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Paraíba

Tribunal de Justiça determina que Estado substitua equipamento em portadora de Parkinson

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O Governo do Estado vai ter de fornecer tratamento cirúrgico de troca de gerador recarregável para neuroestimulação cerebral, a uma portadora da Doença de Parkinson Grau III. Esta foi a decisão dos membros da Segunda Seção Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba nos autos de um Mandado de Segurança. O relator do processo nº 0802376-05.2018.815.0000, apreciado na manhã desta quarta-feira (20), foi o desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho.

No pedido, a portadora relatou que o quadro clínico lhe acarretava rigidez de difícil controle, discinesias e dificuldade de deambulação. Sustentou que, em virtude da sintomatologia apresentada, necessitava realizar a troca do gerador, tendo em vista a ineficácia do equipamento implantado em 2015, destaca publicação do TJPB.

No voto, o desembargador Oswaldo Trigueiro ressaltou posicionamento já pacificado do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, no sentido da responsabilidade solidária entre os entes públicos quanto ao atendimento amplo à saúde.

“É de se destacar que a prestação constitucional à vida e à saúde, como valores corolários da dignidade da pessoa humana, impõe sua primazia sobre princípios de direito financeiro e administrativo, não se aplicando a teoria da reserva do possível em tais casos, conforme já decidiu o Superior Tribunal de Justiça”, disse o relator.

O magistrado verificou, ainda, a existência de documento hábil a provar a enfermidade da paciente, indicando a imprescindibilidade do tratamento prescrito pelo profissional que a acompanha, não havendo que se falar em ausência de prova pré-constituída.

“Verifico que a impetrante é pessoa idosa acometida de Doença de Parkinson há vários anos. Outrossim, consoante laudo médico, a paciente, fez-se necessário, a partir de certo momento, o tratamento cirúrgico mediante a implantação de eletrodo para estimulação cerebral, que posteriormente demandou a troca por nove equipamento”, afirmou.

Ao concluir, o relator enfantizou que a paciente trouxe prova suficiente quanto à necessidade do procedimento, bem como demonstrou o caráter de emergência do pedido, diante do estágio avançado da doença.

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Paraíba

MIDR reconhece a situação de emergência em mais duas cidades paraibanas; saiba quais

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta segunda-feira (20), a situação de emergência em mais 14 cidades afetadas por desastres. As portarias com a medida foram publicadas na edição do Diário Oficial da União (DOU). Confira nos links abaixo:

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria nº 1.695

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria nº 1.700

Oito cidades obtiveram o reconhecimento federal devido à estiagem. São elas: Estrela de Alagoas, em Alagoas; Ibotirama e Planalto, na Bahia; Piquet Carneiro, no Ceará; Conceição e Lagoa Seca, na Paraíba; Custódia, em Pernambuco, e José da Penha, no Rio Grande do Norte.

Os municípios de Arneiroz, Jaguaribe e Quiterianópolis, no Ceará, registraram seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem.

Foram castigadas por fortes chuvas as cidades de Juatuba, em Minas Gerais; Caiçara do Rio Vento, no Rio Grande do Norte, e Guariba, em São Paulo.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Paraíba

CMJP: Audiência Pública discutirá derrame de esgoto nas praias de João Pessoa; confira

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizará na quarta-feira (22/05) uma Audiência Pública para discutir a realidade do derrame de esgoto nas praias da Capital paraibana.

A Audiência acontecerá a partir das 9h, no âmbito da Comissão de Políticas Públicas (CPP).

A discussão sobre o problema voltou à tona na sexta-feira (10/05) após a operação conjunta ‘Água Limpa’ realizada entre a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba).

Leia também: Bar do Cuscuz é flagrado em operação da Sudema despejando esgoto na orla da Capital

Na ocasião, foram flagradas ligações clandestinas originadas do Bar do Cuscuz e de outros estabelecimentos comerciais despejando esgoto no mar da praia do Cabo Branco, um dos principais atrativos turísticos da cidade.

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Paraíba

Conta de água ficará quase 10% mais cara na Paraíba a partir de junho; confira

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Redação do Portal da Capital

A Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB) aprovou o reajuste de 9,97% na estrutura tarifária da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último sábado e passa a valer a partir do dia 17 de junho.

O reajuste atinge diretamente as categorias residencial, comercial, industrial e pública. Também foram aprovados reajustes nos valores das multas aplicadas pela Cagepa. No entanto, consumidores beneficiados com a tarifa social não sofrerão o reajuste.

Novos valores da tarifa:

Tipo de imóvel Nova tarifa
Residencial (casas, apartamentos, etc) A partir de R$ 91,60
Comercial A partir de R$ 172,52
Industrial A partir de R$ 208,96
Pública A partir de R$ 206,24

Na categoria residencial, a tarifa mínima para a faixa de consumo até 10m³ passará de R$ 46,28 para R$ 50,89. Quando somado ao esgoto, que ficará em R$ 40,71, a fatura mínima totalizará R$ 91,60, em comparação aos atuais R$ 83,30. A tarifa social, que permanecerá inalterada, continuará sendo de R$ 11,62.

Para a faixa comercial, a tarifa total para consumo de até 10m³ será de R$ 172,52; na industrial, de R$ 208,96; e na pública, de R$ 206,24.

O último reajuste aplicado pela Cagepa ocorreu no início de 2023, com um aumento de 5,10%.

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