraíba, a partir de Capital, deixa escapar o pleno envolvimento do deputado Walber Virgulino no novo projeto, expõe que o centro será o ex-ministro Marcelo Queiroga e adianta que o plano político encomendado por Bolsonaro é estadual.

Onde é possível se fazer essa leitura? Observando que a postagem do deputado Cabo Gilberto fala em pontos de um projeto capaz de “mudar de verdade a Paraíba”. Aqui, ele assume o discurso de Queiroga. O plano é estadual porque ele não se refere somente a João Pessoa, mas à região metropolitana e ao Estado.

O grande segredo do acordo costurado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com seus aliados na Paraíba está também revelado nas entrelinhas da postagem de Cabo Gilberto. A promessa parece ser de afastamento do deputado Wellington Roberto do comando do PL nas cidades de região metropolitana. Na Capital, Queiroga é o presidente. Não fosse assim, não haveria diretriz do presidente Valdemar da Costa Neto para costurar uma aliança com o Novo na região metropolitana.

Numa acurada análise das entrelinhas do texto do deputado Cabo Gilberto cabe ainda a leitura que a direita bolsonarista vai tentar resgatar o comunicador Nilvan Ferreira. Onde está escrito isso? No anúncio de que a diretriz é buscar pontos essenciais com o Novo na região metropolitana. Não existe Novo nas cidades da grande João Pessoa. Mas pode existir, se Nilvan se filiar para ser candidato em Santa Rita. Outra novidade pode ser a candidatura do deputado Walber Virgulino em Cabedelo.

O plano montado é ambicioso. Grande parte já está fechado. Resta, pelo visto, avançar com Sérgio Queiroz e Nilvan. Se Nilvan não for, haverá prejuízo. Em relação a Queiroz, a unidade em torno de Queiroga pode até já desestimular seu possível projeto de candidatura, o que vira lucro.

A verdade é que a direita bolsonarista vai se reaglutinar e se unir para disputar as eleições municipais em João Pessoa e nas cidades na região metropolitana. Pensa repetir o feito de 2022.

Confira imagem:

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Saiba qual a relação entre a perda de sono, comida e obesidade e como fugir dessa armadilha

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Redação do Portal da Capital

Você sabia que a perda de sono tem relação direta com comida e obesidade? De acordo com especialistas, quando se dorme pouco, há uma tendência de ingerir mais calorias, em especial alimentos gordurosos e açúcares.

“Isso diz respeito a dois hormônios que controlam o apetite: a leptina e a grelina. Estudos revelam que o sono desregulado reduz a concentração da leptina, ou seja, da saciedade, e aumenta os níveis da grelina, ou seja, da vontade de comer”, explicou Aldir Pereira da Silva, psicólogo clínico, que atua no serviço de Telessaúde da Unimed João Pessoa.

Essas alterações estão comprovadas em um estudo da equipe liderada por Eve Van Cauter, diretora do Centro de sono, metabolismo e saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que quanto menos o indivíduo dorme mais fome e mais tempo para buscar comida ele terá.

Uma das formas de tentar reverter esse quadro seria, então, regular o sono. “É necessário ampliar esse debate e considerar o sono como algo determinante para o bem-estar e saúde. Adquirir o hábito de respeitar todas as fases e horas de sono sugeridas, assim como criar uma rotina de higiene do sono antes de dormir, pode reverter essa situação. Em casos de dificuldades, buscar um especialista na área”, salientou o psicólogo Aldir Pereira.

DEBATE 

Para debater esse assunto e orientar os seus clientes, a Unimed João Pessoa vai realizar no dia 29 de maio, das 14h30 às 15h, a oficina online ” Perda de sono, comida e obesidade. Qual a relação?”. No encontro, será explicado como a perda de sono prejudica o metabolismo, trazendo graves consequências, entre elas, o desejo de comer mais.

“O objetivo é auxiliar àqueles que fazem algum tipo de tratamento para perder peso, visto que, pouco adianta o rigor das dietas se houver algum tipo de negligência com o sono. Depois, queremos ampliar o conhecimento sobre este impulso básico da vida humana, que é o dormir”, salientou Aldir Pereira, responsável pela oficina.

INSCRIÇÃO GRATUITA

A inscrição para a oficina é gratuita e pode ser feita pelo Portal Unimed JP.  Basta acessar a aba “Viver Melhor”, no menu principal e, em seguida, escolher a de sua preferência.

Podem se inscrever os clientes com idade a partir de 18 anos; com Índice de Massa Corporal a partir de 25 (entre 18 e 59 anos) ou 27 (a partir de 60 anos); e com circunferência abdominal acima de 94 cm (homens) e 80 cm (mulheres).

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Especialista explica relação entre poluição e doenças cardíacas; confira

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Redação do Portal da Capital

Os problemas causados pela poluição atmosférica à população vão além dos danos respiratórios, interferindo também na saúde do coração, como atestam algumas pesquisas. Com a atmosfera poluída por uma mistura de gases complexos e tóxicos, a exposição das pessoas a essas partículas pode ter como consequência doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e arritmias de alto risco. É o que explica o cardiologista Antonio Eduardo Monteiro, médico cooperado da Unimed João Pessoa.

“A poluição do ar é um fator de risco para que as doenças cardiovasculares incidam. Além disso, a poluição ambiental contribui para comorbidades que pioram o prognóstico entre pessoas infectadas com o covid-19”, explicou o médico. De acordo com ele, as substâncias nocivas presentes no ar poluído, incluindo metais pesados, causam estresse oxidativo no organismo, que é quando o corpo apresenta desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua capacidade de contra-atacar os efeitos prejudiciais, como o envelhecimento precoce das células.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem a cada ano por causa da poluição, sendo 25% por doença cardíaca e 24% por AVC. Segundo explicou Antonio Eduardo Monteiro, as substâncias nocivas presentes no ar contribuem inflamam o organismo e estão ligadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares subclínicas (remodelação miocárdica, progressão da aterosclerose, hipertensão sistêmica e pulmonar, aumento da vasoconstrição e coagulação) e cardiovascular aguda trombótica e não trombótica (síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e arritmias de alto risco).

Como exemplo de uma condição de exposição frequente à poluição atmosférica, impactando diretamente na saúde cardiovascular, são casos de pessoas que moram próximo às rodovias. De acordo com o médico, estudos apontam que pessoas que vivem nessa situação estão com maior risco para a incidência de hipertensão, pois ficam mais expostas à poluição do ar relacionada ao tráfego intenso de veículos. “A exposição por longo tempo à poluição do ar externa está associada a doença arterial coronariana e ao AVC”, acrescentou o médico.

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Médico ressalta benefícios ao cérebro com a prática de exercícios físicos regulares; veja dicas

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Redação do Portal da Capital

*por Gualter Ramalho (médico anestesiologista e presidente da Unimed João Pessoa)

Diversos estudos demonstram que a falta de atividade física regular produz impacto negativo na saúde do cérebro. O sedentarismo é um importante fator de risco das doenças neurodegenerativas, como: Alzheimer, Parkinson e Doença de Huntington.

A prática regular de exercícios físicos, mesmo que sejam atividades leves e de curta duração, promove diversos benefícios para o cérebro, como:

* Melhoria do fluxo sanguíneo cerebral;
* Aumento da produção de fatores neurotróficos (se proteção);
* Redução da inflamação crônica;
* Diminuição do acúmulo de beta-amiloide e proteína tau (relacionados ao Alzheimer);
* Melhoria da cognição;
* Redução do estresse;
* Diminuição do risco de depressão e ansiedade;
* Auxílio no controle do peso.

Recomenda-se a prática de 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana (3 a 5x/semana).

Ao adotar um estilo de vida ativo e saudável, você reduz significativamente não só o risco de doenças neurodegenerativas e AVCs, mas a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, câncer, osteoporose e doenças mentais.

A estratégia do envelhecimento ativo é fundamental para o fortalecimento da cultura da qualidade de vida. Além de aumentar capacidade produtiva, amplia a perspectiva da longevidade!

Não sou afeito à repetição robotizada de algumas práticas de exercícios, como a esteira, mas adoto a estratégia de mudança gradual do estilo de vida, como ferramenta indispensável para a saúde…

O sedentarismo é uma espécie de câncer, mata aos poucos e, por vezes, de forma silenciosa.

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