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Paraíba

MPPB e Famup promovem evento sobre a implementação do serviço de acolhimento familiar

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Mais de 70 prefeitos municipais e secretários de Assistência Social estão participando do evento promovido, nesta segunda-feira (26), no Hotel Manaíra, em João Pessoa, pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) para discutir a implementação do serviço de acolhimento familiar.

A iniciativa é uma etapa do projeto estratégico ‘Família que Acolhe’, idealizado e coordenado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente e que já foi apresentado a prefeitos de municípios das 1ª e 2ª microrregiões administrativas do MPPB, polarizadas respectivamente por João Pessoa e Guarabira. A partir do projeto, 24 municípios dessas regiões já criaram, por lei, o serviço de acolhimento familiar e outros 22 encaminharam projetos de lei sobre a matéria para as Câmaras Municipais.

O evento foi aberto pelo coordenador do Centro de Apoio, o promotor de Justiça, Alley Escorel, que representou o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico, e pelo presidente da Famup, George Coelho.

Também compuseram a mesa prefeitos municipais; a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais da Assistência Social (Coegemas), Naura Carvalho; a secretária de Estado de Desenvolvimento Humano, Gilvaneide Silva; e a promotora de Justiça de Campina Grande, Juliana Couto. Além de prefeitos e secretários municipais, também participam do evento as promotoras de Justiça de Esperança e de Guarabira, Fábia Cristina Pereira e Danielle Lucena, respectivamente.

O presidente da Famup e prefeito do município de Sobrado parabenizou o MPPB pelo projeto e destacou a importância da parceria para a realização do evento. Já a presidente do Coegemas e a secretária de Desenvolvimento Humano destacaram o momento de crise e de retirada de direitos por que passa o país, sobretudo na área da assistência social que vem sofrendo contingenciamentos e cortes de recursos do Governo Federal, dificultando a implementação de políticas públicas nos municípios. “Temos 193 municípios de pequeno porte e eles são os mais atingidos com o desmonte da política do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Estar aqui hoje para discutir, ouvir e aprender sobre essa modalidade de acolhimento é dar um passo à frente. Os três poderes estão unidos na Paraíba para que possamos construir e fortalecer as políticas públicas para crianças e adolescentes”, acrescentou a secretária estadual.

Lei e implementação

Alley explicou que o projeto ‘Família que Acolhe’ foi criado a partir de um diagnóstico realizado pelo MPPB, em que foi constatado que 200 dos 223 municípios da Paraíba não possuíam nenhum tipo de serviço de acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e que apenas o Município de João Pessoa possuía o serviço de acolhimento familiar. “A lei mudou e não fala mais de abrigamento e sim de acolhimento. Acolher é mais que abrigar. Para acolher é preciso ter afeto e cuidado. Quando 200 municípios não têm nem aonde acolher a criança e o adolescente vítima de violência, o poder público comete outra violência, desta vez institucional, porque a vítima é levada para uma instituição em outro município, perdendo seus vínculos familiares e comunitários. Com esse projeto, que foi muito bem recepcionado pelos gestores, quisemos, em um primeiro momento, criar o marco legal, garantir que o serviço de acolhimento familiar seja criado por lei para que não desapareça, caso o gestor mude. Agora, vamos discutir os passos para implementar o serviço e para isso trouxemos a experiência do município de Cascavel, no Paraná, que é referência no país”, explicou.

O serviço de acolhimento em família acolhedora é a alternativa em que famílias ou pessoas da comunidade acolhem voluntariamente, em suas casas por um período provisório, crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem, através de medida protetiva por terem sofrido violação de direitos, oferecendo a eles cuidado e proteção integral, até que seja possível a reintegração familiar ou, na impossibilidade, a colocação em família substituta. Essas famílias devem ser habilitadas, capacitadas e acompanhadas por uma equipe técnica do serviço.

Além de destacar os benefícios que essa modalidade de acolhimento traz para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional de crianças e adolescentes, Alley falou que esse serviço também é mais vantajoso do ponto de vista econômico para os municípios. “A Prefeitura de São Bento do Sul (em Santa Catarina) informou que o custo com cada criança que está em serviço de acolhimento familiar é de R$ 1.699,00, enquanto que o custo de uma criança no acolhimento institucional é de R$ 8.400,00”, comparou.

Programação

Pela manhã, a pedagoga do Ministério Público, Shirley Severo, falou sobre o direito de viver em família, destacou o histórico de violação de direitos e a falta de políticas públicas para empoderar as famílias e garantir que elas mesmas cuidem de suas crianças e adolescentes. Também falou sobre os avanços trazidos pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (este último substituiu o ‘Código de Menores’) e destacou a importância do serviço de acolhimento familiar para o desenvolvimento das crianças e adolescentes vítimas de violência e violações de direitos.

Já a assistente social e coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar de Cascavel, Neusa Cerutti, ministrou duas palestras. Pela manhã, falou sobre a metodologia de implantação do serviço, do projeto de lei municipal à formação e avaliação das famílias acolhedoras. Atualmente, o município possui 170 famílias cadastradas no serviço, que são responsáveis pelo acolhimento de 260 crianças e adolescentes. Segundo Neusa, o sucesso do acolhimento familiar tem repercutido, inclusive, na diminuição de atos infracionais e internações em unidades socioeducativas.

A partir das 14h, ela vai falar sobre o êxito dessa experiência, destacando relatos práticos e apresentando vídeos que mostram a realidade do serviço na visão da equipe técnica, das famílias acolhedoras, dos acolhidos e das famílias de origem atendidas. “O serviço em Cascavel se tornou uma referência para o Brasil principalmente por termos, praticamente, eliminado o acolhimento em instituição. Hoje, a cidade tem 270 acolhimentos, sendo que 260 estão em família acolhedora. Vou falar principalmente da metodologia de trabalho porque já se entendeu a importância do acolhimento familiar. A questão é como efetivar o serviço, já que é um desafio porque estamos num momento de quebra de paradigma. Desde que o Brasil é Brasil, a gente coloca criança em instituição e o novo assusta”, disse.

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Na Paraíba, 84% da população é alfabetizada, diz IBGE

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que, na Paraíba, 84% da população é alfabetizada. A informação faz parte dos novos dados do Censo Demográfico e são referentes a pessoas de 15 anos ou mais em 2022.

De acordo com o levantamento divulgado na sexta-feira (17/05) , a taxa de alfabetização seguiu em trajetória de alta no Brasil e alcançou 93% das pessoas de 15 anos ou mais em 2022.

O indicador, que mostra o percentual de pessoas que sabiam ler e escrever pelo menos um bilhete simples, é o maior de uma série histórica com números desde 1940, quando o órgão de pesquisas realizou o seu primeiro recenseamento.

O reflexo da alfabetização em alta é o recuo do analfabetismo, cuja taxa caiu a 7% da população de 15 anos ou mais em 2022. Trata-se da menor proporção da série divulgada pelo IBGE.

Apesar do número aparentemente expressivo, a Paraíba ainda possui o terceiro menor taxas de alfabetização do país. E só perde para os Estados de Alagoas (82,3%), Piauí (82,8%).

No olhar estadual, Santa Catarina apresentou o maior percentual de pessoas de 15 anos ou mais que sabiam ler e escrever em 2022: 97,3%. Distrito Federal (97,2%), São Paulo (96,9%) e Rio Grande do Sul (96,9%) vêm depois no ranking das unidades da Federação.

Em termos absolutos, o percentual de 7% significa que, mesmo com a melhora, o Brasil ainda tinha 11,4 milhões de pessoas de 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever um bilhete simples em 2022. O total de habitantes nessa faixa etária foi de quase 163 milhões. Outras informações podem ser conferidas na matéria da Folha.

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Efraim destina mais de R$ 5,7 milhões para fortalecer saúde dos municípios paraibanos

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho, líder do União Brasil no Senado Federal, anunciou a destinação de recursos para a saúde pública de nove municípios paraibanos, totalizando R$ 5.770.000. Os investimentos, provenientes de emendas parlamentares, têm como objetivo fortalecer o sistema de saúde local, especialmente nas áreas de Atenção Primária à Saúde (APS) e de Média e Alta Complexidade em Saúde (MAC).

Ao destinar esses recursos, Efraim demonstra seu compromisso com a saúde da população paraibana, buscando garantir que todos tenham acesso a um sistema de saúde público de qualidade e eficiente. Segundo o senador, esses investimentos são fundamentais e contribuem para a melhoria da saúde pública como um todo.

“Agora as prefeituras, que contam com o recurso na conta totalizando mais de $5,7 milhões, poderão investir em melhorias na saúde. É o meu dever como senador captar sempre novos recursos que venham a atender a todos e tenho a certeza de que esse grande investimento vai fortalecer os programas de saúde dos municípios, proporcionando um serviço ainda melhor, e público”, disse o senador.

Efraim ressaltou que a saúde é uma das prioridades centrais de seu mandato no Senado Federal, buscando assegurar que políticas públicas e serviços de alta qualidade beneficiem um número crescente de paraibanos, especialmente nas áreas mais carentes do Estado. “A destinação desses recursos é mais uma conquista, fruto do meu trabalho em prol da Paraíba, destacou.

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Ruas de Bayeux receberão nova pavimentação asfáltica

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual, Felipe Leitão, liderou uma importante agenda nesta sexta-feira (17/05) na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa. A pedido do governador João Azevêdo (PSB), o parlamentar caminhou em diversas ruas do município com diretores e técnicos do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) para implementar um novo projeto de pavimentação asfáltica.

A ação tem por objetivo promover uma nova malha asfáltica na cidade, garantindo mobilidade urbana e comodidade para a população

“Contribuir para uma maior fluidez no trânsito e segurança para todos os moradores. Vamos juntos, todos de mãos dadas, construir a Bayeux que todos merecem”, destacou Felipe em publicação nas redes sociais.

Confira:

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