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Maia tem 25 pedidos de impeachment de Temer para desengavetar

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Encerrada a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, partidos do Centrão vão aumentar a pressão por uma reforma ministerial que os contemple. Esse grupo lembra que tramitam na Câmara 25 pedidos de impeachment contra o presidente Temer, que podem ser colocados em votação a qualquer momento pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seja por vontade própria ou atendendo a exigência de partidos que o apoiam. O que significa dizer que o poder de fogo de Maia e seu grupo ainda é grande, é o que revela a Coluna do Estadão.

Na lista. O último pedido de impeachment protocolado na Câmara contra Michel Temer é 2 de agosto, e tem como base os áudios gravados pelo delator Joesley Batista. O requerimento é assinado pelo Centro Acadêmico Cândido de Oliveira.

Na mira. Rachado, o PSDB é o foco principal de insatisfação entre deputados do Centrão, que pedem a cabeça de Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Governo).

Sem opção. No Planalto, interlocutores de Temer alegam que Imbassahy está na cota pessoal do presidente. Se alguém tiver de sair, será Bruno Araújo. O PP, do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), está de olho justamente na pasta das Cidades.

A conta chega. A dívida do governo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aumentou ontem. O deputado ajudou a conseguir quórum e votos pró-Temer. Passou o dia enviando WhatsApp para deputados do seu grupo e mostrando as mensagens para ministros.

Teve de tudo. Ministros licenciados para votar a favor de Temer dispararam telefonemas à procura do deputado Alexandre Baldy (PODE-GO), que sumiu da votação ontem. Baldy chegou somente na 2.ª chamada porque sua calça havia rasgado e ele se ausentou do plenário para não quebrar o decoro.

Umbigo. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), reuniu votos a favor do presidente Michel Temer. A aliados no PMDB mineiro, Pimentel disse que é melhor para o PT a permanência de Temer no cargo. A impopularidade do peemedebista, diz, ajuda a campanha de Lula.

Protocolo. O Hospital do Exército, para onde Michel Temer foi levado ontem, passou a ser o local de atendimento dos presidentes da República em Brasília depois da polêmica que envolveu a morte de Tancredo Neves, atendido inicialmente no Hospital de Base.

Esquece! Os 12 votos a menos que o presidente Temer recebeu na 2.ª denúncia em relação à 1.ª podem ter como efeito colateral o enterro da reforma da Previdência. O presidente está sendo aconselhado a não enfrentar mais nenhum tema que lhe imponha uma agenda negativa.

Haja trabalho. O ministro Edson Fachin, do Supremo, já concluiu mais de 70 votos para casos que aguardam julgamento pelo plenário da Corte. O ministro, que é relator da Operação Lava Jato, terá atendido o pedido para reforçar a equipe do seu gabinete.

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STF: PL e Adepol entram com ações para barrar poder de investigação criminal do Ministério Público

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Redação do Portal da Capital

O STF iniciou nesta quarta-feira (24) o julgamento de três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) questionando normas que conferem ao Ministério Público poderes de realizar investigações criminais. Único a votar até o momento, o ministro Edson Fachin (relator), considera as regras válidas, mas destacou a necessidade de que o início e término de todos os procedimentos sejam comunicados ao judiciário. A análise será retomada na sessão de quinta-feira (25)

Poder de investigação

As Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 2943, 3309 e 3318 questionam regras do Estatuto do Ministério Público da União (Lei Complementar 75/1993), da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei 8.625/1993) e da Lei Orgânica do Ministério Público de Minas Gerais. Entre outros pontos, as normas autorizam o MP a realizar diligências investigatórias, notificar testemunhas, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da administração pública e pedir auxílio da força policial.

Voto conjunto

O julgamento começou em sessão virtual, mas foi transferido para o Plenário físico a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro Edson Fachin, que havia votado para declarar a validade das normas, observou que o voto apresentado na sessão desta quarta-feira foi produzido em conjunto com o ministro Gilmar Mendes, que havia divergido, pontualmente, de suas conclusões.

Controle judicial

No voto, os ministros salientam que o STF já decidiu que as polícias não têm exclusividade na instauração de procedimentos criminais. No mesmo sentido, eles propõem alguns parâmetros para as investigações conduzidas pelo MP, como a necessidade de informar ao Judiciário sobre o início e término do procedimento e a observância dos mesmos prazos e parâmetros previstos para os inquéritos policiais.

Além disso, consideram obrigatória a investigação pelo MP sempre que houver mortes, ferimentos graves ou outras consequências sérias pela utilização de armas de fogo por agentes de segurança pública. O mesmo deve ocorrer quando houver suspeita de envolvimento de agentes na prática de infrações penais. “O monopólio de poderes é um convite ao abuso de poder”, afirmou Fachin.

PR/CR//CV

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Em Brasília: Comissão de Constituição e Justiça aprova novas penalidades para invasores de terra

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 38 votos a 8 projeto de lei que estabelece restrições e impedimentos para invasores e ocupantes ilegais de propriedades rurais e urbanas.

O texto aprovado foi o substitutivo do deputado Ricardo Salles (PL-SP) ao Projeto de Lei 709/23, do deputado Marcos Pollon (PL-MS). Ele aproveitou o conteúdo de outras propostas que tramitavam anexadas à original, lembra a Agência Câmara.

De acordo com o texto aprovado, quem praticar o crime de invasão de domicílio ou de esbulho possessório (invadir, com violência à pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio), fica proibido de:

  • contratar com o poder público em todos os âmbitos federativos;
  • inscrever-se em concursos públicos ou processos seletivos para a nomeação em cargos, empregos ou funções públicos;
  • ser nomeado em cargos públicos comissionados e
  • receber auxílios, benefícios e demais programas do governo federal.

A proibição, nos casos mencionados, é por oito anos, contados do trânsito em julgado da condenação.

Caso o condenado já receba auxílios, benefícios e programas sociais do governo, tenha contratos com o poder público federal, cargo público efetivo ou comissionado, ele deverá ser desvinculado compulsoriamente, respeitados o contraditório e a ampla defesa.

Ricardo Salles acolheu sugestões de colegas e modificou o texto para acrescentar que equiparam-se aos alvos das regras aqueles que invadirem terreno público ou privado para tentar forçar a realização de reforma agrária ou demarcação de terras indígenas.

“É inaceitável que indivíduos que desrespeitam a ordem jurídica e promovem invasões ilegais sejam beneficiados por programas assistenciais financiados pelo governo, pois isso implicaria em um incentivo à perpetuação dessas condutas delituosas” afirma Salles.

“Além disso, as invasões de propriedades particulares acarretam prejuízos não apenas aos proprietários, mas também à economia e à segurança jurídica do País” defende o relator da proposta.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG) disse que o projeto “afronta princípios constitucionais e o ordenamento jurídico, acrescentando penas inaceitáveis às pessoas condenadas nesses casos”.

“Com a aprovação da proposta, as condenações atingiriam também os familiares do condenado”, acredita o parlamentar.

Já o deputado Zucco (PL-RS) disse que “as penas são brandas”. “Se é para propor a reforma agrária, que se faça dentro da lei. Mas é importante punir invasores identificados. Eles não podem ter cargo público, não podem receber programas assistenciais, como o Bolsa Família”, argumentou.

O projeto está sendo analisado em regime de urgência e pode ser votado a qualquer momento pelo Plenário da Câmara.

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Daniella Ribeiro será a relatora do PL do Perse no Senado

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A senadora paraibana, Daniella Ribeiro (PSD), será a relatora do Projeto de Lei (PL) 1.026 de 2024, que trata da reconfiguração do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) no Senado Federal.

Aprovado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (23/04), o texto estabelece um teto de R$ 15 bilhões para os incentivos fiscais do Programa, de abril de 2024 a dezembro de 2026. A matéria segue para apreciação no Senado.

Daniella, que também ficou com a relatoria da proposta que criou o Perse em 2021, celebrou a aprovação do projeto e destacou esforços na manutenção de apoios ao setor.

“Estamos juntos nesta luta desde o início e assim continuaremos! Parabéns à deputada Renata Abreu, relatora na Câmara, e ao deputado Felipe Carreras, incansável nessa luta. Agora, tenho novamente a missão de relatar no Senado Federal. Sim ao Perse”, publicou nas redes sociais.

Confira:

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