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Meirelles está começando campanha muito mal, afirma líder do PSDB

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O PSDB reagiu às declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o candidato do governo à Presidência da República não será o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e de que os tucanos seguem a direção de não apoiar a gestão Michel Temer, revela reportagem de Daniel Carvalho, da Folha.

“É um desrespeito dele com a bancada federal, que ajudou tanto o governo até agora. Demos mais votos na reforma trabalhista que o partido dele [PSD] e que o partido do presidente Michel Temer, o PMDB. Acho uma ingratidão. O PSDB tem ajudado muito nas medidas importantes e nas reformas”, disse o líder tucano na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), nesta segunda-feira (4).

Em entrevista à Folha, Meirelles disse que “o PSDB está tendendo na direção de não apoiar o governo e isso terá consequências no processo eleitoral” e que não há “um comprometimento do PSDB em defesa dessa série de políticas e do legado de crescimento com compromisso de continuidade”.

Por isso, justifica Meirelles na entrevista, Alckmin não pode ser o candidato do governo.

“Isso é porque ele é candidato e ele quer agora, obviamente, começar a campanha eleitoral. Começou muito mal. Não é por aí que ele vai conseguir convencer a população brasileira que o PSDB não tem ajudado o governo. Quero ver na hora de pegar os votos lá e conferir”, reagiu Tripoli em entrevista à Folha.

Meirelles ainda não se lançou candidato, mas admite essa possibilidade.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana, o ministro da Fazenda oscila entre 1% e 2% de intenções.

“Acho que isso aí [as críticas ao PSDB] é muito a questão da eleição presidencial. Eles estão agora mirando… como temos um candidato à altura, a tendência deles agora é diminuir o impacto da importância do PSDB. Mas acho que isso não é correto com a bancada, que tem dado uma parcela de contribuição muito grande. Não venham com essa conversa que isso não vai colar”, afirmou.

Para o líder tucano, o governo quer debitar da conta do PSDB uma eventual –e cada vez mais provável– não aprovação da reforma da Previdência.

“Acho errada a forma como eles estão dizendo que a culpa de a reforma da Previdência é do PSDB”, afirmou Tripoli.

O líder do PSDB também rebateu as críticas de Meirelles a uma lista de sugestões para a reforma da Previdência apresentada pelo partido que traz diminuição dos benefícios fiscais, em dez anos, em mais de R$ 100 bilhões.

“Conversa fiada”, disse Ricardo Tripoli, que negou ainda que as propostas sejam novas reivindicações: “Retomamos uma conversa que era de maio [e foi interrompida quando a reforma saiu de foco por causa das denúncias contra Temer].”

Tripoli afirmou que o tensionamento na relação do governo com o PSDB, iniciado na semana passada com as declarações do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), e agravado com a entrevista de Meirelles, não vai ter impacto no apoio da bancada à reforma da Previdência.

O partido, inclusive, discute nesta quarta-feira (6) se vai fechar questão a favor da reforma, ou seja, determinar que todos os seus deputados votem favoravelmente à proposta, sob risco de punições que podem chegar à expulsão da legenda.

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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