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AGU e Fazenda definem diretrizes do plano para tentar salvar a Oi

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Depois de duas semanas de conversas intensas com credores e acionistas, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, fecharam, nesta segunda-feira (6), os pilares para um plano de reestruturação da Oi. A expectativa é de que os detalhes do plano sejam acertados nesta terça-feira.

Maior concessionária de telefonia, a operadora está em recuperação judicial há mais de um ano com uma dívida de R$ 64,5 bilhões e pode ir à falência nos próximos dias caso não haja acordo, informa reportagem de Julio Wiziack, da Folha.

A pedido do presidente Michel Temer, a ministra tenta uma saída para a tele. Seu sucesso depende da calibragem entre os interesses de credores estrangeiros e dos atuais acionistas, especialmente o empresário Nelson Tanure e os portugueses da Pharol, antiga Portugal Telecom.

Os credores querem ver os principais acionistas longe do conselho de administração da Oi, órgão que comanda a companhia. Para eles, esse grupo colocou a operadora na vala da recuperação e resiste em salvá-la defendendo interesses pessoais. Os acionistas, por sua vez, não abrem mão de continuar tendo voz ativa.

Mendonça tem uma margem pequena de manobra. Os credores que se alinharam à ministra aceitam um desconto de até 70% de seus créditos e a conversão de outra parte em ações da empresa. Também se comprometem em investir algo entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões.

Com essa proposta, os atuais acionistas sofreriam uma redução de sua participação em cerca de 85%. O resultado disso é que perderiam assento no conselho de administração. O Sociètè Mondiale, fundo ligado ao empresário Nelson Tanure, e outros fundos alinhados a ele, aceitam uma diluição escalonada que chegaria a 60%, considerado pouco para reverter a situação da Oi pelos técnicos envolvidos nas simulações.

BLINDAGEM

Outra ideia é a de que os acionistas poderiam ter sua participação mais preservada desde que a governança da companhia seja modificada. Mas ela também não tem a simpatia de todos os envolvidos nas discussões.

A Oi é uma empresa de capital pulverizado. Ou seja: a maior parte das ações circula no mercado e poucos acionistas têm, isoladamente, mais de 5% da empresa.

Em geral, empresas com esse perfil na Bolsa têm alto grau de confiança e transparência porque, pressupõe-se, que seu comando é profissionalizado. Ou seja: o presidente da empresa e seus executivos defendem os interesses da companhia.

No entanto, a Oi ainda é suscetível aos interesses dos principais acionistas. Na última sexta-feira (3), por exemplo, os representantes de Tanure e dos portugueses da Pharol aprovaram uma proposta que previa o pagamento antecipado de R$ 500 milhões a um grupo de credores da Oi ligados a Tanure em troca de uma injeção de até R$ 3,5 bilhões no futuro desde que cumpridas determinadas condições.

Como antecipou a Folha nesta segunda-feira, a Anatel tomou medidas para tentar blindar a companhia dos acionistas e deve vetar o acordo aprovado pelo conselho da tele. A partir de agora, um fiscal terá poderes para analisar todas as medidas das diretorias da tele e submetê-las à Anatel, que poderá vetá-las caso contrariem interesses da empresa. A agência já tem um fiscal participando das reuniões do conselho de administração.

ALONGAMENTO

A possibilidade de manter os atuais acionistas no conselho não agrada a maior parte dos credores estrangeiros, nem os bancos públicos brasileiros (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES).

Outro ponto de incerteza é a forma jurídica para se resolver um problema de R$ 20 bilhões, valor dos créditos da Anatel em multas aplicadas contra a Oi. Estuda-se um projeto de lei ou medida provisória para permitir que empresas em recuperação judicial possam parcelar essa dívida por mais de vinte anos. No caso da Oi, além de um parcelamento de 30 anos, também se prevê uma carência de pelo menos três anos para o início do pagamento.

Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES queriam ter o mesmo tratamento dado à Anatel, mas isso não será possível porque, de acordo com a legislação, seus créditos são privados. Os da agência pertencem à União.

No plano da AGU está o pagamento integral dos valores que os bancos públicos têm a receber, mas em um prazo maior.

Fechado o acordo, será preciso aprová-lo no conselho de administração da Oi antes de submetê-lo à Justiça. O juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde tramita o processo da Oi, concedeu até o dia 10 de novembro o prazo para que a AGU apresente o plano alternativo.

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Especialistas incluem sete destilados paraibanos como finalistas do VI Ranking da Cúpula da Cachaça

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O Estado da Paraíba está representado por sete destilados que foram incluídos por especialistas como finalistas do VI Ranking da Cúpula da Cachaça, competição já considerada como a mais acirrada da história do evento.

As sete cachaças estavam numa lista disputada por um total de 150 (cento e cinquenta) marcas de todo o país e já inseridas no roll das “cachaças mais queridas do Brasil“.

Na edição de 2024, 20 (vinte) profissionais participaram como jurados da seleção após a realização de uma votação popular com registro de 52.966 (cinquenta e dois mil, novecentos e sessenta e seis) votos válidos que consagraram esta edição como a maior de todas as anteriores.

A competição, realizada em três fases, chegará à final entre os dias 26 e 28 de abril durante a XXI Cúpula da Cachaça, na Cachaçaria e Chalé Macaúva, no Município de Analândia, em São Paulo.

Sobre a Cúpula da Cachaça

A Cúpula da Cachaça é uma entidade criada em 2013 para reunir profissionais de diferentes formações especializados no destilado nacional brasileiro em torno de iniciativas de valorização da cachaça e incremento da profissionalização do setor.

Entre essas ações está o Ranking Cúpula da Cachaça, que é bianual e tem o objetivo de divulgar a categoria Cachaça como destilado brasileiro de excelência e fomentar a produção de qualidade.

Confira a lista das cachaças paraibanas que são finalistas nesta competição:

Arretada Cordel (Cruz do Espírito-PB);
Baraúna Premium Carvalho (Alhandra-PB);
Gregório Prata (Alagoa Grande-PB);
Nobre Cristal (Cruz do Espírito Santo-PB);
Triunfo Umburana (Areia-PB);
Volúpia Diamante (Alagoa Grande-PB)
Volúpia Tradicional (Alagoa Grande-PB)

Clique aqui e confira a íntegra da lista com as finalistas.

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Diogo Nogueira fará show em João Pessoa no mês de maio com releituras da carreira

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O cantor e compositor Diogo Nogueira fará um show em João Pessoa no dia 12 de maio, a partir das 19h30, no Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa. O artista traz o samba da Bahia junto com releituras de hits de sua carreira como “Pé na Areia”, “Alma Boêmia” e “Clareou”.

Além dos clássicos, Diogo Nogueira também apresenta canções de seu mais recente álbum, intitulado de “Sagrado”, que resgata as raízes do samba do cantor.

Diogo também traz de volta a dança, um fator presente em seus shows. Para a Tour 2024, a dança será celebrada com as coreografias do ballet da companhia de dança Leandro Azevedo – ator, dançarino, coreógrafo e professor.

Ingressos;

Os ingressos para o show de Diogo Nogueira custam de R$ 90 a R$ 320, podendo ser comprados na loja Mioche do Mag Shopping ou pelo site Bilheteria Digital.

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Saiba quando levar criança para urgência hospitalar e entenda por que não precisa ter medo da UTI

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Filho pequeno doente é sinônimo de preocupação. Mas, os pais ficam um pouco mais tranquilos quando podem contar com uma estrutura hospitalar completa. Dispor da assistência de um pronto atendimento ou de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode ser fundamental para que a criança se recupere o mais breve possível e volte logo para casa. Mas, há quem tenha dúvidas sobre quando levar a criança para um serviço de urgência e emergência ou fique assustado quando o filho precisa ser internado em uma UTI.

Para esclarecer as dúvidas sobre urgência e emergência e desmitificar o receio das UTIs, o “Sem Contraindicação” recebeu as pediatras Íris do Céu de Carvalho Coelho, coordenadora médica do Pronto Atendimento do Hospital Pediátrico Unimed (HPU), e Janine Alencar, coordenadora médica da Unidade de Terapia Intensiva do HPU.

Prontos para atender

A pediatra Íris do Céu esclareceu que nem sempre, a melhor providência a adotar logo que o filho adoece é recorrer a um serviço de urgência e emergência. O ideal é entrar em contato com o pediatra da criança. Como esse profissional já a acompanha, conhece melhor o histórico de saúde e tem condições de ser mais assertivo. Na urgência, pela característica própria do serviço, será tratado o problema de saúde que o paciente estiver apresentando no momento do atendimento. “Nunca o serviço de urgência vai substituir o acompanhamento [pelo pediatra] daquela criança”, explicou a médica.

Ela esclareceu que a equipe estará sempre pronta a atender, mas se o caso não for de urgência e emergência, a pessoa poderá esperar um pouco mais, pois serão priorizadas as situações mais graves. E ainda há o risco de a criança ficar exposta em um ambiente com outros pacientes doentes. Na conversa, a médica esclareceu em quais situações procurar um serviço de urgência e emergência e deu alternativas para evitar levar a criança ao hospital.

Sem medo da UTI

A pediatra Janine Alencar informou que, antes mesmo que fosse obrigatório, o Hospital Pediátrico Unimed já permitia que os pais acompanhassem 24 horas por dia os filhos internados na UTI. Essa medida traz mais conforto para a criança e mais tranquilidade para os pais, contribuindo para melhores resultados. No episódio, ela falou sobre a estrutura da unidade, a aquisição de novos equipamentos, a capacitação da equipe e o programa de humanização, que torna o ambiente mais acolhedor.

Janine Alencar comentou que os pais, geralmente, ficam assustados quando os filhos precisam ser internados em uma UTI. A ideia, que não corresponde à realidade, é de que “não haveria mais o que fazer”. Mas não é isso. “A terapia intensiva é, justamente, para você dar um suporte naquelas patologias mais graves. Não quer dizer que é porque é terminal, porque não vai ter mais cura. Não é isso. Pelo contrário. É tanto que pacientes terminais não têm indicação de UTI”, tranquilizou. Ela destacou que, na UTI, toda uma equipe multidisciplinar vai estar focada para restabelecer a saúde o mais breve possível. “É um tratamento intensivo. Apenas isso”, reforçou.

Onde assistir

Produzido pela área de Comunicação e Marketing da Unimed João Pessoa, o videocast “Sem Contraindicação” aborda temas sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar e os avanços da saúde e da medicina. Toda quinta-feira, um novo episódio é publicado no YouTube e no Spotify.

Os episódios também ficam disponíveis no Portal Unimed João Pessoa (www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao), onde é possível interagir com a equipe.

Confira imagens:

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