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Paraíba

Assembleia debate redução de recursos destinados às universidades e IFPB’s

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As universidades federais e os Institutos Federais de Educação vêm enfrentando, nos últimos meses, dificuldades para manter serviços básicos, a exemplo de pagamento em dia de contas de água e luz, em razão da crise econômica e do contingenciamento orçamentário promovido pelo governo Temer, além de comprometer a qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Em março, o governo federal anunciou um contingenciamento de R$ 42,1 bilhões das contas públicas. No Ministério da Educação, o corte foi de R$ 4,3 bilhões, dos quais R$ 3,6 bilhões em despesas diretas da pasta. Com isso, o orçamento do MEC para 2017, que havia sido definido pelo Congresso Nacional em R$ 35,74 bilhões, foi reduzido para R$ 31,43 bilhões. Para debater o impacto que isso acarretará nas instituições de ensino do país e definir estratégias de enfrentamento desta realidade, o deputado estadual e presidente da Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente, Jeová Campos propôs a realização de uma audiência pública que acontece neta quarta-feira (25), na ALPB.

“As universidades federais e os Institutos Federais de Ciência e Tecnologia do país estão prejudicados em razão dos contingenciamentos dos recursos financeiros orçamentários pelo governo federal, fato que compromete a regularidade do ensino superior gratuito e de qualidade e a ciência e tecnologia. Isso vai impactar de forma muito negativa o nosso país. Precisamos nos unir em defesa da preservação da ciência e tecnologia no Brasil e essa audiência é um passo neste sentido”, disse o parlamentar.
O deputado esclarece que, considerando o orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para o ano de 2017, 15% dos gastos de custeio (o funcionamento das instituições, como gastos com luz, água, manutenção e serviços terceirizados) ficaram congelados até nova ordem. Já os gastos de capital (que são as despesas com as obras de expansão e reestruturação dos prédios) tiveram um contingenciamento de 40% da verba aprovada.

Segundo Jeová, a terceirização é uma das medidas que vem sendo tomadas por universidades para barrar as consequências do contingenciamento. “Mas, mesmo assim a demissão em massa que está sendo adotada por algumas universidades, como é o caso da Universidade de Brasília (Unb), que já demitiu mais de cem trabalhadores de limpeza, jardineiros, pessoal da manutenção e garagem, vigilantes, porteiros entre outros”, afirma ele.

O deputado alerta que o contingenciamento está afetando instituições de todo o país. “Na Universidade Federal do Piauí, por exemplo, já está ocorrendo reclamações por falta de insumos nos laboratórios da graduação. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a falta de recursos afetou as construções de prédios no campus. A Instituição também aponta que tem quatro meses de água e luz atrasados. A título de exemplo, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professores e estudantes chegaram a lançar um “tesourômetro”, equipamento para medir as perdas do setor”, argumenta o parlamentar.

Para Jeová, a terceirização dos funcionários universitários é um dos pontos mais preocupantes. “No atual contexto de desmonte de direitos sociais, pode representar uma ameaça ainda maior para docentes, discentes e funcionários. Não há dúvidas de que, em face dos contingenciamentos dos recursos financeiros orçamentários, instalou-se um quadro que prejudica a rotina normal das instituições federais de ensino, bem como compromete a pesquisa e extensão e diante disso tudo precisamos nos posicionar, pois, entendemos que o contingenciamento de recursos da educação de nível superior por parte do governo federal, preocupa a população paraibana e deve ser amplamente debatida com a sociedade, pois esta é a maior prejudicada”, fi naliza Jeová.

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Paraíba

Governador cria cargos na Educação e institui o PCCR dos profissionais da categoria

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O governador do Estado da Paraíba, João Azevêdo (PSB), sancionou a criação de cargos na Educação Pública Estadual e instituiu o Plano de Cargo Carreira e Remuner (PCCR) da categoria.

De acordo com a Lei n° 13.258 de 16 de maio de 2024, publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB), nesta sexta-feira (17/05), também ficou definido teto salarial dos profissionais da área.

Confira a íntegra da publicação

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Cruz Vermelha: ex-secretária de Saúde e ex-superintendente terão que ressarcir R$ 19,5 mi ao Estado

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O Pleno decidiu pela irregularidade das contas da Organização Social Cruz Vermelha, relativas à gestão do Hospital de Emergência e Traumas Humberto Lucena de João Pessoa, exercício de 2018.

A Corte acompanhou o voto do conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho e responsabilizou a OS, e os ex-gestores, pelas despesas não comprovadas, ilegítimas e lesivas ao erário, no montante de R$ 19,5 milhões, a ser ressarcido aos cofres públicos. Cabe recurso.

A decisão decorre do processo TC nº 15694/18, que trata de Inspeção Especial de Contas na gestão da OS, no período compreendido entre os meses de janeiro e setembro de 2018. Por maioria, seguindo o voto divergente do conselheiro Fábio Túlio Nogueira, o Pleno ainda entendeu que a imputação do débito pelos prejuízos causados deverá alcançar a ex-secretária de Estado da Saúde, Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras, solidariamente, com ex-superintendente da Cruz Vermelha, Milton Pacifico José de Araújo.

A Decisão foi tomada pelo TCE, durante realização da 2446ª sessão ordinária, realizada pela via remota e presencial. Para composição do quórum, além do presidente, estiveram presentes os conselheiros Fernando Rodrigues Catão, Fábio Túlio Nogueira, André Carlo Torres Pontes e Antônio Gomes Vieira Filho. Também os substitutos Marcus Vinícius Carvalho Farias (no exercício da titularidade) e Renato Sérgio Santiago Melo. O Ministério Público de Contas esteve representado pelo procurador geral Marcílio Toscano da Franca.

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Criminosos se passam por representantes do MPT-PB e tentam extorquir dinheiro em nome da Instituição

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O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) tomou conhecimento de tentativa de fraude ou golpe em nome da Instituição. Pessoas sem qualquer ligação com o MPT estão usando, indevidamente, o nome de procuradores do Trabalho e servidores da Instituição, buscando obter algum tipo de vantagem ou dinheiro.

O MPT alerta que, ao receber algum documento estranho, a população deve entrar em contato com a Instituição para se certificar da veracidade. Os canais de denúncias do MPT na Paraíba estão disponíveis no site, bem como os telefones para contato.

DENUNCIE!

Denúncias podem ser feitas no site do MPT na Paraíba, no link: www.prt13.mpt.mp.br/servicos/denuncias. Na Paraíba, o MPT também recebe denúncias pelo WhatsApp (83- 3612-3128). A população também pode entrar em conto com o MPT pelos telefones: (83) 3612-3100 (MPT em João Pessoa) e (83) 3344-4650 (MPT em Campina Grande), com atendimento de segunda a sexta, das 8h às 16h. As denúncias pelo site podem ser feitas 24 horas, em qualquer dia da semana.

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