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Febrafite alerta sobre teto para ICMS sobre combustível e apoia carta da Conpeg

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Os procuradores-gerais dos Estados e do DF divulgaram nesta terça (5) carta aberta de repúdio ao Projeto de Resolução 24/2018 que tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.  Se aprovado, o projeto cria um teto para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.

No documento, o Colégio Nacional dos Procuradores (Conpeg), manifestou que o aumento dos combustíveis não está associado à carga tributária, mas à política tarifária adotada pela União para restabelecer as finanças da Petrobras.

A matéria também preocupa a Febrafite, entidade representativa do fisco estadual.  Em nota publicada nesta terça (6), a federação apoia a manifestação da Conpeg e ressalta que uma possível redução de alíquota não garante a redução do preço para o consumidor final, se não ocorrem mudanças na política de preços adotada pela estatal.

Além disso, a entidade também alerta que a resolução é inconstitucional por fixar alíquota máxima interna do ICMS sem que haja conflito entre os Estados e o Distrito Federal, conforme estabelece a Constituição Federal. Leia íntegra do documento:

NOTA DE APOIO DA FEBRAFITE À CARTA DO CONPEG

A FEBRAFITE, Entidade Nacional que congrega as Associações dos Fiscos Estaduais e Distrital, com mais de trinta mil associados, vem a público manifestar APOIO à Carta do Colégio Nacional de Procuradores-gerais dos Estados e do Distrito Federal – CONPEG, que se declara contrária à Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018, que pretende fixar alíquota máxima para cobrança de ICMS sobre operações internas com combustíveis.

A par dos consistentes e bem alinhados argumentos apontados na CARTA DO CONPEG, o que torna desnecessário reprisá-los, devemos destacar que a majoração dos preços dos combustíveis decorre da nova política tarifária adotada pela União para a Petrobras, fundada na paridade com o mercado internacional, razão pela qual a redução da alíquota não garante a correspondente redução do valor dos combustíveis para o consumidor final, gerando uma falsa expectativa na Sociedade que certamente, se converterá em frustação. Mas, se aprovada, o resultado da Proposta será muito danoso às já combalidas finanças dos Estados-membros, com graves consequências para todos os cidadãos.

Por outro lado, a proposta de Resolução do Senado Federal é inconstitucional por fixar alíquota máxima interna do ICMS sem que haja conflito entre os Estados e o Distrito Federal, conforme se depreende do disposto na alínea “b”, do inciso V, do parágrafo 2º, do artigo 155 da CF, que faculta ao Senado estabelecer alíquotas máximas nas operações internas, somente para resolver conflito específico que envolva interesse dos Estados, o que não é o caso.   

Para a FEBRAFITE a Proposta e Resolução do Senado Federal nº 24/2018, assim como outras medidas que tramitam no Congresso Nacional e tantas vezes denunciadas pela Entidade, constitui mais um golpe no frágil Pacto Federativo, reduzindo a autonomia dos entes subnacionais e aumentando a dependência dos repasses federais, em inaceitável afronta ao federalismo de cooperação previsto na Constituição Federal.


Brasília, 06 de junho de 2018.

 

JURACY SOARES

Presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite)

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“Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou, nessa quarta-feira (01/05), a rechaçar a desoneração da folha de empresas de 17 setores, durante evento em comemoração ao 1º de maio em São Paulo, ao lado de ministros, e promovido por centrais sindicais.

Segundo informações do Metrópoles, o projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo governo. Em seguida, parlamentares derrubaram o veto de Lula.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, disse Lula.

O projeto da desoneração, do senador Efraim Filho (União Brasil), havia sido aprovado em agosto. Em dezembro, o governo federal vetou o texto aprovado pelo Congresso Nacional integralmente sob o argumento de que ele criaria renúncia de receitas sem apresentar impacto nas contas públicas e que, portanto, é inconstitucional.

Em dezembro de 2023, o Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente. O caso foi judicializado pelo governo federal. Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Conheça em detalhes o projeto do governo que regulamenta a reforma tributária

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Redação do Portal da Capital

A Agência Câmara trouxe um guia prático que explica em detalhes o Projeto do Governo Federal que regulamenta a reforma tributária no Brasil. De acordo com o guia, o texto regulamenta três tributos sobre o consumo e que foram criados pela reforma tributária. Trata-se do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) compartilhado entre Estados e Municípios; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um tributo federal; e, o Imposto Seletivo (IS), também federal. Estes três impostos substituirão os cinco atualmente em vigor: PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o IMCS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e o ISS (Imposto Sobre Serviços).

Confira o guia detalhado:

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Gervásio participa de missão internacional representando a Câmara dos Deputados

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O líder do PSB, Gervásio Maia, que também integra a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, participa em Havana do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba. Também integram a delegação, a deputada federal Alice Portugal, presidente do Grupo de Amizade Parlamentar Brasil-Cuba, Fernando Mineiro, Lídice da Mata e Márcio Jerry.

Nesta terça-feira (30), os parlamentares se reuniram com deputado Rolando González Patrício, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Na pauta, questões relativas aos respectivos parlamentos, sistemas legislativos e grandes desafios em um contexto de crise internacional.

“Durante a reunião tratamos sobre intercâmbios tecnológicos, científicos e culturais entre os dois países. Também falamos sobre o embargo dos EUA contra Cuba, cujo sistema de sanções mais longo e severo já aplicado no mundo tem gerado fome e miséria ao povo cubano”, afirmou Gervásio Maia.

Nesta quarta-feira (01), a comitiva brasileira participa de atividades em homenagem ao Dia dos Trabalhadores, entre outras atividades institucionais.

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