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MPF rebate Facebook em audiência no STF sobre obtenção de dados

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Em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público Federal (MPF) defendeu a necessidade de empresas de tecnologia como o Facebook atenderem à legislação e à Justiça brasileiras em investigações policiais de crimes online, como discriminação e divulgação de pornografia infanto-juvenil. A audiência, realizada na quarta-feira (4), foi convocada para tentar um acordo entre as partes de uma ação declaratória de constitucionalidade (ADC) proposta pelo Facebook e a Assespro (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), que têm entendimento oposto ao do MPF.

Três procuradoras do Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética (GACC/MPF) rebateram a alegação das autoras da ação de que os dados de comunicação privada (conversas de WhatsApp, por exemplo) de usuários investigados por crimes devem ser obtidos junto à matriz americana, e não à filial brasileira. Na avaliação do GACC, não procede a tese da ação de que os Acordos de Assistência Jurídica em Matéria Penal (MLATs, na sigla em inglês) seriam eficientes e respondidos com rapidez, informa publicação do MPF.

A coordenadora do grupo, a procuradora regional Neide Cardoso de Oliveira, lembrou que o MLAT é um procedimento de cooperação internacional que não descarta outras formas de cooperação. Para a subprocuradora-geral da República Luiza Cristina Frischeisen, coordenadora da Câmara Criminal do MPF, a lei americana não prevê resposta via MLAT para apurar crimes como racismo, cuja investigação exigiria pedido direto, pois, para a Justiça brasileira, se trata de um crime imprescritível. Enquanto isso, a parte autora insistiu na possibilidade de obter dados exclusivamente com a matriz.

A procuradora da República Fernanda Domingos ressaltou que, pela lei brasileira, o que conta é se o serviço é prestado no país, com dados coletados aqui, depois, acrescentou que, sendo os Estados Unidos signatários da Convenção de Budapeste, vale a tese de que tem controle quem tem meios de obter os dados. Portanto, as subsidiárias teriam que entregar, aliás como se tem decidido na Europa – há precedentes envolvendo Yahoo! (Bélgica), Lycra v. Yahoo (França), entre outras.

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Programa do Senado Federal de combate à violência contra a mulher é tema de evento em Nova York

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A cidade de Nova York, localizada nos Estados Unidos, sediou durante esta semana o Brazilian Week 2024, evento que tem como foco os desafios do cenário internacional e da economia brasileira, além de temas como ESG, inteligência artificial, casos de inovação e negócios.

Durante a programação desta terça-feira (14/05), a senadora paraibana e presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Senado Federal, Daniella Ribeiro (PSD), discutiu a importância da destinação de recursos no enfretamento à violência contra a mulher.

Daniella apontou as ações do programa ‘Antes que Aconteça’, que destinará R$ 315 milhões à pauta.

“Nós mulheres muitas vezes somos vistas objetificadas. Entendo que isso tem mudado, então por isso, na oportunidade de estar na Comissão Mista de Orçamento e aí quando falo da importância das mulheres nos espaços de poder e no espaço que elas lutam porque tem vocação e querem estar lá, nós criamos um primeiro projeto inédito chamado ‘Antes que Aconteça’, dedicada à violência doméstica contra a mulher. R$ 315 milhões de reais para a violência doméstica”, detalhou.

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Oposição garante vitória na Câmara e retira de pauta o projeto que regulamenta serviço audiovisual

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O Projeto de Lei 8889/2017,  que regulamenta e obriga serviços de streaming a investirem anualmente pelo menos 10% do seu faturamento bruto em produções nacionais, foi retirado de pauta provisoriamente na Câmara dos Deputados durante sessão desta terça-feira (14/05) após pressão da oposição.

A proposta é chamada de PL da Globo pelos parlamentares da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A matéria prevê a contribuição progressiva das empresas de streaming e plataformas de conteúdo para Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). O texto não fala sobre usuários.

Por meio da cobrança das plataformas, como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+, YouTube, o objetivo é financiar a indústria audiovisual nacional.

Vice-líder da oposição, o deputado federal Cabo Gilberto (PL), celebrou a derrubada da matéria no plenário.

“Depois da pressão do senhor cidadão, que pressionou os parlamentares à retirada de pauta desse projeto maléfico que iria prejudicar a população e taxar as redes sociais, plataformas de streaming, e agora foi retirado de pauta e vamos continuar pautando emergências ao Rio Grande do Sul”, disse.

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Administração do Estado alinha acordo de cooperação em Brasília para ações de gestão e inovação

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O secretário de Administração da Paraíba, Tibério Limeira (PSB), esteve em Brasília, nesta terça-feira (14/05), na busca por garantir programas e ações que promovam inovação na gestão.

Por meio de acordo de cooperação, a pasta tem por objetivo proporcionar modernidade e agilidade às demandas da administração do Estado.

Em publicação nas redes sociais, Tibério deu mais detalhes da agenda. “Em Brasília, aliando acordo de cooperação mútua para garantir a implantação de programas e ações em gestão e inovação. De olho numa governança mais moderna e mais ágil para as paraibanas e paraibanos. Vamos em frente!”, disse.

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