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Paraíba

Gestores da PB aguardam ajuda do Governo Federal para evitar colapso em prefeituras

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A situação financeira de muitas prefeituras paraibanas tem forçado os gestores a tomarem medidas amargas, com cortes de gastos, reduções de salários e até demissões de servidores. Os ajustes se dão por conta da queda dos repasses do governo federal e objetivam garantir o pagamento do 13º salário deste ano. De acordo com o Portal Correio, a previsão dos prefeitos, caso o atual cenário não mude, é preocupante e pode desencadear uma ‘quebradeira’ dos municípios.

Na próxima segunda-feira (23), a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) realizará encontro com prefeitos paraibanos, no auditório do Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), para tentar sensibilizar o governo federal a rever os repasses feitos para os municípios. De acordo com o presidente da entidade, Tota Guedes, até agora cerca de 150 gestores já confirmaram presença no evento.

Em Santana dos Garrotes, no Sertão paraibano, a 415 quilômetros de João Pessoa, o atual prefeito José Paulo Filho, do PSB, anunciou a demissão de cerca de 70 funcionários para tentar garantir o pagamento da folha e do 13º salário. Segundo ele, a medida vai ‘aliviar’ em R$ 80 mil os cofres do município.

José Paulo Filho já havia determinado a redução do seu próprio salário em 15%, o do vice e secretários municipais em 10%.

Em Cacimba de Dentro, a 170 quilômetros da Capital paraibana, a situação não é muito diferente. O prefeito Nelinho Costa (PSB) também teve que ajustar os gastos para manter os compromissos em dia.

Segundo ele, apesar do momento difícil o 13º salário deve ser pago no mês de novembro.
Nelinho lembrou que desde o mês de julho os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) vêm registrando quedas substanciais, principalmente quanto ao custeio dos programas sociais.

Ele disse que em persistindo o atual cenário, os gestores irão enfrentar problemas ainda maiores, como por exemplo, atrasos na folha de pagamento, pendências junto a fornecedores e inadimplência com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Na cidade de Cabaceiras, no Cariri paraibano, o prefeito Thiago Castro, também do PSB, disse que apesar das dificuldades o município goza de um equilíbrio financeiro e só contrai despesas que pode arcar.

“No início, planejamos os nossos gastos, não contratamos muita gente para chegar a esse equilíbrio financeiro e pagar nossos compromissos em dia. Essa postura rende algumas insatisfações, o pessoal até me chama de amarrado, mas só fazemos aquilo que o município tem condições para que os serviços essenciais não sejam paralisados”, comentou.

Sobre o 13º salário, Thiago garantiu pagar a folha até o fim de dezembro, como tem acontecido com a folha mensalmente.

O prefeito demonstrou preocupação com a queda nos repasses federais e lembrou que no seu município os problemas se agravam por conta da longa estiagem dos últimos seis anos. “O governo tem que repensar a forma de distribuir os recursos, pois é aos municípios que as pessoas recorrem”, disse.

À espera de soluções

Tota Guedes disse que os municípios reivindicam uma reformulação no repasse dos recursos, que hoje se concentra em sua grande maioria nas ‘mãos’ do governo federal. Segundo ele, um documento, com as assinaturas dos prefeitos e dos membros da bancada, será levado ao presidente Michel Temer, para solicitar a ajuda do governo federal.
Estamos solicitando uma ajuda para os municípios, pois esse ano, os prefeitos tinham uma expectativa em relação à repatriação deste ano, que acabou sendo frustrada. Para se ter uma ideia, município que recebeu R$ 800 mil no fim do ano passado, só recebeu pouco mais de R$ 40 mil agora em 2017”, afirmou.

Tota lembrou que a ajuda que os prefeitos esperam não prosperar, os municípios enfrentarão problemas ainda mais sérios, chegando ao colapso. De acordo com ele, atualmente 60% dos municípios paraibanos possuem algum tipo de pendência financeira.
“Os municípios não queriam estar nessa situação, de estar pedindo apoio, com o pires na mão. Se não houver uma mudança, quem vai sofrer é a população com esses cortes nos programas sociais”, comentou.

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Paraíba

Prefeitura de Campina planeja construir shopping com mais de 200 lojas no Complexo Aluízio Campos

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Em uma entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, 19, ao programa Correio da Manhã, da rádio Correio 98 FM, o presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), Emerson Cabral, revelou detalhes de um projeto de construção de 226 lojas no Complexo Aluízio Campos nos próximos dias. O presidente da Amde destacou ainda a importância do apoio do prefeito Bruno Cunha Lima, que concedeu carta branca para a realização do projeto.

’Nós vamos construir 226 lojas no Complexo Aluízio Campos. Será um mercado em formato de shopping. Este é um projeto que venho pensando há 3 anos. Já conversei com o prefeito Bruno Cunha Lima, e ele compreende a importância da iniciativa, que precisa ser realizada, e nos deu carta branca. Já contamos com o comprometimento do senador Efraim Moraes, que afirmou que vai nos ajudar e, na oportunidade certa, garantir os recursos para a obra. Espero que dentro de um prazo de 40 dias possamos realizar a licitação e iniciar a construção’, disse Emerson Cabral.

Ao discorrer sobre os aspectos econômicos do empreendimento, o presidente da Amde ressaltou a expectativa de criação de 800 empregos diretos. ’A expectativa é que esse espaço possa contribuir para a criação de 800 empregos diretos, além dos indiretos. Serão vários espaços, desde uma loja de capas de celular até um box de carne; haverá câmara fria e praça de alimentação, terá de tudo. Então, é um pedido de Bruno que nos dediquemos a essa parte da geração de empregos para que a cidade se desenvolva’, disse.

Ainda durante a entrevista ao Sistema Correio, Emerson destacou o empenho da equipe da Amde durante as inscrições dos dois projetos que foram premiados em primeiro lugar pelo Sebrae no dia de ontem, quinta-feira, 18, em João Pessoa. Na ocasião, o Prêmio Prefeitura Empreendedora concedeu o primeiro lugar aos projetos ’Casa do Empreendedor’ e ’O Maior São João do Mundo’.

’É mérito das agentes de desenvolvimento da Amde, que viraram noites preenchendo questionários; a gente tem que reconhecer o trabalho delas. O Sebrae foi até a Casa do Empreendedor, viu na prática tudo o que as ‘meninas’ entregaram na inscrição, como tudo era executado, como era feito. Foi um momento ímpar para Campina, tanto que o prefeito Bruno Cunha Lima esteve presente para receber as premiações. Bruno, inclusive, vai até a Amde agradecer pessoalmente à equipe da Agência pelo empenho e dedicação’, afirmou.

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Deputado quer pavimentação de rodovia para facilitar turismo religioso e fomentar economia no Brejo

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O deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) encaminhou Requerimento solicitando pavimentação asfáltica no trecho da estrada que liga a PB-105, no Distrito de Roma, em Bananeiras, até o Santuário da Igreja do Cruzeiro de Roma.

De acordo com o parlamentar, o pleito seguirá a chamada “Forma Regimental” e só será encaminhada ao governador João Azevêdo (PSB) após o Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) ser ouvido.

Após o trâmite inicial e a aprovação, todas as medidas cabíveis deverão ser tomadas pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER).

O Santuário

O Santuário da Igreja do Cruzeiro de Roma é um ambiente composto por uma cruz erguida sobre uma base elevada e uma capela. Do local, que também é um mirante que fica a uma altura de 550 metros acima do nível do mar, o turista pode enxergar, pelo menos, outros cinco municípios da Região, situados no Vale do Mamanguape e do Camaratuba, no Rio Grande do Norte, além da estátua de Frei Damião, erguida em Guarabira.

O monumento com a cruz foi inaugurado em 1901 e a capela, em 1907. O complexo forma um dos mais antigos conjuntos monumentais da Paraíba e é tem potencial para se tornar mais um forte aparelho turístico para a Região a partir da pavimentação da rodovia de acesso.

O local ainda conta com a chamada “porta santa”, local onde, segundo a crença dos fiéis, concede uma “bênção” a quem passar por ela.

Clique aqui e confira a íntegra do documento.

 

 

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Paraíba

Justiça acolhe pedido da Defensoria e determina nomeação de assistentes sociais em concurso da PMCG

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A Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB) obteve, por meio de uma ação civil pública, a garantia da nomeação de 34 candidatos aprovados e classificáveis para o cargo de Assistente Social Educacional – zona urbana, no último concurso público da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG). A justiça acatou o pedido da DPE, após ficar constatado que o Município contratou profissionais temporários para função, em prejuízo dos aprovados no certame. A decisão é da 1ª Vara de Fazenda Pública de Campina Grande.

Na ação, a Defensoria alegou, dentre outros pontos, a ofensa aos princípios da legalidade e moralidade. Além da irregularidade administrativa, a ausência de nomeação dos aprovados, bem como a contratação irregular de servidores temporários. Ainda ressaltou a superação do prazo de validade do concurso. A expiração do certame ocorreu no mês de março.

Apesar da existência de vagas e de candidatos aprovados e classificados, até o momento da ação, nenhum aprovado havia sido nomeado. Também foi evidenciado o grande número de contratados temporariamente para desempenhar as funções que deveriam ser ocupadas pelas pessoas aprovadas e classificadas no concurso em questão. Dessa forma, restaram configuradas as práticas ilegais e inconstitucionais por parte da administração municipal.

“O município promovido, ao contrário de nomear pessoas regularmente aprovadas em concurso público, mesmo existindo cargos vagos anteriormente existentes e previstos em lei, insiste em renovar e abusar de contratos “temporários” por excepcional interesse público (os quais acabam se tornando “contratos permanentes”), em clara violação à regra constitucional do concurso público (art. 37, II, CF), tendo, por consequência, a violação de vários princípios e regras constitucionais (impessoalidade, legalidade, eficiência, regra do concurso público, dentre outros), bem como a preterição das pessoas aprovadas/classificadas no concurso público objeto da presente demanda” argumentou o defensor público Marcel Joffily.

O concurso da Prefeitura Municipal de Campina Grande foi realizado em 2021, visando o provimento de diversos cargos efetivos, entre eles o de Assistente Social Educacional – zona urbana. O certame foi regido pelo Edital 001/2021.

A Defensoria Pública da Paraíba já havia conseguido, através de uma ação cautelar antecedente, a suspensão do prazo de validade do concurso no ano de 2023 para o cargo de professor da Educação Básica e Infantil da rede municipal de ensino. A ação também levou em conta a contratação de profissionais temporários, em detrimento do chamamento dos aprovados no concurso.

“No presente caso, é evidente que o município promovido, por razões diversas e sob o pretexto de “economicidade”, se utiliza do subterfúgio do “excepcional interesse público” para promover diversas contratações “temporárias”, em detrimento da nomeação de pessoas regularmente aprovadas em concurso público”, completou Marcel Joffily.

Em seu pedido, o defensor público solicitou a nomeação e posse das pessoas aprovadas e classificadas para o cargo de Assistente Social Educacional – zona urbana até a 27ª classificação (7 classificados + 20 do cadastro reserva), além da reserva de 7 vagas para as pessoas classificadas da 28ª à 34ª posição, até que seja identificado o número exato de prestadores (as) de serviço ocupando a função de assistente social educacional.

DECISÃO –  Na decisão, o juiz Falkandre de Sousa Queiroz, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Campina Grande, acolheu os argumentos da DPE e determinou que o Município efetue a nomeação dos 34 candidatos aprovados e classificáveis para o cargo no prazo de 30 dias.

“Pelo que temos, percebe-se que a administração municipal vem insistindo, ano após ano, gestão após gestão, na contratação de pessoas em total afronta à regra do concurso público, vindo a transformar a exceção da contratação temporária emergencial em regra, perpetuando-se os contratados de forma infinita nos cargos […] Do exposto, julgo procedente o pedido para fins de determinar que o Município de Campina Grande, no prazo de 30 dias, promova a nomeação dos 34 candidatos aprovados e classificáveis para ao cargo de Assistente Social Educacional – zona urbana do Concurso Público 001/2021 destinado ao provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal”, pontuou o magistrado.

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