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Corte de privilégios: Pedro sugere revisão do auxílio-moradia em todos os Poderes

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O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) apresentou cinco Indicações sugerindo a revisão nos pagamentos dos auxílios-moradia a deputados federais, servidores federais, membros do Poder Judiciário e do Ministério Público. O deputado defende que haja uma redução na aplicação dos recursos públicos para concessão de privilégios para autoridades.

“Tenho defendido que o Brasil precisa de modo urgente, antes de qualquer outra reforma, de uma reforma na máquina pública. Precisamos rever a forma como estamos aplicando o dinheiro público. Hoje, grande parte dessa verba é direcionada à manutenção de privilégios que beneficiam somente uma parcela dos que ocupam o alto escalão e, que muitas vezes, não têm real necessidade para o bom desempenho das suas funções”, afirmou.

O parlamentar enviou as Indicações ao presidente da República, Michel Temer; ao ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira; ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ); à presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Raquel Dodge; e à ministra Carmén Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Mudança – O deputado sugeriu que seja estabelecido um conjunto de normas que preveja o não pagamento da ajuda de custo destinada ao pagamento de despesas com moradia, caso o servidor, o parlamentar ou membro do poder Judiciário e do Ministério Público sejam proprietários de imóvel ou residam com parentes ou afins, na localidade onde exercem suas funções.

Ele propõe ainda que sejam estipulados valores variáveis para os auxílios nos diferentes estados, já que em alguns o custo de vida é mais baixo. Também propôs o desenvolvimento de uma medida de redução escalonada do valor do benefício, que diminua gradualmente a quantia desembolsada, até o poder público não pagar mais nada aqueles que residam por considerável período de tempo no mesmo local.

Parlamentares – No caso do auxílio-moradia concedido aos deputados federais, ele propôs que se estabeleçam normas que prevejam o pagamento da ajuda de custo apenas após a ocupação dos apartamentos funcionais existentes.

“Seria ideal que o auxílio só fosse distribuído após a ocupação dos 84 apartamentos funcionais da Câmara que hoje se encontram vazios. Partindo do pressuposto que os 81 parlamentares, que no mês de novembro receberam a ajuda de custo por meio de reembolso de nota fiscal e outros três dos que recebem o auxílio-moradia em espécie, se mudassem para esses imóveis, seria possível economizar anualmente R$ 4.173.686,28 do orçamento da Câmara”, justificou.

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TSE multa Lula em R$ 250 mil por propaganda contra Bolsonaro

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Redação do Portal da Capital

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a coligação Brasil da Esperança em R$ 250 mil por impulsionamento de propaganda eleitoral negativa na internet no pleito de 2022.

As normas do TSE proíbem que candidatos paguem para as plataformas impulsionar conteúdos negativos contra adversários, lembra esta matéria publicada pela CNN Brasil.

A ação foi apresentada pela coligação de Jair Bolsonaro (PL), que questionou um vídeo em que um locutor chama o ex-presidente de incompetente, mentiroso e desumano.

Na propaganda também havia uma sequência de falas em que Bolsonaro dizia: “Estou com Covid (imita sons ofegantes)”; “Vai comprar vacina só se for na casa da tua mãe”; e “Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira”.

A estratégia de impulsionar publicações só pode ser adotada se for para promover ações positivas de candidaturas, partidos ou federações que contrate o serviço.

O julgamento aconteceu no plenário virtual da Corte, onde os magistrados apenas depositam os seus votos. A decisão foi unânime, com todos os ministros seguiram o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia.

A íntegra dos votos não foi divulgada.

CNN procurou o presidente Lula e aguarda posicionamento.

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Aguinaldo disputa cargo de relator da regulamentação da reforma tributária com mais dois deputados

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Redação do Portal da Capital

A bancada do PP na Câmara dos Deputados já está discutindo quais nomes irá indicar para compor os grupos de trabalho que deverão ser criados pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para analisar os projetos de regulamentação da reforma tributária.

De acordo com esta matéria publicada pela Folha, há uma preferência por três deputados: Aguinaldo Ribeiro (PB), que foi relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma tributária na Casa; Cláudio Cajado (BA), relator do arcabouço fiscal; e Tião Medeiros (PR), que presidiu a Comissão de Agricultura da Casa no ano passado.

Lira tem afirmado a interlocutores que Ribeiro já teve um papel importante no processo, mas que agora pode ser um momento para prestigiar outros parlamentares.

Em entrevista à GloboNews na quinta-feira (25/04), o presidente da Câmara disse que há “duas ou três dezenas de deputados muito afeitos” ao tema e que é preciso “agregar mais, dar mais participação”.

Segundo ele, a ideia é que sejam instalados dois grupos de trabalho, com até seis parlamentares cada, para que cada um apresente um relatório conjunto.

“O grupo faz o relatório e entrega, com a participação de todos. A gente pode dividir: um cuida do IVA, outro do CBS, outro de uma situação, de outra, vai ser uma maneira mais democrática. Vamos retaliar, estratificar mais. Quando você concentra, você tem uma chance maior de errar. Ninguém vai ali para errar”, disse.

 

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Relatora do Perse no Senado, Daniella quer elevar custo do benefício tributário

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Redação do Portal da Capital

A relatora no Senado do projeto de lei que reformula o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), Daniella Ribeiro (PSD), afirma que vai incluir a correção pela inflação no custo de R$ 15 bilhões do programa até o fim de 2026. A mudança no texto deve aumentar o impacto fiscal dos incentivos tributários, em um revés para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Conforme publicado pelo Estadão, a correção pela inflação estava no parecer da relatora na Câmara, a deputada Renata Abreu (Podemos), mas foi retirada de última hora, pouco antes da votação no plenário da Casa, que ocorreu de forma simbólica na última terça-feira (23/04).

Ribeiro também deseja impedir que empresas com liminares favoráveis na Justiça tenham acesso aos benefícios. A ideia é que somente façam parte do programa as companhias incluídas na lista de setores da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAEs) prevista na lei e que tenham decisão judicial transitada em julgado, ou seja, definitiva.

O texto aprovado na Câmara prevê que 30 atividades tenham acesso ao programa. A Fazenda queria, inicialmente, reduzir a lista de 44 para 7, mas foi vencida.

Nesta segunda-feira (29/04), Daniella se reune com representantes dos setores beneficiados pelo Perse para discutir outros pontos do projeto. A expectativa é que a votação do relatório no Senado ocorra ainda esta semana, em sessão semipresencial.

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), garantiu que o texto irá diretamente ao plenário, com urgência, sem passar por comissões. Caso as mudanças sejam aprovadas, a proposta retorna para nova análise da Câmara.

O Perse foi criado em 2021, durante a pandemia de covid-19, para socorrer empresas de eventos com dificuldades financeiras, em razão da interrupção de atividades durante a quarentena.

O governo tentou extinguir os benefícios, alegando que as empresas já se recuperaram do período de baixa, mas enfrentou resistência do Congresso, que decidiu dar um fim gradual aos incentivos.

Durante as negociações, porém, por pressão do Ministério da Fazenda, a Câmara concordou em limitar os custos do Perse em R$ 15 bilhões até 2026.

Haddad, no entanto, enfrenta um novo desgaste com o Parlamento, ainda mais intenso com Rodrigo Pacheco, desde que o governo ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) anulando os efeitos da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e para os municípios.

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