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Maia diz que votação da denúncia contra Temer e ministros não deve ser fatiada

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (25) que a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer e dois ministros do governo não deverá ser fatiada.
Rodrigo Maia deu a declaração após se reunir por cerca de duas horas com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Ele não informou o tema do encontro, assim como a assessoria da ministra.

A possibilidade de a denúncia ser fatiada foi analisada pela área jurídica da Câmara na semana passada. Mas os técnicos chegaram à conclusão de que a votação deve ser única, informa reportagem do G1.

“Para mim, é muito claro que é uma votação só. É ‘sim’ ou ‘não’, no meu ponto de vista. Até porque o crime aonde estão os ministros é de organização criminosa. Como é que você vai separar essa parte que é conexa 100% um do outro? Se fosse talvez outro crime, poderia até talvez pensar em fazer separação”, afirmou Rodrigo Maia nesta segunda.

Temer foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), também por organização criminosa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá analisar a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), porém, se a Câmara dos Deputados autorizar.

Data de votação

Inicialmente, Rodrigo Maia havia previsto para outubro a votação da denúncia no plenário da Câmara. Antes da votação, a acusação contra Temer e os ministros será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Mas, nesta segunda, o presidente da Câmara não fixou uma data-limite para a decisão do plenário. O processo somente seguirá para o Supremo se pelo menos 342 dos 513 deputados votarem a favor da denúncia.
“O prazo são 17 sessões. Não sei [a data-limite] por que o governo vai começar a colocar quórum na segunda ou na sexta, ou não vai? Não sei se as sessões, como a de hoje e sexta, vão continuar sem quórum. Não sei avaliar se o presidente vai entregar defesa com 3, como foi na outra, 6 ou 9 sessões”, disse.

Leitura da denúncia

Um dos trâmites da denúncia na Câmara é a leitura, em plenário, da acusação da Procuradoria Geral da República.

O documento detalha, na visão da PGR, como o grupo do PMDB ao qual Temer e os ministros pertencem atuou em estatais e em ministérios para obter propina.

A leitura foi marcada, inicialmente, para a última sexta (22). Por falta de quórum, a formalidade foi adiada para esta segunda (25) e, como novamente não houve o número mínimo de deputados na Casa, o procedimento foi adiado para esta terça (26).

Maia e Cármen Lúcia

Maia se reuniu por cerca de duas horas com Cármen Lúcia nesta segunda.

Segundo apurou o G1, o presidente da Câmara perguntou à presidente do STF se ela considerava correta a decisão de não fatiar a votação da denúncia.

A ministra, então, respondeu a ele concordar com a decisão.

Relator da Operação Lava Jato na Corte, o ministro Edson Fachin participou de parte da conversa.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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