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Site divulga áudio de “conversa sigilosa” de Luciano Cartaxo, Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares

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Assinado pelo jornalista e radialista Wellington Farias, o site PB Agora divulgou nesta quinta-feira (28), áudio de “conversa sigilosa” de Luciano Cartaxo, Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares. Con trecho inaudíveis e diálogos truncados, o próprio site que divulgou a notícia afirma que “não se pode afirmar, categoricamente, que há falcatrua sendo arquitetada pelos gestores”

Confira a publicação

Virou moda gravar-se conversas sigilosas entre gestores públicos, às vezes com clareza total do que estão tramando, outras vezes numa linguagem codificada, o que induz a suspeitas. Fala-se em grana, pagamentos, percentuais de bate-e-volta, melhor via pra grana circular etc etc.

A mais recente delas chegou ao PB Agora e à coluna por intermédio de uma fonte. Trata-se de uma conversa entre o secretário Adalberto Fulgêncio, o prefeito Luciano Cartaxo com participação de Diego Tavares.

Não se pode afirmar, categoricamente, que há falcatrua sendo arquitetada pelos gestores. Mas a conversa (escute o áudio abaixo) sugere alguns questionamentos:

Por que prefeito, tem que “pagar mais para pegar $ 1 milhão”?

Por que na saúde pode ser mais interessante se for 40% e na Emlur for 30%?

Por que a preocupação de escolher o fornecedor pra pagar? E tem que ser um que dê segurança e não seja ficção?

O PB Agora endereçou e-mail à Secom-JP pedindo explicações sobre a conversa. Não obteve resposta, porém.

O assunto entra em pauta porque trata-se de dinheiro público. Assim sendo, é dá conta de todos nós. O leitor escute o áudio ou leia a transcrição e tire suas conclusões .

Uma curiosidade: quem gravou o áudio, com que finalidade e por que vazou?

Transcrição da conversa abaixo

Adalberto: Eu vou conversar essa semana com dois ou três fornecedores. Eu ia para Picuí não vou mais não, porque eu ir para Picuí, sair daqui tarde, fazer uma fala, voltar no outro dia, é melhor ficar aqui, menos exposto.

Adalberto: Inaudível…

Adalberto: incompreensível

Adalberto: Ou Luciano, deixa eu te falar um negócio antes, eu só posso falar isso aqui, vamos falar de dinheiro, é negócio de dinheiro, certo. Eu tenho que falar com você por que tem alguns movimentos, pra gente não ter que falar depois e ficar com medo de tudo. Olha, tem reconhecimento de dívida lá, de algumas empresas, certo, pelo meu orçamento acho que só tem R$ 300 (trezentos) a 400 (quatrocentos) mil na 25 (vinte e cinto).

Luciano: Certo

Adalberto: Mas tem R$ 2 milhões na zero zero, aí o caba queria como foi em 2016, além do que a gente ficava pagando (…trecho incompreensível)…tem ainda Kairós, Kairós deve ter R$ 1 milhão, tô dando um chute aqui. Mas se botar na zero zero tem como pagar. Eu não tenho na 25. Você autorizando isso eu acho que dá pra pegar aí R$ 1 milhão, 1 milhão e meio, tá certo.

Luciano: mas a gente tem que pagar a mais pra poder pegar R$ 1 milhão.

Adalberto: Ah, tá certo, o senhor está certo (….).

Luciano: Tem que ser um que dê pra pagar de R$ 300 a 400 mil

Adalberto: Eu acho que até R$ 2 milhões dá pra pagar, assim na zero zero. De R$ 1 milhão vai tirar R$ 200 mil

Luciano: Tem que ver o custo disso. Por exemplo, tem um negócio desse lá na Emlur, se for para pagar num sei quanto para a Emlur para tirar um negócio menor, se tem uma margem maior de resolutividade aqui, se vai tudo para a zero zero, entendeu, é melhor resolver…. (trecho incompreensível).

Adalberto: Mas na zero zero é aquela história, a Sefin bota no fundo e eu pago pelo fumo.

Diego: Tem que ver quanto é que são os dois, quanto é que chega

Luciano: Mas tem que ter uma negociação, porque se não eu vou pagar lá na Emlur para chegar 30% e se eu fizer na saúde que chega a 40%, é preferível resolver o problema na secretaria saúde que é mais rápido, não tem tanta burocracia.

Adalberto: sim, a Kairós é um cinto de segurança, a gente pode falar. Tem aquele caba do RJ da RTS, lembra, que a gente conhece.

Luciano: por que eu não posso na ficção.

Adalberto: na ficção não tem jeito. Eu quero uma coisa segura, morreu. Ficção só se fala, num tem condições, porque eu não tenho como pagar, eu não vou me trazer um problema não, as peças ficam me chantageando, eu digo meu amigo, faça o que você quiser.

Luciano: reabrir negócio com um povo que é complicado, depois a gente fica aí.

Diego: Não é nem que é complicado, é que tem que pagar o mesmo.

Luciano: mas não pode.

Adalberto: não pode, o que eu estou falando é algo que está lá, uma dívida que foi num sei de quando e que teve processo licitatório, está tudo em ordem, é só pagar e…

Luciano: Aí é o seguinte, o que é que a gente tem que fazer, amanhã, nós três sentar, vocês explicam mais ou menos o que é, porque eu tenho que decidir de tirar de algum canto para fazer isso. Fazendo o serviço ….e tiver uma agilidade, aí você vai resolve, nós vamos botar x aqui e vai passando, isso aí nós vamos fazer um mapinha pra ver até onde a gente pode ir com isso, entendeu, eu acho que daí da pra gente voltar pra essa estratégia nossa.

Clique AQUI e escute o áudio

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Aesa realiza 1º Encontro Regional de Comitês e 2º Simpósio Paraibano de Recursos Hídricos em JP

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Continuam abertas as inscrições para o 1º Encontro Regional de Comitês de Bacias Hidrográficas – Nordeste e 2º Simpósio Paraibano de Recursos Hídricos, que serão realizados entre os dias 27 a 29 de maio em João Pessoa. Os eventos são organizados pelo Governo do Estado, por meio da Agência Executiva e Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), em parceria com o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site aesa.pb.gov.br . Na página da Aesa também é possível baixar os documentos necessários para submissão de trabalhos científicos no simpósio.  Edital, banner e template estão disponíveis no canto superior direito da tela, no menu documentos/editais.

“A primeira edição de um encontro regional de comitês de bacias hidrográficas será em João Pessoa e isso é um orgulho para nós, já que a Paraíba foi escolhida para realizar o evento porque é um dos estados mais avançados na gestão dos recursos hídricos e por ter capacidade de promover um encontro deste porte que discutirá temas importantes”, destacou o diretor de Gestão e Apoio Estratégico da Aesa, Waldemir Fernandes de Azevedo.

O tema escolhido para o 2º Simpósio Paraibano de Recursos Hídricos foi um questionamento: Há água! Como partilhar? “Além de avaliar a disponibilidade hídrica, nós também analisamos a diversidade dos usos da água. A prioridade é o consumo humano, mas quando temos uma quantidade razoável, é importante que consigamos fazer os usos múltiplos destes recursos hídricos para desenvolver a agricultura, a pecuária e gerar renda. A Aesa faz esta gestão de forma compartilhada, com a participação ativa dos comitês”, completou Waldemir Fernandes.
Os eventos serão realizados no auditório do Aram Beach & Convention, localizado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, número 431, no bairro Tambaú, na capital paraibana.

Confira a programação:

Dia 27
8h  Credenciamento
9h Mesa redonda: Fala Comitê – Panorama dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Nordeste.
14h30 Mesa Redonda: Relacionamento do Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco e os comitês das Bacias Receptoras do PISF.
18:00 Abertura do evento com a apresentação “A água que nos une, o clima que nos move”

Dia 28
8h Mesa Redonda – Variabilidade e Mudança Climática
9h Mesa Redonda – Conflitos pelo Uso da Água
10h Mesa Redonda – Alocação Negociada de Água – Processo de Gestão para propiciar os Usos Múltiplos.
14h Mesa Redonda – Águas do Nordeste: Governança, Adaptação e Desenvolvimento.
16h Apresentação: Gestão dos Recursos Hídricos no Estado da Paraíba.

Dia 29
8h Produção do Relatório Final

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Paraíba conquista reconhecimento nacional de área livre da febre aftosa sem vacinação

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A Paraíba obteve o status de área livre da febre aftosa sem vacinação do Ministério da Agricultura e Pesca (Mapa). A Portaria n° 678 de 30 de abril de 2024 entrou em vigor nesta quinta-feira (2) – com a publicação no Diário Oficial da União – proporcionando uma série de benefícios à economia do estado — a partir de agora, por exemplo, os produtores agropecuários terão à disposição novos mercados e a consequente valorização do setor com esse reconhecimento oficial.

A última campanha de vacinação contra a febre aftosa ocorreu de 15 a 30 de abril deste ano, inclusive com a antecipação do início dessa campanha. A antecipação teve como principal objetivo fazer com que a Paraíba alcançasse o status de livre da febre aftosa sem vacinação, atendendo às exigências do Ministério da Agricultura e Pesca (Mapa). Com o pleito da Paraíba atendido junto ao Mapa, o estado não precisará mais realizar a outra etapa de vacinação contra a febre aftosa no mês de novembro.

O secretário de Estado da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Joaquim Hugo Vieira, afirmou que esse reconhecimento oficial é um dia histórico para a Paraíba. “É uma conquista da gestão do governador João Azevêdo, do nosso produtor, mas também de toda a população, que sai ganhando, haja vista que o setor agropecuário é um segmento muito importante na geração de emprego e renda. Seguindo a determinação do governador João Azevêdo, não mediremos esforços para que a Paraíba permaneça com esse status, o de área livre de aftosa sem vacinação”, disse.

A gerente-executiva de Defesa Agropecuária, Girlene Alencar, destacou que a conquista da Paraíba de área livre de aftosa sem vacinação já é responsável por mais investimentos do Governo na agropecuária do estado. “A partir de agora, vamos ficar um ano sem vacinação contra a aftosa. Em maio de 2025, o Ministério da Agricultura e Pesca se reunirá com a Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA) para analisar quais estados permanecerão com esse status”, acrescentou, adiantando uma série de investimentos do Governo do Estado, como a reforma dos escritores de Defesa Agropecuária e aquisição de novos veículos, medidas que atendem às condições necessárias para que a Paraíba siga com o status de área livre da febre aftosa sem vacinação e conquiste também o reconhecimento internacional.

Além da Paraíba, foram reconhecidos nacionalmente como livres da febre aftosa sem vacinação os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

A Portaria proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas nesses estados que tiveram o reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação, entre os quais a Paraíba. Fica proibido também, ainda de acordo com a Portaria, o ingresso e a incorporação de bovinos e bubalinos nos estados, municípios e parte de municípios que compõem as zonas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de febre aftosa sem vacinação oriundos também desses estados, esta etapa só será conquistada se o reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação for obtido em maio de 2025.

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Atuação do programa Mais Médicos na Paraíba poderá ser monitorado por moradores através de painel

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O Ministério da Saúde lançou o painel de monitoramento do programa Mais Médicos. O diretor do Programa da Secretaria de Atenção Primária, Jerzey Timóteo, anunciou a novidade durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) realizada na última semana.

O painel vai oferecer acesso a informações detalhadas sobre o programa, incluindo dados segmentados por região, Unidade Federativa (UF) e município. Na Paraíba, há atualmente 453 profissionais do Mais Médicos atuando em 148 municípios.

Dividida em eixos, a ferramenta oferece um panorama com total de vagas ativas, ocupadas, em ocupação e desocupadas; número de profissionais ativos com recortes de gênero, raça, nacionalidade, faixa etária, tipo de equipe e tipo de território no qual atuam. Também disponibiliza informações sobre a atuação na saúde indígena; vagas ativas nos programas de provimento federal; série histórica; potencial de cobertura; e glossário com os principais termos utilizados.

De acordo com o diretor, além da transparência à sociedade em geral, a disponibilização dos dados é uma estratégia para que estados e municípios possam ganhar perspectiva de planejamento, e – consequentemente – expandir o Mais Médicos em seus territórios ou reposicionar os profissionais em médio e longo prazos.

O painel pode ser acessado na página do programa.

Durante a reunião da CIT, Timóteo apresentou os números atuais, disponíveis no painel. Dos 28 mil médicos alocados, há 25.636 profissionais ativos em 4.566 municípios. Segundo o diretor, a diferença quantitativa é relativa a um processo de reposição de médicos em andamento e à quantidade de profissionais prevista para participar do próximo MAAv – o módulo de acolhimento e avaliação dos médicos intercambistas – em junho.

Cerca de 80% das vagas ocupadas recebem financiamento federal e, em cerca de 20%, há coparticipação por parte dos municípios. Em relação aos territórios, são do Mais Médicos cerca de 60% dos médicos atuando em municípios em vulnerabilidade muito alta. Em locais de vulnerabilidade alta, o percentual de médicos do programa é de 56%. “A gente conclui que o Mais Médicos está onde ele deve estar: nos municípios que mais precisam”, disse o diretor.

Timóteo também mostrou um balanço de ações do programa, entre 2023 e 2024. No período, o número de médicos ativos aumentou 92% em relação a dezembro de 2022; houve acréscimo de 744 municípios participantes; cerca de 16 mil médicos começaram a especialização em medicina de família e comunidade, em 2024; e foram criadas cerca de 1 mil novas vagas para Saúde Indígena, Saúde Prisional e Consultório na Rua e outras 1 mil na Amazônia Legal, com recursos diretos do Ministério da Saúde.

Entre as ações em andamento, o diretor destacou a inclusão de cotas étnico-raciais no Mais Médicos. “Trouxemos coerência ao programa com esse trabalho em conjunto com os ministérios da Igualdade Racial e do Desenvolvimento e mais Conass, Conasems e especialistas. Um grupo de trabalho está concluindo a estruturação, de forma que o próximo edital de adesão de médicos trará essa novidade”.

Além disso, em construção junto com o Ministério da Educação e a Rede UNA-SUS, há estratégias de especializações em Saúde Indígena, em preceptoria, em medicina de família e comunidade, e também novos mestrados e doutorados.

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