A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, na última sexta-feira (24/05), sessão especial para discutir a elaboração de uma nova Lei Orgânica para a Polícia Civil do Estado da Paraíba. O debate proposto pelo deputado Tarcísio Jardim aconteceu no Plenário da Casa de Epitácio Pessoa e contou com a presença de delegados, agentes, escrivães e peritos da Polícia Civil da Paraíba, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte.
O deputado Tarcísio Jardim explicou que o debate em torno dos direitos da categoria se faz necessário mediante a aprovação, com vetos, pelo Presidente da República, da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (Lei 14.735, de 2023), exigindo, desta forma, a discussão de alterações na Lei Orgânica Estadual para que esta seja adequada à Lei Orgânica Nacional.
“A gente precisa debater antes que o texto chegue pronto aqui. A gente não está falando ainda de Lei orgânica, pois estamos esperando a derrubada e a votação dos vetos em Brasília, mas sim do organograma da Polícia Civil, da criação de novos departamentos, das novas diretorias e a gente precisa debater com todas as categorias para que a gente tenha, não só o que seja determinado pela gestão, mas o que determina a lei nacional”, destacou o deputado.
O parlamentar ressaltou a presença de representantes da Polícia Civil de outros estados no debate proposto pelo Poder Legislativo paraibano, demonstrando a união da categoria e o interesse no cumprimento de conquistas e direitos já previstos na Lei Orgânica Nacional. “A gente tem pleitos de que sejam incluídos nesse organograma coisas que já são leis pela diretriz nacional. Convidamos o Sindicato de Pernambuco, o Sindicato do Rio Grande do Norte, para debater essas alterações. A Polícia Civil é um corpo de diversas categorias e essas categorias têm sim que ter acesso ao texto, tem que ter poder opinativo para que chegue a algo que é um marco histórico”, afirmou.
A nova Lei Orgânica da Polícia Civil incluirá novos dispositivos para a categoria, aqui na Paraíba. Entre as reivindicações, destacam-se o pagamento de subsídios para equiparar o salário dos profissionais a outros estados do Nordeste e a identidade de um cargo único, para trazer mais uniformidade para a instituição e desburocratização.
Veja mais: