Negócios
Empresários de todo Brasil discutem projeções para o varejo em 2018
Além de debates sobre as reformas estruturantes, o III Fórum Nacional do Comércio propõe discussões a respeito de inovação, sistema financeiro e a retomada do crescimento econômico
Com a perspectiva de crescimento de 2,5% no volume de vendas até o fim de 2017, empresários de todo país se reúnem durante dois dias, em Brasília, para discutir os principais gargalos do setor de comércio e serviços e o papel do varejo na retomada do crescimento econômico. Este e outros temas serão tratados no III Fórum Nacional do Comércio, evento promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal, nos dias 24 e 25 de outubro, no Royal Tulip.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o encontro com empresário, políticos e lideranças do setor é uma oportunidade para discutir os novos rumos do varejo. “A retomada gradativa da economia e o crescimento do varejo andam juntos no Brasil. Por isso é tão importante traçar estratégias e alinhar expectativas para o futuro”, destacou Honório Pinheiro.
Representando o setor que emprega 19,1% dos trabalhadores formais de todo país e responde por 47,4% do PIB nacional, a CNDL provocará um importante debate que tem impacto diretos no varejo: as reformas estruturantes. Com o tema “As Reformas Estruturadoras para um Brasil Novo”, um painel reunirá os relatores da modernização trabalhista, o deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), da reforma tributária, Carlos Hauly (PSDB/PR) e reforma previdenciária, Arthur Maia (PPS/BA).
Segundo o deputado, Luiz Carlos Hauly, a reforma será uma transformação que terá consequências positivas na vida do empresário varejista. “Com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o varejista terá uma grande simplificação tributária, além do benefício do Super Simples que será mantido. Com o IVA serão eliminados tributos como o ISS municipal, o ICMS o IPI, PIS/Cofins, ACID, PASEP, Salário educação o IOF e CSL. As empresas deixarão de pagar várias guias de impostos e terão um ganho extraordinário com essa simplificação, com essa proposta”, detalhou o relator.
Já para o deputado, Arthur Maia, a reforma da previdência terá como consequência a diminuição do gasto previdenciário no Brasil. “A diminuição desse percentual que hoje atinge 55% do nosso orçamento haverá de trazer uma estabilidade econômica que é extremamente positiva para o ambiente de negócios”, avaliou Maia.
Debates
O III Fórum Nacional do Comércio abordará outras três importantes discussões sobre inovação, sistema financeiro e retomada do crescimento econômico. Representantes de instituições financeiras como Banco do Nordeste, Banco do Brasil, BRB e Caixa Econômica Federal participarão do painel “O Sistema Financeiro e o Desenvolvimento do Varejo”.
Para falar sobre a inovação no ambiente do varejo, o painel “Crescendo com a Inovação”, contará com a participação do CEO da Sambatech, Gustavo Caetano, e o fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino
Já as economistas-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, e do SPC Brasil, Marcela Kawauti comandarão o painel “O Setor de Comércio e Serviço e Retomada do Crescimento Econômico”.
O evento é realizado pela CNDL em parceria com a CDL/DF e conta com o apoio do Sebrae Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco de Brasília, Rede, SIPAG.
Serviço:
O que: II Fórum Nacional do Comércio
Quando: 24 e 25 de outubro
Onde: Royal Tulip, Brasília
Negócios
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Empresa brasileira é aprovada para participar do Pacto Global da ONU
Sophia Martins, um dos principais nomes do mercado imobiliário no Brasil, integrará o Pacto Global da ONU através da Capital Concreto. O objetivo do PGO é acelerar a jornada de sustentabilidade das empresas, a partir do compartilhamento de boas práticas, jornadas de capacitação e oportunidades de trocas, além de atender a agenda que envolve questões ambientais, governamentais e sociais.
Segundo estudo desenvolvido pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) e pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), 71% das corporações imobiliárias cumprem ações de ESG, enquanto os 29% restantes estão em fase de implementação. “Estamos nos comprometendo com práticas sustentáveis e responsáveis, o que pode nos diferenciar no mercado e nos posicionar como referência nesses aspectos” – diz Sophia Martins, sócia, empresária e embaixadora master.
Sophia, especialista no setor, estuda tendências no mercado imobiliário de Singapura. No país, em 2008 foram criadas leis para que todos os imóveis da cidade-estado atendessem a certificações específicas para climas tropicais. Sendo assim, hoje a megalópole já é considerada um ícone da modernidade, inovação e aplica práticas ESG desde seu aeroporto, que hoje conta com medidas em prol da diminuição da emissão de carbono até edifícios inteligentes na cidade asiática.
Nos últimos anos, a aplicação desses critérios pelas empresas tem sido cada vez mais expressiva. A Capital Concreto, por sua vez, desenvolve um projeto de integração operacional com uma equipe de empresárias. Esta será a primeira incorporação imobiliária 100% feminina do Brasil, que visa mais espaço às mulheres no setor e revela mudanças na estrutura do real estate.
O time é liderado pelas empresárias Mariana Menezes e Sophia Martins, que define: “A adesão ao Pacto Global da ONU consolida nosso projeto como um agente que busca ser completo em todas as frentes contribuindo positivamente para um mundo melhor, refletindo nossos valores e nossa visão de negócio.”
https://www.instagram.com/sophiamartins_sp/
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Negócios
Com maior presença em todo o país, Assaí cresce nas vendas e fatura R$ 18,8 bi no 1T24
Resultados financeiros do atacadista foram divulgados ao mercado nesta quarta-feira (24) e reforçam a qualidade do parque de lojas e assertividade do modelo de negócio
Com um aumento de vendas impulsionado pelo aumento de sua presença em todo o Brasil, o Assaí Atacadista registrou faturamento de R$ 18,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido foi de R$ 93 milhões, montante 19,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023.
O desempenho é reflexo da maturação das 115 lojas inauguradas nos últimos três anos, que apresentaram incremento de 5,2% nas vendas ‘mesmas lojas’ em relação ao 1T23. Parte das unidades inauguradas nesse período são dos pontos comerciais de hipermercados adquiridos pelo Assaí em 2021, e que permitiram ao Atacadista realizar a maior expansão do varejo e atacado alimentar brasileiro.
A empresa também registrou um crescimento de 38% no EBITDA, chegando a R$ 897 milhões na visão Pré-IFRS 16, representando um aumento em relação ao 1T23, com uma evolução de margem EBITDA 5,2% (+0,9 p.p.), ou seja, retornando ao patamar anterior ao projeto de conversões dos pontos de hipermercado. Essa boa performance reflete ainda a resiliência do modelo de negócio da rede e comprova, mais uma vez, a qualidade da expansão da Companhia e o potencial de rentabilidade das conversões.
Ao longo do trimestre, o Assaí também deu sequência ao seu plano de expansão pelo país e realizou 4 inaugurações, sendo duas no Estado de São Paulo, uma no Amapá e uma no Mato Grosso. A rede avançou ainda na sua estratégia Phygital, com o aumento de mais de 1 milhão de clientes nos últimos 3 meses no app Meu Assaí, superando a marca de 13 milhões de clientes cadastrados(as) no primeiro ano de operação, além de contribuir positivamente para um maior conhecimento dos hábitos de consumo dos(as) clientes e elevando o fluxo de pessoas em lojas.
Avanços em ESG
No período, o Assaí também lançou a sua nova Estratégia de Sustentabilidade, que traz como propósito impulsionar a prosperidade para todos(as) com operações responsáveis e transparentes e menor impacto ambiental, baseada em três pilares estratégicos: Operações eficientes; Desenvolvimento de pessoas e comunidades e Gestão ética e transparente. Dentro dessas frentes, os destaques foram a redução de 9,5% das emissões de escopo 1 no comparativo com o 1T23, em linha com a sua estratégia de combate às mudanças climáticas e meta de redução das emissões em 38% até 2030.
O Instituto Assaí, organização social da Companhia, também se tornou signatário do Pacto Contra Fome, coalizão brasileira de empresas e organizações que se unem para reduzir os impactos da fome no Brasil e atuar na redução do desperdício de alimentos, além da Cia dar continuidade aos seus esforços para promover um ambiente de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo ao fechar o trimestre com 43,8% de negros em cargos de liderança; 5,4% dos colaboradores(as) com deficiência e 25,2% mulheres em cargos de liderança em seu time.
Sobre o Assaí Atacadista
O Assaí Atacadista é uma Corporation (empresa sem um único controlador) de Cash&Carry/Atacarejo, fundada em São Paulo (SP) e que completa 50 anos em 2024. Atende pequenos(as) e médios comerciantes e consumidores(as) que buscam maior economia para compras unitárias ou em grandes volumes. Como a 2ª maior varejista do Brasil, alcançou faturamento de R$ 72,8 bilhões em 2023 e se tornou a rede alimentar com a maior presença nos lares brasileiros (NielsenIQ Homescan). Atualmente, conta com 293 lojas em todas as regiões do país (24 Estados + DF), e mais de 80 mil colaboradores(as), sendo uma empresa certificada pelo selo Great Place to Work (GPTW). Em 2023, recebeu diversos reconhecimentos, como o título de marca de varejo alimentar mais valiosa (Interbrand e Brand Finance) e liderança Top of Mind nas categorias “Atacado” e “Supermercado” (Instituto Datafolha). As ações do Assaí são as únicas de uma empresa unicamente de Cash&Carry negociadas tanto na Bolsa de Valores brasileira (B3 – ASAI3) quanto na de Nova York (NYSE – ASAI). O Assaí é, ainda, o único varejista alimentar no top 10 da carteira IDIVERSA B3, que reconhece as empresas de capital aberto com os melhores indicadores em diversidade racial e de gênero.