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Doria admite ser vice de Alckmin e defende aliança de centro

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente da República em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em 2018. Em entrevista exibida na madrugada desta segunda-feira, 6, no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, o tucano declarou que “tudo é possível”. O prefeito voltou a defender que só uma aliança partidária de centro encabeçada pelo PSDB seria capaz de derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no ano que vem, informa reportagem de Daniel Weterman, do Estadão.

Apesar de dizer que não se apresenta como candidato à eleição presidencial de 2018, Doria afirmou que está conversando sobre a disputa com Alckmin. “Hoje tudo é possível. No diálogo, tudo é possível, ainda mais com Geraldo Alckmin”, disse o prefeito, quando perguntado se aceitaria ser vice do governador. “Tem que ter o entendimento e sobre a mesa avaliar o que é melhor para o PSDB e o que é melhor para o Brasil.”

Após críticas de que estava abandonando a cidade para viajar pelo País e se projetar nacionalmente, Doria afirmou que já recuou. “Eu entendi o recado, nós já mudamos, reduzimos o número de viagens, foco na cidade”, afirmou. “Quanto à decisão de ser ou não ser (candidato), não é uma decisão minha, é uma decisão da população.”

Convidado por outros partidos para se filiar e conseguir ser indicado como candidato a presidente, Doria afastou a possibilidade de sair do PSDB. “Não é minha índole”, afirmou. Ele não descartou ainda a possibilidade de ser candidato a governador na disputa pela sucessão de Geraldo Alckmin, apesar de dizer que sequer encampa a ideia.

Aliança de centro. O tucano reconheceu que Lula e Bolsonaro, atuais líderes nas pesquisas eleitorais, são nomes fortes para a disputa presidencial, o que, para ele, “representa um risco para o País”. “O que eu defendo hoje é que o PSDB possa ter uma candidatura pacificadora, aglutinadora e principalmente que as forças de centro estejam unidas. Caso contrário teremos um segundo turno da eleição disputado por Bolsonaro e Lula”, disse o prefeito. “O Lula, se você não tiver muita força e muita tenacidade, você sucumbe diante dele. Ele engole você. O Bolsonaro não é diferente, com outro estilo, com outro jeito”, afirmou.

Para compor essa aliança, ele defendeu a inclusão do PMDB, apesar de todo o desgaste do presidente Michel Temer. “A meu ver, com todo o desgaste circunstancial, (o PMDB) deve fazer parte sim dessa frente ampla”, disse, citando também DEM, PP, PPS, PRB e PR como possíveis aliados.

Doria acredita que Lula será candidato a presidente, mesmo diante do risco de o petista ser condenado em segunda instância. “E, mesmo que isso não ocorra, continuará sendo candidato, mesmo com Jaques Wagner (ex-governador da Bahia), Fernando Haddad (ex-prefeito de São Paulo) ou quem quer que seja, será o Lula.” Doria disse ainda que “adoraria” enfrentar o ex-presidente na disputa. “O Lula me teme e ele sabe que ele me teme.”

Perguntado sobre outros nomes que tentam se viabilizar, Doria disse não acreditar que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será candidato e afirmou que o apresentador de televisão Luciano Huck não tem suporte partidário para a disputa.

Candidato único. O prefeito da capital paulista defendeu, na entrevista, que o PSDB defina seu candidato ao Planalto na convenção nacional que realizará no dia 9 de dezembro como uma “demonstração de equilíbrio” e capacidade para liderar o debate eleitoral em 2018. “Com prévias ou sem prévias.” Como plano de governo, o tucano disse que o partido precisa se concentrar em propostas para gerar empregos para a classe mais pobre.

Discordando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, em artigo publicado neste domingo defendeu o desembarque do PSDB do governo Temer, Doria disse que o partido precisa manter seus ministros no governo e seguir alinhado à política econômica. “Se era pra sair, já deveríamos ter saído”, declarou.

 

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Ruy defende trabalhadores de aplicativos e luta por melhorias no projeto que regulamenta categoria

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O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC), participou nesta quarta-feira (17/04) do debate que ocorreu na Câmara dos Deputados acerca do projeto de lei complementar do Executivo nacional que regulamenta o trabalho de motoristas de aplicativos (PLP 12/24).

A audiência contou com representantes e lideranças da categoria, parlamentares e líderes do governo.

O texto regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo para transporte de passageiro. O objetivo, segundo o Poder Executivo, é garantir aos motoristas de aplicativos um pacote de direitos trabalhistas e previdenciários sem interferência na autonomia que eles têm para escolher horários e jornadas de trabalho.

Ruy articula com representantes de entidades ligadas ao setor, que critica pontos do projeto apresentado pelo governo. O parlamentar assumiu o compromisso de articular tratativas entre os profissionais e o Planalto para adaptarem a matéria no sentido de atender as demandas dos trabalhadores.

“Me coloquei a disposição para apresentar todas as demandas necessárias e as justificativas para que o projeto seja melhorado e atenta os profissionais de uma maneira justa”, afirmou.

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Em audiência com ministro do Trabalho, Cabo Gilberto critica proposta de aumento do salário mínimo

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O deputado federal e vice-líder da oposição, Cabo Gilberto (PL), durante audiência na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados desta quarta-feira (17/04), e que contou com a presença do ministro do Emprego e Trabalho, Luiz Marinho, criticou a proposta do governo no aumento do salário mínimo para o ano que vem.

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 enviado ao Congresso Nacional esta semana aumenta o salário mínimo para R$ 1.502, reajuste nominal de 6,39%.

Para o parlamentar paraibano, a medida não reflete em avanços à população brasileira. Segundo ele, o aumento no custo de vida, alimentação e inflação reduz o poder de compra da sociedade, sendo assim, não impactando positivamente a proposta de remuneração para 2025.

“O que o governo vem fazendo com a nossa economia, principalmente quem gera emprego de fato é a iniciativa privada. E o governo Lula com sua ânsia para querer arrecadar e não pensa no trabalhador, sobretudo em quem ganha um salário mínimo, que não teve avanço no salário mínimo. Aumentou uma mixaria! Qual foi o avanço que teve? Nem cem reais aumento. A população que está em casa vai dizer: que país é esse? Porque o salário mínimo aumentou praticamente nada e estão falando que teve aumento real do salário mínimo. Não teve. Não teve aumento no poder de compra”, ressaltou.

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“Trabalhando duro para isso”, diz Cabo Gilberto sobre desejo de relatar PEC das Drogas na Câmara

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O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) afirmou que está atuando nos bastidores da Câmara dos Deputados, em Brasília, para ser o relator da PEC das Drogas na Casa Legislativa.

De acordo com o parlamentar, ele, pessoalmente, já teria solicitado aos líderes da Câmara a oportunidade de relatar a matéria uma vez tratar-se de uma pauta importante cujo resultado, há muito, é cobrado pela população.

Drogas não! De forma nenhuma!“, frisou o deputado.

Os comentários do Cabo foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (17/04).

Confira o áudio:

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