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Paraíba

Terceirizações: “Forma de gestão contaminada, criada para desviar dinheiro público”, diz deputada

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A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) defendeu o fim das terceirizações na estrutura administrativa do Estado, nas áreas de saúde e educação.  Em discurso, na manhã desta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa, Camila listou algumas das irregularidades apontadas nos relatórios das auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ressaltou a natureza dos negócios que estão por trás das terceirizações.

“Essa forma de gestão já nasceu contaminada. É evidente que ela foi criada com o intuito de desviar dinheiro público, para enriquecer pessoas e para financiar um projeto político que quer manter no poder a todo custo. Precisamos urgentemente de uma moralização. O Estado deve tomar conta das áreas primordiais de serviços à população, como saúde, educação e segurança pública, e não terceirizar essa atribuição”, argumentou.

Camila citou um trecho da decisão do desembargador Ricardo Vital de Almeida, que autorizou a prisão preventiva da então secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, realizada no último sábado, em conseqüência das investigações da Operação Calvário. “Há uma passagem que afirma que ‘a propina era contrapartida para a omissão dos agentes públicos, notadamente no que toca à fiscalização dos contratos de gestão e a prática de atos administrativos com infringência a deveres funcionais’.”

A deputada lembrou que o TCE, já vinha alertando para os estragos que essa contratação de organizações sociais como a Cruz Vermelha e o Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (Ipcep) provocaram aos cofres públicos. Conforme lembrou, o Tribunal apontou prejuízos, quarteirização e ilícitos na ordem de R$ 8,9 milhões, na prestação de contas do ano de 2013.

Entre os graves fatos apontados pela Auditoria estão duplicidade de pagamentos e excesso de gastos na contratação de empresas de outros estados, a exemplo da Papa-Tudo Ltda, sediada no Rio de Janeiro, e que recebeu no exercício a quantia de R$ 14,9 milhões para fornecimento de alimentos. E ainda lembrou que em relação este ano, o TCE já aponta 23 falhas em contratos com as organizações sociais.

“Quantas pessoas poderiam ter sido salvas ou curadas de problemas graves caso esse recurso tivesse sido aplicado corretamente? Quantas pessoas deixariam de morrer na fila por atendimento, por uma cirurgia ou por um simples exame? Investimento em saúde pode garantir vida ou morte para a população e aqui na Paraíba nossos gestores preferiram olhar para os seus bolsos e assegurar um projeto político que tira dinheiro da população e investe em instrumentos que promovam a perpetuação no poder”, lamentou.

Operação Calvário – A operação Calvário investiga uma organização criminosa responsável por desvios de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, por meio de contratos firmados juntos às unidades de saúde da Paraíba, na ordem de R$ 1,1 bilhão.

As investigações apontam
que há fortíssimos indícios de um sistema de governança corrupto composto pela então secretária de Estado, Livânia Farias, dentre outros agentes públicos em apuração, o qual teria se valido das organizações sociais para desviar recursos públicos da saúde paraibana.

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“Sigo Romero na decisão que ele tomar”, diz Tovar após vazamento de áudio polêmico

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O deputado estadual campinense Tovar Correia Lima (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (10/05) que seguirá o deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD/Podemos), tome ele a decisão que tomar em se tratando ao destino político que trilhará em relação às Eleições 2024.

Sigo Romero na decisão que ele tomar“, enfatizou Tovar.

A declaração do parlamentar veio após vazamento de um áudio através do qual Tovar teria, supostamente, revelado que a candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB), em 2022, teria sido “fabricada” e que Romero teria prejudicado o grupo de oposição.

O áudio de Tovar teria sido gravado ainda durante o período de campanha eleitoral para Governo do Estado, em 2022 e, segundo ele, estaria editada e fora de contexto.

Confira o áudio:

Tovar Correia Lima, que cumpre agenda oficial nos Estados Unidos (EUA), disse que o áudio estaria cortado e alterado de modo a dar “uma conotação diferenciada do que está acontecendo“.

Os comentários do parlamentar foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (10/05).

Confira o áudio:

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Audiência do Orçamento Democrático em Cajazeiras levará ações e obras à região

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O governador João Azevêdo (PSB) visita, nesta sexta-feira (10/05), o município de Cajazeiras, localizado no Sertão paraibano, onde inaugura obras nas áreas de infraestrutura e educação e participa do segundo bloco de audiências do Orçamento Democrático Estadual.

A agenda conta com diversas entregas de ações e obras em vários municípios e localidades da região, como em Cachoeira dos Índios, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, São José de Piranhas e Cajazeiras.

O Orçamento Democrático Estadual é um canal de participação cidadã, onde os residentes do Estado são convidados a colaborar com o governo na definição das prioridades de investimento público.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário de Administração, Tibério Limeira (PSB), ressaltou os investimentos do Governo do Estado no desenvolvimento do Sertão.

“São diversas cidades fazendo as entregas, fortalecendo esse laço do governo com a população e mostrando o volume de trabalho que esse governo tem aqui na região de Cajazeiras”, disse.

Confira:

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Bar do Cuscuz é flagrado em operação da Sudema despejando esgoto na orla da Capital

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Uma operação conjunta entre a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Cagepa flagraram, nesta sexta-feira (10/05), o Bar do Cuscuz despejando esgoto no mar da praia do Cabo Branco, na orla de João Pessoa.

A fiscalização denominada de ‘Praia Limpa’, tem por objetivo identificar e coibir ligações clandestinas de esgotos que comprometam a limpeza e qualidade das praias.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcante, deu detalhes das ações e afirmou que caso o estabelecimento não resolva a situação dentro de um prazo estipulado pelo órgão, o equipamento será embargado.

“Nós vamos autuar e dando um prazo para que ele corrija esse lançamento indevido. Se ele não resolver no prazo, nós vamos embargar o empreendimento se for o entendimento comercial”, afirmou.

Ouça:

 

Confira o vídeo:

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