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Banco Central enxerga melhora no crédito a pequenas empresas

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A queda mais recente nos atrasos de 15 a 90 dias nos pagamentos sugere que o risco de calote de pequenas e médias empresas está perto do fim, afirmou nesta terça-feira (17) o Banco Central, no Relatório de Estabilidade Financeira, revela a Folha.

“Queda recente na pré-inadimplência sugere que o ciclo de aumento de materialização de risco nas pequenas e médias empresas estaria chegando ao fim”, diz o relatório do BC. “As empresas de grande porte ainda podem enfrentar aumentos de ativos problemáticos no curto prazo”, completou.

Os atrasos nos pagamentos de pequenas e médias empresas, segundo o documento, retrocederam ao mais baixo patamar desde agosto de 2015.

Embora o percentual de créditos considerados problemáticos tenha atingido, em maio, o nível mais alto em quase cinco anos (desde dezembro de 2012), o BC ressaltou a melhora do indicador entre as empresas de menor porte.

A lenta digestão do endividamento pelas empresas é apontada como um dos fatores que estão segurando a retomada do crédito pelos bancos na avaliação de economistas e do próprio BC.

Os créditos problemáticos, que representaram 8,29% da carteira crédito dos bancos em maio, recuaram para 8,11% em junho.

No caso das pequenas e médias empresas, o percentual recuou de 14,31% em maio para 14,03% em junho.

Além dos empréstimos que terminaram em calote, os créditos chamados problemáticos na metodologia do BC incluem as dívidas renegociadas ou, no caso de empresas, em recuperação judicial.

Nas grandes empresas, porém, a tendência ainda é de alta, resultado de novos episódios de calote e reestruturações nos últimos meses.

O documento aponta que os créditos problemáticos aumentaram, desde o fim de 2016, principalmente nos setores de transportes, construção e varejo.

Segundo o diretor de fiscalização do BC, Paulo Souza, com os bancos com melhor rentabilidade neste ano, eles deverão voltar a oferecer crédito a pequenas empresas. Como as taxas estão mais baixas do que as do passado, a qualidade dos empréstimos às empresas deverá melhorar progressivamente.

“Uma nova safra [de empréstimos] vai melhorar indicadores da carteira”, afirmou.

No caso das grandes, a digestão pelo sistema financeiro é mais demorada.

“A inadimplência das empresas elevou-se. O volume de baixas para prejuízo é elevado, e as reestruturações e as renegociações dobraram nos últimos dois anos”, registrou o BC no relatório.

“Neste caso, o banco só vai conseguir melhorar o nível de risco quando caracterizar que a situação das empresas está melhorando”, afirmou Souza.

Para o diretor, informações sobre a geração de caixa das empresas permite ao BC prever, porém, que poderá haver uma melhora nos próximos meses.

PESSOA FÍSICA

Os créditos problemáticos nas linhas de empréstimos a pessoas físicas retrocederam, informou o BC. Porém, ainda cresce o risco no crédito imobiliário.

Os efeitos da recessão sobre o emprego e a renda explicam essa deterioração, segundo Souza, que estima melhora com a reversão mais recente nos indicadores de atividade econômica.

No relatório, o BC nota que o crédito seguiu fraco no semestre, apesar dos sinais de reativação da economia.

“A melhora no ambiente adverso da economia real pouco se refletiu nos indicadores agregados de crédito no primeiro semestre de 2017”, afirma o documento. “Todavia, na margem, observa-se alguma retomada no apetite das instituições financeiras, especialmente no que concerne às operações com garantias.”

O diagnóstico do BC sobre o sistema financeiro é mais positivo hoje do que no fim de 2016. A liquidez aumentou e o BC reduziu à metade (para R$ 10 bilhões) a necessidade de capitalização dos bancos para se adequar às regras internacionais de saúde financeira (Basileia III), em 2019.

Porém, a concentração de mercado nos quatro maiores bancos do país segue elevada. Em dezembro, quase oito em cada dez operações de crédito foram feitas nas grandes instituições. O percentual foi de 78,65% em junho.

Questionado sobre a disposição do BC em rever os créditos compulsórios, demanda dos bancos para baratear taxas de juros e aumentar a oferta de crédito, Souza afirmou que “o nível de liquidez” dos bancos hoje é significativo.

“Quando tiver retomada [do crédito], chegará o momento que a questão dos compulsórios poderá ser melhor discutida e terá impactos favoráveis no crédito final aos tomadores”, afirmou.

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Diogo Nogueira faz show no Teatro Pedra do Reino próximo domingo e apresenta releituras da carreira

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Redação do Portal da Capital

O cantor e compositor Diogo Nogueira fará um show em João Pessoa no dia 12 de maio, a partir das 19h30, no Teatro Pedra do Reino. O artista traz o samba da Bahia junto com releituras de hits de sua carreira como “Pé na Areia”, “Alma Boêmia” e “Clareou”.

Além dos clássicos, Diogo Nogueira também apresenta canções de seu mais recente álbum, intitulado de “Sagrado”, que resgata as raízes do samba do cantor.

Diogo também traz de volta a dança, um fator presente em seus shows. Para a Tour 2024, a dança será celebrada com as coreografias do ballet da companhia de dança Leandro Azevedo – ator, dançarino, coreógrafo e professor.

Ingressos;

Os ingressos para o show de Diogo Nogueira custam de R$ 90 a R$ 320, podendo ser comprados na loja Mioche do Mag Shopping ou pelo site Bilheteria Digital.

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Beats Run: entrega de kits terá expo com stands de produtos; inscrições vão até esta quarta-feira

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Redação do Portal da Capital

As inscrições para a primeira corrida de música eletrônica do Nordeste, Beats Run 2024, podem ser feitas até esta quarta-feira (08/05).O evento será realizado no próximo dia 11 de maio em João Pessoa, mas as atividades começarão antes mesmo do início da maratona. A entrega de kits para os participantes terá uma Expo com stands de produtos voltados aos corredores.

Lojas e marcas de esporte como roupas, tênis, suplementos e acessórios esportivos estarão no Centro Universitário Uniesp nos dias 10 e 11 de maio, das 10h às 19h e das 09h às 12 respectivamente, expondo produtos exclusivos aos amantes da corrida durante a entrega dos kits.

Organizada pela Cantaloupe, a maior agência de eventos de experiência da Paraíba, a Beats Run chega para oferecer uma experiência coletiva inesquecível, uma verdadeira celebração da música e do esporte, para toda família. A primeira corrida de música eletrônica da região acontecerá a partir das 16h30, na Estação Ciência, em João Pessoa.

As modalidades são: 5km e 10km para os adultos e, para as crianças, os percursos de 100 metros (4 a 6 anos), 200 metros (7 a 9 anos) e 300 metros (10 a 12 anos). Com DJs na largada, na chegada e em todo percurso, a Beats Run também vai contar com uma Arena surpreendente para o pós-prova , com ativações de cerveja, drinks, vinhos , pizza , confeitaria e muitos mais.

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Especialista em emagrecimento e esporte explica relação entre nutrição e desempenho

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A nutrição tem um papel fundamental no desempenho esportivo, com influência na energia, recuperação e saúde de atletas e praticantes de atividades físicas em geral. Para conseguir um bom desempenho físico e mental, é necessário adotar boas práticas de alimentação. “Sem isso, é quase impossível obter um bom desempenho, e para isso, é preciso que tudo esteja calculado, desde o tipo de atividade física e a intensidade, até o tempo de prática”, detalha a nutricionista Byanka Melo, especializada em emagrecimento e esporte.
Byanka explica que o sono e o estresse são fatores muito importantes quando se fala de desempenho esportivo – seja para atletas profissionais ou amadores. “A consequência da união entre o treino fraco e o aumento do apetite é o ganho de gordura”, adianta a nutricionista.
Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba e pós-graduada em Nutrição Clínica e Funcional, Byanka esclarece esse e outros assuntos relacionados à nutrição e ao desempenho esportivo na entrevista que segue.
Como você vê a evolução da nutrição esportiva ao longo dos anos? Quais foram as principais mudanças ou avanços que se pode pontuar?
Encaro a evolução da nutrição esportiva de uma forma muito positiva. Quando comecei a treinar, por exemplo, a gente só tomava whey como suplemento, não tinham muitas opções de pré-treino. Hoje em dia já vemos um leque bastante amplo de suplementos e vitaminas importantes para o desempenho físico e mental, coisa que há 10 anos não tínhamos.
Como você observa a relação entre nutrição e desempenho esportivo?
As duas coisas estão totalmente conectadas. Para ter um bom desempenho físico e mental, é necessário adotar boas práticas de alimentação. Sem isso, é quase impossível obter um bom desempenho. Para ter um bom desempenho físico é preciso que tudo esteja calculado, desde o tipo de atividade física e a intensidade, até o tempo de prática. Sabendo disso, calculamos exatamente as calorias necessárias para o objetivo, seja ele ganho de massa magra ou perda de gordura. Com isso, é traçado um protocolo individual para cada paciente. É necessário unir todos esses fatores na prática nutricional para que haja um bom desempenho do atleta.
É comum, na área esportiva, lidar com muitas pressões acerca do rendimento. Existem estratégias específicas que você adota para garantir o melhor suporte nutricional possível, mesmo em situações de grande exigência?
As estratégias para  atletas amadores e profissionais são diferentes.  A depender do esporte praticado é preciso bater meta de peso para a categoria, sem perder o rendimento do atleta e em cada etapa do processo é necessário adotar novos planos para alcançar as novas metas que surgem. A estratégia ideal é bastante particular, pois depende de diversos fatores, como o esporte envolvido, a situação atual do atleta e qual o objetivo. Não existem protocolos universais.
Além da dieta, você acredita que outros fatores, como sono, gerenciamento de estresse e saúde mental, desempenham um papel importante no desempenho esportivo?
Com toda certeza o sono adequado e controles de exposição ao estresse são um dos pilares mais importantes para um bom desempenho esportivo. Quando não se dorme bem é comum ficar exposto a maior estresse e cansaço, e isso reflete nos treinos, que, consequentemente, são feitos com menos frequência e até menor intensidade devido o cansaço. Além de que altos níveis de cansaço e estresse aumentam em muitos casos o apetite, especialmente para doces, pois liberam mais serotonina no cérebro, o que faz com que, momentaneamente, o paciente tenha uma sensação de maior felicidade. A consequência da união entre o treino fraco e o aumento do apetite é o ganho de gordura.
O que podemos esperar do futuro da nutrição esportiva? Existem tendências emergentes ou áreas de pesquisa que você acredita que terão um impacto significativo na forma como os atletas abordam sua nutrição?
Acredito que podemos esperar muitas melhorias. Percebo que cada vez mais as pessoas tomam ciência da importância e do impacto que uma alimentação saudável e a prática esportiva fazem na saúde e percebo mais estudos e pesquisas se inclinarem nesse sentido também.

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